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Gripe H1N1: Ministério lança campanha de vacinação

Gripe H1N1: Ministério lança campanha de vacinação

Ação vai até o dia 20 de maio e tem como objetivo imunizar 49 milhões de pessoas.


Nesta quarta-fera (27) o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Com o slogan ?Vacine-se contra a gripe e viva com mais saúde? a campanha vai até o dia 20 de maio.
De acordo com o Ministério de Saúde, o objetivo da ação é imunizar 80% do público-alvo. Podem se vacinar na rede pública crianças de seis meses a cinco anos, pacientes com doenças crônicas, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, idosos, índios e funcionários do sistema prisional.

A vacina da gripe utilizada na rede pública será a trivalente, a mesma usada no ano de 2015. Ela previne contra três tipos de vírus influenza e é composta por três cepas (espécies do vírus): uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B. O Ministério da Saúde optou por vacinar a população com a vacina trivalente na rede pública, devido à prevalência do vírus H1N1. "Em vista do surto, o Ministério da Saúde decidiu utilizar a vacina trivalente. Isso porque o vírus H1N1 não passou por alterações, portanto, a vacina continua eficaz para preveni-lo", explica a pediatra Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
A imunização poderá ser encontrada em Unidades Básicas de Saúde, Postos de Saúde e também postos volantes.
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Gripe H1N1 - Veja como prevenir

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O que é Gripe H1N1?

A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, ela se tornou conhecida quando afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.


Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe H1N1 é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.

Pandemia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1.
O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo – graças às viagens aéreas.

Surto 2016

Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.
Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa.

Causas

As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe H1N1 espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.
É importante ressaltar que, assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe H1N1 também é altamente contagiosa.


    Fatores de risco

    A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
    Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.
    Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.

     sintomas

    Sintomas de Gripe H1N1

    Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Veja:
    • Febre alta
    • Tosse
    • Dor de cabeça
    • Dores musculares
    • Falta de ar
    • Espirros
    • Dor na garganta
    • Fraqueza
    • Coriza
    • Congestão nasal
    • Náuseas e vômitos
    • Diarreia.
    As complicações decorrentes da gripe H1N1 são comuns em pessoas jovens, o que é bastante difícil de acontecer em casos de gripe comum.
    A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte.

     diagnóstico e exames

    Buscando ajuda médica

    A Organização Mundial da Saúde afirma que a pandemia de gripe H1N1, hoje, já está controlada. No então o aumento de casos no Estado de São Paulo tem tornado a doença novamente um motivo de preocupação.
      Sintomas de gripe que não passam devem ser investigados por um especialista, especialmente se eles vierem acompanhados de sinais mais graves, como falta de ar.

      Na consulta médica

      Especialistas que podem diagnosticar gripe H1N1 são:
      • Clínico geral
      • Infectologista
      • Pneumologista
      Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
      • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
      • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
      • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
      O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
      • Quais são seus sintomas?
      • Quando seus sintomas surgiram?
      • Você manteve contato próximo com alguém que estava doente?
      • Você esteve recentemente em locais fechados ou com aglomerados de pessoas?
      • Você sente falta de ar? Com que frequência?
      • Você tomou vacina para gripe H1N1?

      Diagnóstico de Gripe H1N1

      A suspeita de gripe H1N1 ocorre em pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis aos de gripe, mas com as complicações típicas da H1N1. Nestes casos, o médico deverá coletar uma amostra de secreção do paciente e enviá-la para análise minuciosa no laboratório.

       tratamento e cuidados

      Tratamento de Gripe H1N1

      A maioria dos casos de gripe H1N1 foi sanada completamente sem a necessidade de internação hospitalar ou do uso de antivirais. Em alguns casos, no entanto, o uso de medicamentos e a observação clínica são necessários para garantir a recuperação do paciente.

       convivendo (prognóstico)

      Convivendo/ Prognóstico

      Uma pessoa diagnosticada com gripe H1N1 deve permanecer em casa, afastado do trabalho ou da escola, e evitar locais com acúmulo de pessoas. Repouso e manter boa hidratação são duas dicas importantes para garantir a recuperação.

      Complicações possíveis

      A principal complicação decorrente de gripe H1N1 consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência.

       prevenção

      Prevenção

      A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:
      • Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
      • Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
      • Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
      • Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
      • Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
      • Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar
      • Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas
      • Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.

      Vacinação

      Devido ao aumento súbito de casos no início de 2016, a prefeitura de São José do Rio Preto está fazendo uma campanha de vacinação extra na cidade, usando o lote de vacinas de 2015, que contempla também H1N1. No entanto, é muito importante ressaltar que em 2016 uma nova vacina da gripe será lançada na campanha nacional de vacinação contra a gripe, e ela também contemplará a H1N1 e deverá ser tomada.
      A vacinação normalmente é oferecida na rede pública para pessoas dentro dos grupos de risco, ou seja:
      • Crianças entre 6 meses e 5 anos
      • Idosos acima de 60 anos
      • Gestantes
      • Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma.
      Quem não se encaixa nesses grupos, mas quer se prevenir, deve buscar a vacina em clínicas particulares.

       fontes e referências

      • Ministério da Saúde
      • Organização Mundial da Saúde
      • Hospital Israelita Albert Einstein
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      Até 26 de março, foram 444 casos de síndrome respiratória aguda por H1N1.
      Só no estado de São Paulo, houve 55 mortes em decorrência do vírus.

      Campanha nacional de vacinação contra gripe começa em 30 de abril (Foto: Reprodução/TV Tribuna)


      O Brasil já teve 71 casos de morte por H1N1 em 2016, até 26 de março, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (4). No ano passado inteiro, foram 36 mortes por H1N1 no país.~
      Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 444 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Influenza A/H1N1 este ano.
      São Paulo teve o maior número de óbitos por H1N1: 55. Também registraram mortes Santa Catarina (3), Ceará (2), Bahia (2), Minas Gerais (2), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Goiás (1), Rio de Janeiro (1), Pará (1) e Rio Grande do Norte (1).
      O H1N1 é responsável, até o momento, pela grande maioria de casos graves e mortes por gripe Influenza no país. Foram registrados apenas 5 casos por Influenza A/H3N2 e nenhum óbito. Já em relação à Influenza B, foram registrados 38 casos e 3 mortes.
      Vacinação
      As clínicas particulares já têm disponível os primeiros lotes da vacina trivalente contra influenza de 2016, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. A vacina trivalente pode ser usada a partir dos 6 meses de idade.
      Já a vacina tetravalente ou quadrivalente – que além de proteger contra o H1N1, o H3N2 e a Influenza B também protege contra uma segunda cepa da Influenza B – ainda está começando a ser distribuída. A vacina tetravalente pode ser usada a partir dos 3 anos de idade.
      Na rede pública, a campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para começar no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio. Alguns estados, como São Paulo, anteciparam a vacinação pelo SUS devido ao aumento precoce de casos da infecção. O Ministério da Saúde anunciou que começou a enviar as doses aos estados nesta sexta-feira (1º).
      A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
      Fonte: g1.globo.com

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