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Como funciona o prazo de validade dos alimentos?

Como funciona o prazo de validade dos alimentos?



O que determina em quanto tempo o alimento deve ser consumido com segurança, ou seja, antes de causar problema de saúde ou ter seu gosto ou textura alterados, são os chamados "testes de vida de prateleira".
Este estudo, que é feito em laboratório e a partir de pequenas amostras do produto, avalia sob que condições e em quanto tempo ele se deteriorará. Os testes são feitos em um ambiente com temperatura e umidade controladas, e as amostras são checadas regularmente.
Os pesquisadores não levam em conta apenas se a quantidade de microrganismos presentes ao longo do tempo está dentro do limite estabelecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Aspecto, aroma, sabor e cor também são analisados.
Geralmente, os laboratórios já têm uma ideia da validade de determinado alimento utilizando como base produtos semelhantes, como o de um concorrente. O que eles precisam fazer é checar, através desses testes, se a "previsão" é realmente verdadeira.
"Mas nem sempre isso acontece, porque o uso da matéria-prima pode causar grande variação no resultado", explica Roger Barbosa, coordenador do curso de Engenharia de Alimentos da Unesp.

Durante os testes, os produtos não-refrigerados são submetidos à temperatura mais alta que a registrada na cidade mais quente em que eles serão vendidos, por exemplo. Isso ajuda o fabricante a ter uma ideia de como o seu produto se comportará em condições extremas.
No caso de produtos refrigerados, o prazo será calculado tendo como base a exposição em uma prateleira de supermercado com uma temperatura já pré-determinada", diz Barbosa.

E pode comer algo vencido?

A verdade é que os prazos de validade são determinados com uma certa margem de segurança. Isso significa que, se o resultado da análise de um produto der que o prazo é de três meses e 10 dias, por exemplo, a data passada para o consumidor será de três meses.
Então, isso significa que podemos comer alimentos vencido? Bom, os especialistas dizem que não.
Depois do prazo, não é mais possível garantir a integridade do alimento, mesmo que seja apenas um dia depois da data. Assim, não recomendamos o consumo
Roger Barbosa
E quando falamos de integridade, não significa apenas que ele fará mal. Em alguns casos, ele ainda mantém-se dentro dos limites permitidos de microrganismos, mas sua textura já não é a mesma.
Resumindo, a data de validade aponta em quanto tempo "determinado produto vai chegar aos seus limites de excelência de qualidade", como diz o Conselho Nacional de Defesa de Recursos dos EUA.

Alimento vencido no supermercado

De acordo com o site do Idec (Instituto Brasileiro de Desfesa do Consumidor), o Código de Defesa do Consumidor mostra que, quando algum alimento está com o prazo de validade vencido --ou alterado, adulterado, falsificado ou fraudado-- o fornecedor passa a ser o responsável por ressarcir o consumidor, devolvendo o dinheiro ou substituindo o produto por outro dentro do prazo de validade.
Se o problema não for visível de imediato (por exemplo, o consumidor compra um alimento embalado e somente quando abre a embalagem percebe que está estragado), o prazo para reclamação tem início na data em que o consumidor detectar o problema.
Vale lembrar também que o consumo de um alimento vencido, mesmo que há apenas um dia, isenta o fabricante de qualquer responsabilidade.
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É realmente possível morrer de susto?

É realmente possível morrer de susto?



"Ei, você quase me matou de susto!". Quantas vezes você já disse (ou já ouviu) essa frase diante de uma situação inesperada? As reações desencadeadas pelo susto, como coração disparado, palidez e um grito de pavor, são tão intensas em nosso organismo que, em muitos casos, pensamos que realmente vamos morrer. Mas isso é mesmo possível?
De acordo com os especialistas, a resposta é: sim, podemos. Mas fique calmo! As chances de morrer em decorrência de um susto são muito maiores em pessoas que, mesmo sem saber, têm um sistema cardíaco já comprometido. O susto, nesse caso, seria apenas uma espécie de gatilho.

Como nosso corpo reage ao susto?

As reações causadas pelo susto tiveram origem há muito tempo, quando ainda vivíamos em cavernas. O corpo humano tem um mecanismo de proteção natural chamado de "resposta de luta ou fuga". Quando um animal (inclusive o homem) é confrontado e colocado em uma situação de risco de vida, o sistema nervoso responde ao ataque aumentando a frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo, dilatando a pupila, entre outras coisas. Tudo isso para aumentar as chances de sucesso em uma briga ou em uma fuga.
Acontece que esse processo era de grande ajuda para os seres humanos primitivos, que viviam praticamente em estado selvagem. O problema é que agora, no mundo moderno, essa resposta de luta ou fuga não é tão necessária, causando uma certa desvantagem ao nosso sistema nervoso.
Para ativar esse mecanismo, no caso, reagir ao susto, nosso cérebro ordena a liberação de uma descarga de adrenalina na corrente sanguínea, um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais que tem a função de preparar o corpo para o perigo.
Essa descarga provoca, entre outros efeitos, a elevação da pressão arterial, o aumento do fluxo de sangue nos músculos e a aceleração dos batimentos cardíacos (daí a expressão "meu coração quase saiu pela boca").

Além disso, a adrenalina estimula a contração dos vasos sanguíneos, que serve para melhorar a irrigação do sangue para órgãos vitais, como o cérebro e o coração. E é aí que pode estar o perigo. Se alguma artéria responsável por levar sangue para o coração (coronária) já estiver semi-obstruída, o aumento do fluxo pode levar a uma arritmia, um infarto ou até mesmo a morte.
Mas o susto não é o único gatilho. Qualquer forte emoção, seja ela positiva ou negativa também podem causar a morte. Por exemplo, você pode ter um ataque cardíaco ao ver a final de um campeonato de futebol importante para o seu time ou durante uma relação sexual.
Na Rússia, por exemplo, uma mulher morreu de infarto depois de acordar no meio do seu próprio velório. Fagilyu Mukhametzyanov, de 49 anos, foi declarada morta por engano e estava sendo velada por amigos e parentes quando se levantou do caixão e começou a gritar desesperadamente. Quando ouviu os amigos rezando, percebeu que estava no próprio velório e começou a passar mal.

Grito, coração disparado, palidez: por que ocorrem?

Todas as sensações ruins que sentimos durante e depois do susto fazem parte de um mecanismo de defesa do nosso organismo, ativado a partir da descarga de adrenalina. Veja os principais:
• Palidez: o sangue deixa de circular com intensidade nas extremidades da pele e passa a ser direcionado para os órgãos essenciais do organismo, como cérebro e coração.
• Tremor: o excesso de adrenalina faz com que os músculos, principalmente os das pernas, se contraiam para ajudar a consumir o excesso desse hormônio.
• Olhos arregalados: também é culpa da adrenalina, que causa a dilatação das pupilas para que mais luz entre nos olhos e seja possível enxergar melhor.
• Grito: não acontece com todo mundo, mas o grito pode ser uma herança biológica. Quando nossos antepassados se deparavam com algum perigo, gritavam para afastar o inimigo.
Fontes: César Jardim, cardiologista do HCor, e Leandro Teles, neurologista.
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Segurar o xixi por muito tempo faz mal?

Segurar o xixi por muito tempo faz mal?



"O banheiro estava sujo, faltou papel higiênico, fiquei tempo demais concentrado em uma tarefa". A maioria das pessoas, principalmente as mulheres, já se deparou com algumas dessas situações e acabou segurando o xixi por um período muito longo de tempo.
Mas segurar a urina faz mal à saúde?

Se for algo esporádico, a resposta é não.

O problema é quando a retenção do volume urinário é algo recorrente —como em pessoas que só usam o banheiro de casa, por exemplo. Essa retenção provoca uma distensão do músculo da bexiga, que tende a se tornar mais flácida com o passar do tempo.
Por causa da flacidez, a contração da bexiga (que ajuda a eliminar a urina) vai perdendo força, e o resultado é a redução ao longo do tempo da capacidade de esvaziamento, ou seja, fica cada vez mais complicado de segurar o xixi.

Mas a retenção pode causar infecção urinária.

Quando isso acontece repetidas vezes, o sistema urinário pode ser lesado e levar a quadros de hipertensão, insuficiência renal e, em alguns casos extremos, até a morte por conta de infecções agudas severas.
De acordo com os especialistas, o indicado é ir ao banheiro a cada três ou quatro horas e tomar, ao menos, 1,5 litro de água por dia. Para se ter uma ideia, a bexiga de um adulto consegue armazenar de 400 ml a 700 ml de líquido por vez.
A quantidade de xixi que um adulto faz por dia pode variar de 600 ml a 2 litros, dependendo de quanto líquido ele costuma ingerir e da temperatura do ambiente.
Já em crianças, o volume depende do tamanho corporal, mas costuma ser em torno de 2 a 3 ml por quilo, por hora. Por exemplo: uma criança que pesa 10 quilos, em três horas, deve produzir cerca de 90 ml de xixi.

Sentiu dor ao urinar?

Aquela dor logo abaixo da barriga assim que você faz xixi, depois de longas horas segurando, acontece porque, com a retenção, a tendência é que a bexiga faça mais força para esvaziar. Esse esforço costuma causar desconforto e, eventualmente, dor. 
Mas se você sente queimação quando o xixi sai, é melhor procurar um médico. Pode ser inflamação.

Por que o xixi é importante?

A urina, formada nos rins, é resultado da filtração do sangue pelo órgão. É composta de água e diversas substâncias dissolvidas, como ureia, creatina, sódio, potássio, hormônios, ácidos decorrentes da queima de gorduras e açúcares e bilirrubinas.
Além de eliminar praticamente tudo o que não se aproveita do sangue, ela serve para manter a homogeneidade dos líquidos corporais, permitindo funcionamento dos sistemas metabólico, respiratório, digestivo, hormonal e outros.
Fontes: Antônio Macedo Júnior, urologista e professor livre docente da Unifesp; Adriano Cardoso Pinto, urologista da Rede de Hospitais São Camilo; Flavio Trigo, urologista do Núcleo de Urologia do Hospital Sírio-Libanês.
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Qual é a temperatura mais baixa que o ser humano pode suportar?

Qual é a temperatura mais baixa que o ser humano pode suportar?



  • Nadador de inverno da região da Sibéria, na Rússia
Você é do tipo que não consegue entender como seu amigo consegue sair de bermuda e camiseta em uma manhã fria, enquanto você está coberto da cabeça aos pés? Então, certamente, já deve ter pensado por que isso acontece e qual é a menor temperatura que conseguimos suportar.
A capacidade de aguentar baixas temperaturas varia de um organismo para o outro e leva em conta algumas características físicas e ao "treinamento" que o corpo acaba sendo exposto à medida que passa a viver em temperaturas constantemente baixas.
Além disso, existem dois outros fatores: vento e tempo de exposição. Em seu livro "A vida no limite — a ciência da sobrevivência", a escritora francesa Frances M. Ashcroft afirma que em um local sem ventos, uma pessoa adequadamente vestida consegue sobreviver a uma temperatura de até -29ºC. Agora, se o vento for de 16km/h, a temperatura cai para -44º e a pele congelaria em um ou dois minutos. Se o vento fosse de 40 km/h, a temperatura seria equivalente a -66ºC, congelando-a em menos de 30 segundos.
Isso acontece porque quanto maior a velocidade do vento, maior será o calor retirado da superfície da pele. Portanto, maior sensação de frio e maior dificuldade do corpo manter-se aquecido.
Para o pesquisador John Castellani, do Instituto de Pesquisa do Exército dos EUA, quando a temperatura chega a -27ºC, a possibilidade de congelamento da pele começa a ser mais real. Em alguns experimentos, a exposição à temperatura causou queimaduras em menos de 30 minutos.

Na água é ainda pior

O frio, a hipotermia e, consequentemente, a morte, acontecem muito mais rápido quando mergulhamos em águas geladas. Isso se dá porque a água é um excelente condutor de calor (25 vezes mais eficiente que o ar), ou seja, o corpo precisa trabalhar muito mais para manter-se aquecido. De acordo com Frances, um mergulho em um lago a -5ºC causaria hipotermia em menos de 30 minutos.
A perda de calor na água é ainda maior quando a pessoa se movimenta, já que o movimento acaba dissipando a camada de água que foi aquecida e a substituindo por uma nova camada de água fria. O problema é agravado ainda porque o exercício aumenta a circulação nas extremidades, onde a perda de calor é maior.

Como o organismo reage ao frio

Ao sermos expostos a baixas temperaturas, a primeira providência que o organismo toma é tentar conservar o calor do corpo e, ao mesmo tempo, concentrá-lo em órgãos maiores e estratégicos para nos manter vivos.
Para isso, os vasos sanguíneos da pele se contraem, desviando o sangue aquecido da superfície para o interior do corpo (é por isso que a pele fica pálida). Nesse estágio, é comum que as pontas dos dedos comecem a ficar doloridas por causa da falta de fluxo sanguíneo. No entanto, depois de cinco a dez minutos, a pele fica vermelha e a dor cessa.
Com o frio, até nosso sistema nervoso fica mais lento. É por isso que algumas pessoas acham que seus dedos ficam mais rígidos e desajeitados, o que pode causar dificuldade até para abotoar o casaco, por exemplo. Nossa habilidade manual começa a ficar crítica quando a temperatura atinge a casa dos 12º. Já a sensibilidade ao toque é comprometida aos 8º. 
O corpo também reage ao frio tentando aumentar a produção de calor. A fonte mais importante vem da atividade muscular. É por isso que trememos, ou seja, "sacudimos" os músculos. O tremor pode aumentar em até cinco vezes a produção de calor.

Quando o calor não é suficiente

Em qualquer lugar do mundo, a temperatura interna do organismo varia entre 35º e 37º. "Tudo leva a crer que a evolução da nossa espécie tenha chegado a esse ponto de equilíbrio porque é a temperatura ideal para que as reações químicas que mantém o nosso organismo ocorram de forma harmônica", explica Paulo Camiz, clínico-geral e professor da USP.
O problema acontece quando nosso corpo não consegue "vencer" a disputa com as temperaturas mais frias e acaba perdendo muito calor interno, causando a hipotermia, ou seja, a redução drástica da temperatura do corpo.
Até 28ºC, o organismo sofre com alteração do nível de consciência e tremores. Abaixo disso, há grandes chances de arritmia e parada cardíaca, levando, inclusive, à morte.

Mulheres sentem mais frio?

No ano passado, uma dupla de cientistas holandeses apresentou um estudo que mostrava porque as mulheres sentiam mais frio que os homens em ambientes com ar-condicionado.
A resposta estava na variação da taxa metabólica média e do calor do corpo entre eles, ou seja, a taxa mínima de energia gasta quando estamos em repouso. Segundo o estudo, a taxa metabólica dos homens era maior.
Além disso, a maior proporção de massa corporal capaz de produzir calor presente nos homens faz com que eles não sintam frio tão facilmente como as mulheres. Por outro lado, têm uma tolerância menor ao clima quente do verão, já que seus corpos produzem mais calor.
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Coreia do Sul virá para Olimpíadas com uniforme anti-Zika vírus

Coreia do Sul virá para Olimpíadas com uniforme anti-Zika vírus

As roupas foram desenvolvidas com repelentes contra o Aedes aegypti.


O Zika vírus e as outras doenças do Aedes aegypti estão preocupando diversas comitivas para as Olimpíadas no Rio de Janeiro este ano. Nesta quarta-feira (27) a Coreia do Sul apresentou o uniforme oficial de sua equipe, confeccionado pensando no mosquito: as roupas terão mangas compridas e calças longas, e terão repelente nos tecidos.
Esses uniformes não poderão ser usados nas competições, devido às regras e à preocupação com o desempenho dos esportistas. No entanto os coreanos foram orientados a usá-los nos treinamentos, cerimônia de abertura e no dia a dia na Vila Olímpica. Já durante as competições, foi indicado que os atletas não esqueçam do repelente em spray.
Além disso, no começo de abril, membros do governo coreano e do Comitê Olímpico do país vieram ao Brasil verificar as condições de tratamento para Zika vírus, dengue e febre chikungunya.

Preocupação compartilhada

Os Estados Unidos também estão preocupados com o Zika vírus e o Comitê Olímpico norte-americano está aliado ao Departamento de Saúde do país para garantir que atletas e torcedores estejam cientes sobre o Zika vírus. A orientação é que os americanos que visitarem o Brasil e outros países com circulação da doença usem repelentes, fiquem em locais com ar condicionado e usem mangas compridas.
Além disso, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos estuda como implantar medidas para evitar água parada ao redor das sedes olímpicas, para evitar criadouros do Aedes aegypti.

OMS aponta redução nos casos

Apesar de toda essa preocupação, a vice-diretora geral da Organização Mundial da Saúde. Marie-Paule Kieny afirmou segunda-feira (25) que a epidemia de Zika vírus está em uma fase de queda no Brasil, assim como na Colômbia e no Cabo Verde. Para a Organização, a queda se deve provavelmente ao fim do verão no hemisfério sul do planeta.
O mesmo foi indicado pelo Ministério da Saúde brasileiro. Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, apontou nesta terça-feira (26) que houve uma queda de 50% nos casos de dengue com relação a 2015. Para ele, essa redução provavelmente se reflete na incidência de Zika vírus e febre chikungunya, que não estavam sendo reportadas em 2015.
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