[Video] Moscas Volantes

[Video] Moscas Volantes




A percepção de pequenas manchas ou nuvens movimentando-se dentro do campo de visão constituem as chamadas “moscas volantes”. Geralmente são vistas quando se olha para um fundo claro, como uma parede branca ou um céu azul. Na realidade, as moscas volantes são minúsculos grumos de gel ou células dentro docorpo vítreo, o fluido gelatinoso, que preenche o interior do olho.
Estes objetos dão a impressão de estar diante do olho, mas de fato estão flutuando lá dentro. O que se vê são as sombras projetadas sobre a retina, a camada do fundo de olho que percebe a luz e envia o estímulo luminoso até o cérebro. As moscas volantes podem assumir formas diversas, como pequenos pontos, círculos, linhas, nuvens ou teias de aranha.

O que causa as moscas volantes?
Uma causa comum de moscas volantes é o descolamento do vítreo posterior, o qual pode ocorrer como um processo degenerativo relacionado ao envelhecimento.O processo resulta do espessamento ou contração do gel vítreo, formando grumos ou filamentos dentro do olho. Ao se afastar da parede posterior do olho, o gel vítreo provoca o que conhecemos como descolamento do vítreo posterior.
O Descolamento do vítreo posterior ocorre com maior freqüência nas pessoas míopes, nos pacientes submetidos à cirurgia de catarata ou à aplicação de laser YAG após cirurgia de catarata, e naqueles que sofreram algum tipo de inflamação ocular.

As moscas volantes são graves?
As “moscas volantes” tornam-se mais freqüentes à medida que envelhecemos. O aparecimento de moscas volantes pode causar uma certa apreensão, sobretudo se surgem de repente, entretanto nem todas as moscas volantes são graves. Se o processo se limitar ao vítreo, as moscas volantes podem atrapalhar a clareza da visão, o que pode ser bastante desconfortável, especialmente quando se está lendo, mas não ocasionarão nenhum problema de maior gravidade. Nestes casos, movimentar os olhos, olhando para cima e para baixo, pode ajudar a afastar as moscas volantes do campo de visão que, com o passar do tempo, deixarão de ser tão perceptíveis.
O que preocupa no aparecimento das moscas volantes é a possibilidade de ocorrer uma rasgadura da retina.  Em muitos casos a rasgadura da retina é acompanhada de sangramento para dentro da cavidade vítrea, perceptível sob a forma de moscas volantes ou turvação da visão.
Um buraco na retina é uma condição extremamente grave, já que pode evoluir para um descolamento de retina. A percepção de mosca volante, mesmo que única, de clarões no campo de visão ou a perda da visão lateral devem ser investigadas o mais rápido possível através de um exame com o oftalmologista.
Descolamento vítreo posterior (DVP)Ultrassom- opacidades vítreas e DVP
Este exame, chamado de mapeamento de retina,  requer a  dilatação da pupila, o que poderá dificultar ou impedir as atividades cotidianas por algumas horas. O oftalmologista observará com cuidado o vítreo, a retina e principalmente a parte mais periférica da retina, procurando eventuais lesões que o descolamento do vítreo posterior (DVP), possa ter causado à retina.
Além do mapeamento de retina, a avaliação do vítreo e da retina poderá ser complementada por meio da ultrassonografia ocular, um exame não invasivo, de grande importância no estudo desta condição.
Rasgadura da retinaDescolamento de retina

O que causa clarões de luz?
Clarões de luz ou relâmpagos podem ser vistos quando o gel vítreo traciona a retina. É a mesma sensação de “ver estrelas”, experimentada quando se aperta o olho. O aparecimento súbito de clarões de luz é um sintoma que deve ser investigado imediatamente, devido ao risco de que alguma lesão da retina possa ocorrer.

O que pode ser feito com as moscas volantes?
Em geral, as moscas volantes não necessitam tratamento. Algumas delas podem permanecer no campo de visão, porém muitas diminuem ou desaparecem com o tempo, deixando de incomodar. Nos casos de opacidades densas, causando grande desconforto ou comprometimento da visão, a remoção das opacidades vítreas por meio de procedimento cirúrgico (vitrectomia via pars plana), pode ser considerada.
Também, nos casos em que o descolamento do vítreo vier a causar alguma lesão da retina, o oftalmologista orientará o tratamento que poderá consistir na aplicação de laser para bloqueio da lesão. Nas situações de maior gravidade, que tenham evoluído para um descolamento de retina, o tratamento possivelmente será uma cirurgia a ser realizada o mais rápido possível para evitar um maior comprometimento da visão.

Enxaqueca

Algumas pessoas observam clarões de luz na forma de linhas recortadas ou “ondas de calor” em ambos os olhos, que podem durar de 10 a 20 minutos. Este tipo de clarão é habitualmente causado por um espasmo ou uma contração dos vasos sanguíneos do cérebro, não sendo portanto de origem ocular.
Se os clarões forem acompanhados por dor de cabeça, tem-se uma condição conhecida como enxaqueca. Porém, linhas recortadas ou “ondas de calor” podem ocorrer sem dor de cabeça. Neste caso, os clarões de luz são chamados de enxaqueca oftálmica, ou enxaqueca sem dor de cabeça.




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Veja como praticar o pompoar aumenta o prazer durante o sexo

Veja como praticar o pompoar aumenta o prazer durante o sexo




pompoar ensina mulheres a controlar os músculos vaginais e aumentar o prazer da relação. Trata-se de um método antigo e que até hoje possui diversos adeptos graças a sua grande eficiência.

Para aprendê-lo não é necessário jogar bolinhas com a vagina como nos shows de pompoarismo tailandês: alguns exercícios simples já podem ser suficientes para adicionar mais prazer à vida sexual.
                                            Pompoarismo exercita os músculos da vagina e aumenta o prazer durante o sexo.

Técnica de pompoar pode ajudar a vida sexual

Esse método asiático para exercitar os músculos da vagina e aumentar o prazer do sexo é praticado há mais de 3 mil anos. Ele nasceu na Índia, sendo aperfeiçoado no Japão e na Tailândia. É conhecido como pompoarismo.

A técnica de pompoar consiste em contrair os músculos vaginais durante a penetração, permitindo com eles massagear o pênis e levar o homem a um melhor orgasmo. Ela envolve diversas ações, como apertar, puxar, empurrar, torcer e alongar. Para chegar lá é preciso tonificar os músculos do assoalho pélvico e aumentar sua sensibilidade.

Depois de aprender esse método e reforçar os músculos do assoalho pélvico é possível sentir umprazer incrível executando essas ações. Quanto mais fortes seus músculos se tornam, maior será a intensidade do prazer que a mulher vai sentir.

O fortalecimento desses músculos também pode trazer outros benefícios para a saúde da mulher. Um estudo da Universidade de Queen, no Canadá, indica que exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico durante e após a gravidez são eficazes para a diminuição da incontinência urinária após o parto.

Como praticar o pompoarismo

Para fortalecer os músculos vaginais é preciso exercitá-los todos os dias na manhã e na noite, e fazer pelo menos três conjuntos de 15 a 20 repetições de exercícios. Os resultados costumam ser notados já nas primeiras semanas. Veja como fazer.

Sente-se em uma cadeira com as mãos apoiadas na perna. Mantenha os pés paralelos e contraia os músculos vaginais, conte até três e relaxe. A cada dia, aumente gradualmente o tempo de contração para alcançar a contagem de dez. Nessa mesma posição, relaxe os músculos da vagina rapidamente. Para manter o ritmo, tente acompanhar uma respiração rápida.

Agora deite-se na cama e mantenha as pernas separadas e inclinadas. Coloque um dedo em sua vagina e aperte até sentir uma pressão – introduza dois dedos se não sentir com apenas um. Quanto mais pressão os músculos receberem, mais fortalecidos estarão.

Por fim, deite em um tapete de yoga e deixe os braços ao longo do corpo e as pernas dobradas. Agora contraia os glúteos e levante lentamente os quadris. Retorne lentamente à posição inicial e relaxe os glúteos. Na posição anterior, contraia o ânus três vezes sem relaxar. Será notada uma ligeira contração, seguida por uma mais forte.

Não é apenas para as mulheres

O pompoarismo não é apenas para as mulheres, já que uma técnica semelhante pode ser utilizada em homens. Esse método foi criado pelo orientador sexual Carlos Kadosh, especialista em sexualidade. Conhecido como “Método Kadosh”, ele é constituído por sete etapas e tem como objetivo o aumento de testosterona a partir de hábitos e práticas elaboradas.

Entre os preceitos básicos do Método Kadosh estão uma alimentação saudável, exercícios físicos e a prática do pompoarismo masculino, que ajuda a melhorar o desempenho sexual – ativa circulação e fortalece os músculos da pelve, em especial da musculatura ligada à ereção.





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Seu filho é viciado em drogas? Saiba como agir nesses casos

Seu filho é viciado em drogas? Saiba como agir nesses casos




Seu filho apresenta alterações abruptas de humor, fica agressivo repentinamente ou busca incessantemente por dinheiro sem justificar o uso? Comece a prestar atenção, pois ele pode estar viciado em drogas. Além disso, o consumo excessivo de álcool e cigarro podem ser as portas para a entrada de outras substâncias.

De acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito em 2013 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo menos 28 milhões de brasileiros têm algum familiar dependente químico. A partir de tais resultados, os pesquisadores apontaram que 5,7% da população sofre com vícios, número que representa mais de 8 milhões de pessoas.

Veja como identificar os sinais de dependência química e como agir para reverter a situação do seu filho.

Como reconhecer o envolvimento com drogas

De acordo com a a psicóloga Silvana Hartmann, os sinais do dependente químico podem variar pelo tipo de droga que está sendo usada, mas em geral, os pais devem estar atentos a alterações abruptas de comportamento, mudanças repentinas de humor e agressividade, por exemplo.

Ainda, a profissional alerta sobre o uso do álcool, substância de fácil acesso, que atua sobre o sistema nervoso central, mas se apresenta comumente banalizada e negligenciada quanto aos efeitos nocivos que o consumo abusivo pode acarretar. Por isso, observe se seu filho tem hálito de álcool ou roupas com cheiro frequente de cigarro.

Uma das características do dependente químico é o modo descontrolado para lidar com as finanças pessoais. Geralmente, gastam seu dinheiro muito rápido, pedem emprestado quantias altas e até mesmo vendem pertences, pois precisam de capital.

 

Filho viciado em drogas: o que fazer?  

Segundo Silvana, cada caso deve ser pensando com calma e cuidado para haja sintonia entre a postura dos pais antes de iniciar qualquer tipo de abordagem. “É importante buscar manter-se compreensivo, com atitudes firmes e coerentes”, orienta.

“Ao cobrar uma modificação da postura dos filhos frente às drogas, é necessário ter clareza do papel dos pais como responsáveis por impor limites e proporcionar orientação”, indica a profissional.

Além disso, Silvana diz que sentimentos de culpa, fracasso e medo frente ao futuro do filho podem ser comuns nessas situações. Entretanto, afirma que procurar demonstrar a preocupação que se sente como provedor de cuidado é fundamental para abordar o assunto com franqueza com os filhos.   

Para a psicóloga, é importante que os pais evitem a agressividade, pois isso pode afastar e diminuir o vínculo com os filhos. Segundo a psicóloga, o ideal é se aproximar em uma postura de compreensão, o que pode fortalecer os laços de confiança e também facilitar o processo de crise vivenciada.

Nestas situações, Silvana destaca que é preciso entender que a busca por ajuda não é sinônimo de fracasso ou de que não se consegue dar conta dos problemas sozinho.

“Os profissionais de saúde mental, como o psicólogo e o psiquiatra estão disponíveis para auxiliar nesta jornada, através de orientação, técnicas de tratamento e ética. Busque por profissionais referenciados, que lhe tragam confiança para melhor atender os problemas que surgem”, aconselha.

Locais como os Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS AD) e os Narcóticos Anônimos (NA) podem ser a chave para você auxiliar seu filho viciado em drogas. Se o caso for muito grave, não hesite em buscar uma clínica de reabilitação.





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Absorventes internos: saiba quais são os cuidados ao usar

Absorventes internos: saiba quais são os cuidados ao usar




Você pode se sentir nervosa em usar absorventes internos pela primeira vez. Isso é bastante normal, especialmente se tiver quaisquer dúvidas sobre eles. A boa notícia é que quando usados corretamente não há qualquer risco, embora seja importante cuidar na escolha do tamanho e do tipo de produto.

Como escolher absorventes internos

Absorventes internos são produtos utilizados para absorver o fluxo menstrual. Eles são feitos de algodão macio em uma forma do tipo cilindro, de modo que podem ser facilmente inseridos na abertura da vagina. Desse modo eles retêm o fluxo menstrual.
É importante cuidar na escolha do tamanho e do tipo de de absorvente interno

Há muitos tipos diferentes disponíveis no mercado. Todos são feitos de algodão, rayon ou uma combinação desses dois materiais, e podem ter um aplicador de papelão, plástico extensível ou então a possibilidade de inseri-lo diretamente com as mãos.

Ao escolher é preciso verificar a quantidade de líquido que conseguem absorver. Por isso, são nomeados e classificados conforme a capacidade de absorção. Acontece que esse método não é para todas, já que possui seus prós e contras.

A maioria das mulheres acha que é extremamente difícil participar em atividades esportivas e na piscina durante a sua menstruação. Pois esse tipo de absorvente dá essa liberdade a elas,permitindo esportes como a natação.

Além disso, a mulher é livre para vestir qualquer tipo de roupa durante a menstruação e também evita os odores do fluxo. Eles também são uma boa opção quando se trata do ponto de vista higiênico. Isso porque o sangue menstrual não entra em contato com a pele ao redor da área pubiana.

No entanto, há certas desvantagens. Inseri-lo na vagina pode ser um pouco inconveniente para muitas – e por isso algumas acabam desistindo. É preciso prática para fazer isso corretamente, até porque quando usado da maneira errada ele é capaz de afetar sua saúde.

Uso correto é fundamental

Para não ter qualquer comprometimento de saúde ao usar absorventes internos são necessários determinados cuidados. Por exemplo, lave as mãos antes de inserir o tampão e também se certifique que a corda está firmemente ligada ao absorvente – para isso dê um pequeno puxão.

Além disso, altere o absorvente várias vezes ao dia, pelo menos a cada 4 a 8 horas – jamais ultrapasse esse limite. Essa precaução pode ser fundamental para evitar uma condição conhecida como Síndrome do Choque Tóxico, onde bactérias liberam toxinas na corrente sanguínea.

Essas toxinas causam inflamação e são capazes de interferir nos processos que regulam a pressão sanguínea – fazendo-a cair a um nível perigosamente baixo. Como consequência é possível ocorrer insuficiência de múltiplos órgãos, geralmente o rim. As bactérias ainda podem atacar tecidos, inclusive a pele, músculos e órgãos – levando à morte.

De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, uma ou duas mulheres em cada 100 mil apresenta a doença anualmente. Cerca de 40% delas são adolescentes, cujos corpos não construíram anticorpos para as toxinas.


Além disso, pesquisadores da Universidad Nacional de La Plata, na Argentina indicam que certos produtos feitos de algodão, como alguns dos absorventes internos, podem conter uma substância cancerígena, chamada glifosato. Esse é um tipo de agrotóxico comum em plantações de algodão e que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode ter uma ação cancerígena no corpo humano.




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Fotos de jovens com suas bolsas de colostomia bombam na web

Fotos de jovens com suas bolsas de colostomia bombam na web




Imagem da bolsa que recolhe dejetos corporais foi vista por mais de 2,7 milhões de internautas no Facebook.


Um estudante britânico de 20 anos está fazendo sucesso na internet após divulgar uma foto de si mesmo com sua bolsa de colostomia.
Luke Bennett divulgou sua foto para ajudar outras pessoas que tenham que passar pela mesma cirurgia

A imagem foi vista por mais de 2,7 milhões de pessoas no Facebook. A bolsa é um contêiner externo conectado ao aparelho digestivo para recolher os dejetos corporais.
Luke Bennett foi diagnosticado com uma colite ulcerosa há quatro anos. A inflamação crônica do cólon causa dores, sangramentos e diarreias, além de uma série de outros problemas.
"Não sabia muito sobre a doença, a não ser que meu tio e meu primo sofriam dela", diz Bennett.
No primeiro ano, ele quase não teve sintomas. No entanto, uma crise em 2012 o deixou hospitalizado por cinco dias. Nenhum dos medicamentos dados a ele surtiu efeito.
"Sabia que iam ter de me operar em algum momento, então, decidi fazer o quanto antes", explica o rapaz.
"A vida nem sempre é legal com a gente, e, para mim, a decisão era entre fazer a cirurgia e viver com uma bolsa ou seguir doente até precisar fazer uma operação com urgência no futuro."

'Outra parte de mim'

Há seis semanas, os médicos retiraram o cólon de Bennett, que agora depende da bolsa para evacuar. "Nas primeiras duas ou três semanas depois da operação, sentia muita dor, mas nada comparável ao que tinha sofrido antes." Ele diz ter aprendido a viver com a bolsa - é necessário trocá-la a cada um ou dois dias e esvaziá-la três vezes ao dia - e que isso não é tão ruim quanto imaginava. "É só uma outra parte de mim que tenho que aprender a aceitar", afirma. A única coisa que não pode fazer até se recuperar completamente da cirurgia é levantar muito peso. "Não é o fim do mundo", diz Bennett, que estuda Direito na Universidade de Swansea, no Reino Unido.

Sem medo

Não é a primeira vez que uma foto de um jovem com a bolsa de colostomia causa sensação nas redes sociais. No ano passado, a jovem britânica Bethany Townsend, que sofre da doença de Crohn, publicou fotos tiradas nas férias em que aparecia de biquíni .
As fotos de Townsend foram vistas e compartilhadas milhões de vezes e foram parar no site de uma ONG que dá apoio a pacientes com colite ulcerosa e doença de Crohn. Ao ver as fotos da jovem, Bennett resolveu divulgar sua foto, feita depois da operação para mostrar a amigos e familiares como estava, no mesmo site, para ajudar outros como ele e Townsend. Segundo Bennett, seria uma forma de preparar pessoas que foram informadas de que terão de fazer a operação. Agora, a imagem já foi vista por milhões de pessoas, o que Bennet considera uma "loucura". "Estou muito feliz pela reação das pessoas", afirma. Dan McLean, da ONG Crohn e Colite Reino Unido, considera que o rapaz servirá de "inspiração" para os dez mil jovens britânicos que são diagnosticados com a doença a cada ano.






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Com fobia, jovem morre após 2 meses sem ir ao banheiro

Com fobia, jovem morre após 2 meses sem ir ao banheiro




Caso raro aconteceu em 2013, mas agora vem sendo investigado por médicos.

Uma adolescente de 16 anos da cidade de Cornwall, na Inglaterra, morreu após não conseguir ir ao banheiro por 8 semanas. As informações são do jornal The Independent.
Emily Titterington entrou em colapso em decorrência de um ataque cardíaco em sua casa depois de ter ficado cerca de dois meses sem movimentar seu intestino. O caso aconteceu em fevereiro de 2013, mas recentemente ganhou destaque na imprensa internacional e vem sendo investigado desde então.
Durante a investigação, testemunhas contaram que a jovem sofria de uma espécie de fobias de banheiros, o que a fazia evitar o local. Por conta disso, o intestino dela ficou tão grande que causou uma cavidade em seu peito, o que comprimiu e deslocou alguns de seus órgãos.
De acordo com o jornal, Emily apresentava um histórico de problemas com estômago e se recusava a passar por tratamentos de saúde. A mãe da jovem, Geraldine Titterington, afirmou que a filha ficava muito ansiosa ao se consultar com médicos e ir a hospitais, segundo a BBC.
Dr. Alistair James, médico da adolescente, disse que prescreveu laxantes à garota, mas que não teve oportunidade de examinar seu abdômen. "Sua morte poderia ter sido evitada com o tratamento apropriado", comentou ele em inquérito. Outro profissional de saúde afirmou ser extremamente raro uma pessoa morrer de constipação.





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É possível 'pegar' meningite por espirro? Veja 18 respostas

É possível 'pegar' meningite por espirro? Veja 18 respostas




Dez morreram no RS por causa da doença. Saiba os sintomas, como se prevenir, tratar e lidar com parentes com meningite.

No Rio Grande do Sul, 10 pessoas morreram por conta da meningite neste ano, número maior que as três mortes ocorridas em 2014 no mesmo período, e a quantidade de casos também é mais alta. O surto levou a uma grande procura por vacinas na região. Muito se fala sobre os perigos da doença, mas você realmente sabe o que ela é? Afinal, todos os tipos são tão graves e merecem isolamento? Tire essas e outras dúvidas com as respostas do infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp)/Botucatu; e das pediatras Lélia Nogueira Rodrigues Margarido e Danyelle Oliveira Toledo, e do neurologista Sinesio Grace Duarte, professores da Universidade de Franca (Unifran).

Meningite é uma inflamação?

É a inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e outras estruturas do sistema nervoso central. Essa inflamação pode ser causada por agentes químicos, físicos e principalmente infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e protozoários. Segundo o site do Ministério da Saúde, as meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido à capacidade de ocasionar surtos, e no caso da bacteriana, à gravidade dos casos.

Pode matar, sim

“Os dois principais diferenciais são apresentação clínica do quadro e gravidade. Dependendo do agente, a doença pode se manifestar em uma forma mais ou menos evidente e com maior ou menor taxa de mortalidade e sequelas”, disse o infectologista Barbosa. “As virais  têm curso mais benigno, enquanto as  bacterianas são mais graves. As causadas por fungos ou parasitas são mais crônicas”, acrescentaram os professores da Unifran.

Como a meningite é transmitida?

A transmissão da meningite depende do agente infeccioso. Segundo o infectologista Barbosa, contato com secreção nasal e espirros são fonte de possível contaminação por meningococo, hemófilo e alguns vírus, como o enterovírus. Otites, sinusites e outras infecções bacterianas de cabeça e pescoço podem favorecer, pela proximidade, a migração de bactérias para o sistema nervoso central, especialmente o pneumococo. Infecções generalizadas podem levar bactérias para as meninges, como no caso do pneumococo. Infecções bacterianas, fúngicas e virais também podem migrar para o sistema nervoso central, como nos casos da meningite tuberculosa, herpética ou criptocócica. Traumas ou cirurgias de crânio podem favorecer a infecção local. “A transmissão fecal-oral é de grande importância para a meningite viral, em infecções por enterovírus”, citou o site do Ministério da Saúde.

Meningite meningocócica é contagiosa até por espirros

A meningite meningocócica, infecção causada por uma bactéria chamada Neisseria meningitidis ou meningococo, é mais conhecida por dois motivos, como informou o infectologista Barbosa. O primeiro deles é a facilidade de transmissão, já que pequenas quantidades de secreção nasal ou espirros podem ser altamente contagiosos, principalmente em ambientes fechados, como salas de aulas, creches e transporte público em que haja contato próximo entre as pessoas. O outro é a gravidade da doença, já que a meningite meningocócica por si só já é muito grave para o sistema nervoso central, mas também pode ainda vir acompanhada da forma disseminada da infecção, chamada de meningococcemia, situação em que a bactéria se espalha pelo corpo (septicemia), com alto índice de mortalidade. “É uma doença de evolução rápida e com alta letalidade, que varia de 7% até 70%. Mesmo em países com assistência médica adequada, a meningococcemia pode ter uma letalidade de até 40%. Geralmente, acomete crianças e adultos jovens, mas em situações epidêmicas, a doença pode atingir pessoas de todas as faixas etárias”, relatam os médicos da Unifran.

Crianças são mais suscetíveis

“O grupo etário mais vulnerável são as crianças menores de 5 anos, porém as crianças menores de 1 ano e os indivíduos maiores de 60 anos são mais susceptíveis à doença. Os indivíduos portadores de quadros crônicos ou doenças imunossupressoras, como síndrome nefrótica, asplenia anatômica ou funcional, insuficiência renal crônica, diabetes mellitus, infecção pelo HIV, também possuem maior susceptibilidade de adoecer”, informou o site do Ministério da Saúde.
Febre, dor na nuca e alteração da consciência são os três sintomas mais frequentes.
“São três os sintomas mais frequentes: febre, sinais meníngeos (como rigidez de nuca e outros achados no exame físico) e alteração do nível de consciência, mas a ausência de um desses elementos não exclui a possibilidade do diagnóstico”, disse o infectologista Barbosa. Além disso, o paciente pode apresentar dor de cabeça, convulsões, fotofobia, náuseas, vômitos, sonolência e falta de apetite. “Os sintomas variam muito de intensidade dependendo do agente infeccioso relacionado e do status imunológico do paciente”, comentou o infectologista Barbosa.

Tosse e diarreia também são sintomas de meningite?

“Tosse e diarreia podem ser sintomas concomitantes (simultâneos), mas não são específicos de meningite”, esclareceu o médico Barbosa.

Meningite causa manchas na pele ? Em quais casos?

As manchas de pele, também conhecidas como púrpuras ou equimoses, estão presentes quando há disseminação sistêmica do agente infeccioso, principalmente relacionada à meningococcemia, situação em que a bactéria Neisseria meningitidis se espalha pelo corpo (septicemia), com alto índice de mortalidade, como informou Barbosa.

Dor e rigidez na nuca são realmente sinais da doença?

A rigidez e dor na região da nuca, também descrita como pescoço rígido, são sinais muito sugestivos de meningite quando associados aos outros sintomas relacionados, como febre e alteração do nível de consciência. “Isso acontece porque as meninges estão muito inflamadas e a inflamação gera aumento dos mediadores da dor, e limitação do movimento”, explicou o infectologista Barbosa.

Qual é a proporção de mortes em casos de meningite? Quais casos têm maior risco de morte?

A mortalidade depende basicamente do agente causador e da resposta imune do paciente, além da precocidade do diagnóstico e tratamento. Algumas infecções virais extremamente comuns, como as causadas por enterovírus, geralmente são autolimitadas e com baixíssima mortalidade. Já na meningite meningocócica com meningococcemia, a taxa de mortes pode ultrapassar 40%, como informou o médico Barbosa.

Como é o tratamento da meningite? A escolha do medicamento e o tempo de tratamento dependem do agente causador da meningite. “Em infecções virais leves, ela pode ser autolimitada. Em casos de meningite herpética, se usa o aciclovir. As meningites bacterianas são sempre tratadas com antibióticos endovenosos específicos, com a penicilina ou ceftriaxona. Já nas meningites fúngicas, devem ser prescritas drogas antifúngicas”, listou o infectologista Barbosa.
Quais sequelas a meningite pode deixar? As possíveis sequelas são muitas, como cegueira, surdez, déficits cognitivos e/ou motores. “Isso acontece por lesão direta ou indireta do agente infeccioso no sistema nervoso central. As meningites pneumocócica, meningocócica e criptocócica estão entre as mais relacionadas com sequelas”, comentou Barbosa.
 Quem toma as vacinas está 100% imunizado? Nenhuma vacina oferece 100% de proteção, pois depende da competência do sistema imune da pessoa para a fabricação dos anticorpos. Há o fato também que algumas vacinas protegem somente contra alguns subtipos do agente causador da infecção. “Porém, se uma grande quantidade de pessoas for vacinada, todos ganham, pois o agente infeccioso não consegue circular, já que a maioria estará imunizada”, comentou o infectologista Barbosa.
O que fazer em caso de suspeita da doença? Deve-se procurar o mais rápido possível o atendimento médico como em um pronto-socorro. Não adie a consulta, pois a precocidade do diagnóstico melhora o prognóstico.
O que caracteriza uma epidemia de meningite? “A definição é técnica e se baseia em um aumento extraordinário de casos subitamente, muito acima do esperado para o período. Cada agente causador de meningite tem uma definição distinta, portanto”, esclareceu Barbosa.
Se uma pessoa da família está com meningite, deve ficar isolada? A necessidade de isolamento depende de qual é o agente causador da doença, devendo partir da orientação do médico  ou da equipe de saúde responsável. “Em geral as meningites pelo meningococo e hemófilo merecem isolamento até a erradicação da bactéria no paciente. Outras causas como tuberculose e algumas infecções virais podem requerer isolamento. Como as meningites são de notificação compulsória, o sistema de vigilância epidemiológica local tem acesso ao reporte do caso e inicia uma busca aos contactantes (pessoas que tiveram contato com o doente). Em caso de necessidade, esses contactantes recebem medicação como profilaxia”, explicou Barbosa.






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