Sol, açúcar, maquiagem, estresse e poluição podem favorecer a acne

Sol, açúcar, maquiagem, estresse e poluição podem favorecer a acne

Cravos podem virar espinhas, mas o contrário não ocorre, dizem médicas.

Toda espinha necessariamente já foi um cravo algum dia, mas nem todo cravo será uma espinha. Por isso, além de não espremer a acne, é muito importante cuidar da saúde da pele e evitar fatores que favorecem o problema, como sol, açúcar, maquiagem, estresse e poluição.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli e a pediatra Ana Escobar, quem tem poros abertos apresenta mais chance de ter cravos – ou “comedões” – pretos.
As glândulas sebáceas produzem oleosidade que lubrifica a pele e os pelos. Elas estão por todo o corpo, menos na palma das mãos e na planta dos pés.
São ativadas na adolescência, pois precisam da ação dos hormônios androgênicos, fabricados na glândula suprarrenal, nos ovários e nos testículos.
Quando as espinhas persistem na fase adulta, é sinal de que, nesse caso, a acne é uma doença genética da pele. Esses indivíduos têm glândulas sebáceas maiores e, por isso, geram mais sebo independentemente das alterações hormonais.
 Na fase pré-menstrual, também ocorre um aumento da progesterona, hormônio que estimula a glândula sebácea. Isso faz com que a produção de sebo aumente e a pele fique com mais acne.
Pessoas com muitos cravos devem procurar um especialista para tratá-los. A limpeza de pele melhora a estética, mas não garante a cura do problema.
De acordo com a dermatologista, a diferença básica entre os sabonetes de rosto e de corpo é que os primeiros contêm substâncias que controlam a oleosidade. Já os para o corpo não controlam o sebo.
 As médicas explicaram, ainda, as diferenças entre acne e foliculite e como higienizar bem o rosto. A água deve ser fria, e a lavagem não deve passar de duas vezes por dia, para não aumentar as chances do "efeito rebote", ou seja, quando o problema passa momentaneamente, mas depois ressurge pior.
Márcia também disse que, para as mulheres que têm acne e gostam de usar maquiagem, é preciso aplicar produtos sem óleo. Da mesma forma, sabonetes, hidratante e filtros solares devem ser adequados para peles oleosas. Fonte: G1
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Estudo aponta eventos no início do envelhecimento celular

Estudo aponta eventos no início do envelhecimento celular

Cientistas nos EUA fizeram experimentos com leveduras, um tipo de fungo.
Resultado pode ajudar a explicar fatores que influenciam longevidade.

Cientistas do Centro de Pesquisa de Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, nos EUA, publicaram na edição da revista "Nature" desta quarta-feira (21) artigo em que apontam eventos-chave que ocorrem no início do processo de envelhecimento celular, como resultado de uma série de estudos feitos ao longo de dez anos com leveduras – um tipo de fungo.
As pesquisas, coordenadas por Daniel Gottschling e Adam Hughes, podem ajudar para entender melhor como os genes e o meio ambiente, incluindo a restrição calórica na dieta, são capazes de influenciar a longevidade e a incidência de câncer e doenças neurodegenerativas.
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Imagem microscópica da levedura da espécie Saccharomycopsis fodiens. (Foto: B. Schlag-Edler)Imagem microscópica da levedura da espécie 'Saccharomycopsis fodiens' (Foto: B. Schlag-Edler)
Os autores identificaram que a presença de acidez em uma estrutura celular chamada vacúolo, e também o funcionamento das mitocôndrias – "usinas de energia" que atuam na respiração celular – são fundamentais para explicar o processo de envelhecimento.
Os vacúolos são organelas que armazenam líquidos resultantes da nutrição ou da excreção celular, e ficam localizados dentro do citoplasma – parte da célula entre o núcleo e a membrana externa que a delimita. Nos animais, essas função é exercida pelos lisossomos.
Nesses trabalhos, os cientistas descrevem um novo mecanismo que pode ter um paralelo nas células humanas. As pesquisas começaram quando Gottschling e Hughes procuravam nas mitocôndrias a fonte dos danos relacionados à idade.
Normalmente, as mitocôndrias são tubos bonitos e longos, mas, à medida que as células envelhecem, elas se tornam robustas e fragmentadas"
Daniel Gottschling,
autor dos estudos
"Normalmente, as mitocôndrias são tubos bonitos e longos, mas, à medida que as células envelhecem, elas se tornam robustas e fragmentadas", explicou Gottschling, que também é professor associado do Departamento de Ciências do Genoma na Universidade de Washington. Essas mudanças vistas em leveduras também acontecem nos humanos, como em neurônios e células do pâncreas.
O fator responsável por alterar as mitocôndrias e torná-las distorcidas e disfuncionais tem sido um mistério, mas agora os pesquisadores descobriram que mudanças específicas nos vacúolos desencadeiam os problemas nas mitocôndrias.
Os vacúolos têm duas principais tarefas: degradar proteínas e armazenar "blocos de construção" moleculares nas células. Para desempenhar tudo isso, o interior deles é altamente ácido.
No caso das leveduras, o vacúolo se torna menos ácido relativamente cedo em relação ao tempo de vida delas, e essa queda impede o armazenamento de alguns nutrientes. Isso acaba destruindo a fonte de energia das mitocôndrias, fazendo com que elas se rompam.
idosa (Foto: Reprodução)Processo de envelhecimento pode estar 'escondido' nos vacúolos dentro das células(Foto: Reprodução)
Ao impedir essa diminuição na acidez dos vacúolos, a função das mitocôndrias foi preservada e as células das leveduras viveram por mais tempo. O que provoca essa queda de acidez, porém, ainda é desconhecido.
"Ficamos surpresos ao descobrir que era a função de armazenamento, e não de degradação de proteínas pelos vacúolos, que parece causar a disfunção mitocondrial nas células de envelhecimento", disse Hughes.
A descoberta inesperada levou os autores a começarem a investigar os efeitos da restrição calórica – conhecida por prolongar a vida de leveduras, vermes, moscas e mamíferos – sobre a acidez dos vacúolos. Foram consideradas as semelhanças entre a biologia de leveduras e das células humanas.
Os pesquisadores também observaram que as leveduras "mães" tinham uma menor acidez nos vacúolos que as filhas recém-nascidas. Isso poderia ajudar a explicar, ainda, como o simples ato da divisão celular contribui para o envelhecimento. Fonte: G1

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Bronquite

Bronquite

O que é Bronquite?

A bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os pulmões.
A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Já a versão crônica da bronquite necessita de cuidados especiais.

Tipos

A bronquite pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (dura por muito tempo e tem alta recorrência).
A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Já a versão crônica da bronquite necessita de cuidados especiais.

Causas

Bronquite aguda

Bronquite é geralmente causada por vírus. A doença costuma estar acompanhada de uma outra infecção viral respiratória, como gripes e resfriados. No início, ela afeta o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. Às vezes, pode-se contrair uma infecção bacteriana secundária nas vias respiratórias. Isso significa que uma bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus.

Bronquite crônica

O fumo é o principal responsável pelo desenvolvimento da bronquite crônica. Poluição e a emissão de gases tóxicos no meio ambiente ou no ambiente de trabalho também estão entre as prováveis causas. A bronquite crônica é um tipo de Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Fatores de risco

Alguns fatores são considerados de risco por médicos. Segundo eles, eles podem ajudar no desenvolvimento de bronquite. Confira:
  • Fumo: o hábito de fumar pode elevar os riscos de uma pessoa desenvolver tanto a bronquite aguda quanto a crônica
  • Imunidade baixa: este fator de risco costuma ser uma consequência de outra doença aguda, como a gripe, ou ainda de uma condição crônica, como Aids
  • Idade: idosos, crianças pequenas e bebês têm mais riscos de contrair a infecção
  • Exposição a agentes irritantes: as chances de contrair a doença é maior se você trabalha com gases ou outros agentes que possam causar irritação nos pulmões
  • Refluxo gástrico: doenças que causam refluxo gástrico e azia podem aumentar as chances de a pessoa desenvolver bronquite.

 sintomas

Sintomas de Bronquite

Os sintomas da bronquite, tanto aguda quanto crônica, são:
  • Tosse com presença de muco
  • Ronco ou chiado no peito
  • Fadiga
  • Dificuldade para respirar e falta de ar
  • Febre e calafrios
  • Desconforto no peito.
Mesmo após o desaparecimento da bronquite aguda, você ainda pode ter uma tosse seca e incômoda que se estende por várias semanas.
Outros sintomas de bronquite crônica consistem em:
  • Inchaço nos tornozelos, pés e pernas
  • Lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio
  • Infecções respiratórias frequentes, como resfriados ou gripes.

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

Procure um especialista se:
  • Tossir quase todos os dias ou tiver tosse que vai e volta com frequência
  • Estiver tossindo sangue
  • Tiver febre ou calafrios
  • Tiver febre baixa por três dias ou mais
  • Apresentar muco espesso e esverdeado, especialmente se tiver mau cheiro
  • Sentir falta de ar ou dor no peito
  • Se você tiver uma doença crônica subjacente, como doença cardíaca ou pulmonar.

Na consulta médica

No consultório, descreva todos os seus sintomas ao médico. Isso o ajudará a realizar o diagnóstico. Aproveite também para tirar todas as suas dúvidas. Saiba o que o especialista poderá lhe perguntar:
  • Quando os sintomas começaram?
  • Você fica exposto a agentes externos que possam causar irritação ao pulmão?
  • Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
  • Você fuma? Há quanto tempo?
  • Você pratica exercícios físicos? Você tem perda de fôlego?
  • Os sintomas têm atrapalhado sua vida profissional ou suas horas de sono?.

Diagnóstico de Bronquite

Durante os primeiros dias de sintomas, pode ser difícil para o médico determinar a causa. Isso acontece porque os sintomas iniciais da bronquite são muito parecidos com os da gripe. Além de um exame físico tradicional, o especialista poderá solicitar que você realize os seguintes exames:
  • RaioX torácico, onde fica o pulmão
  • Exame de expectoração
  • Testes de funcionamento do pulmão
  • Oximetria do pulso.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Bronquite

Muitos casos de bronquite resolvem-se sozinhos, sem o uso de medicamentos, e os sintomas desaparecem em cerca de duas semanas. Mas algumas vezes o médico poderá lhe prescrever alguns remédios específicos, como:
  • Antibióticos, em caso de infecção bacteriana, apesar de a maioria das bronquites serem causadas por vírus
  • Xaropes para tosse
  • Antialérgicos, medicamentos para asma ou outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) também podem ser receitados caso o paciente apresente alguma dessas condições.
Se os sintomas da bronquite não desaparecerem, seu médico pode prescrever a você um inalador para abrir as vias respiratórias, caso você esteja com chiado no peito.

Medicamentos para Bronquite

Os medicamentos mais usados para o tratamento de bronquite são:
  • Acebrofilina
  • Acetilcisteina
  • Aires
  • Aerolin
  • Aminofilina
  • Amoxicilina + Clavulanato de Potássio
  • Antux
  • Ares
  • Asmofen
  • Astro
  • Atrovent
  • Azitromicina
  • Bactrim
  • Bisolvon
  • Broncho-Vaxom
  • Bacteracin e Bacteracin-F
  • Bamifix
  • Betatrinta
  • Bricanyl
  • Brometo de Ipratrópio
  • Bromidrato de Fenoterol
  • Clavulin
  • Clindamicina
  • Cefanaxil
  • Claritromicina
  • Clindamin-C
  • Clocef
  • Diprospan
  • Duoflam
  • Flanax
  • Fluimucil
  • Fenergan Expectorante
  • Fluimucil (xarope)
  • Fluitoss
  • Foraseq
  • Franol
  • Ipratropio
  • Leucogen
  • Levofloxacino
  • Loxonin
  • Meticorten
  • Mucosolvan
  • Novamox 2x
  • Predsim
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Algumas medidas podem ajudar o paciente a lidar melhor com a doença, podendo lhes trazer alívio também. Veja:
  • Não fume
  • Beba bastante líquido
  • Repouse
  • Faço uso de medicamentos que não precisam de receita médica em caso de febre
  • Use um umidificador ou vaporizador no banheiro.

Complicações possíveis

Tanto a bronquite aguda quanto a crônica podem originar uma pneumonia. Se você sofre de bronquite crônica, tem mais chances de apresentar infecções respiratórias recorrentes. Você também pode desenvolver:
  • Enfisema
  • Insuficiência cardíaca no lado direito
  • Hipertensão pulmonar.

Expectativas

Na bronquite aguda, os sintomas costumam desaparecer de sete a dez dias. Entretanto, uma tosse seca e cortada pode se arrastar por vários meses.
A chance de recuperação é muito baixa em pessoas com bronquite crônica avançada, por isso a detecção e o tratamento precoces, combinados com a interrupção do hábito de fumar, melhoram significantemente a chance de um excelente resultado no tratamento.

 prevenção

Prevenção

Algumas medidas podem prevenir a ocorrência de bronquite. Conheça e previna-se:
  • Não fume
  • Tome a vacina contra a gripe e a vacina pneumocócica anualmente
  • Reduza sua exposição à poluição do ar e a agentes químicos que possam causar irritação aos pulmões
  • Lave as mãos frequentemente a fim de evitar a disseminação de vírus e de outras infecções.

 fontes e referências

  • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
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