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[Video] Quais são as funções da água no corpo humano?

[Video] Quais são as funções da água no corpo humano?

A água não é apenas importante, mas indispensável para a vida humana, representando cerca de 60% do peso de um adulto. Nos bebês, a proporção é ainda maior: 70%. Ela é o elemento mais importante do corpo, o principal componente das células e um solvente biológico universal, por isso todas as nossas reações químicas internas dependem dela. A água também é essencial para transportar alimentos, oxigênio e sais minerais, além de estar presente em todas as secreções (como o suor e a lágrima), no plasma sanguíneo, nas articulações, nos sistemas respiratório, digestivo e nervoso, na urina e na pele. Ela é encontrada até mesmo onde pouca gente imagina. Ela é responsável, por exemplo, por 20% dos ossos. Por tudo isso, a gente se ressente imediatamente da falta dela no organismo.

Um ser humano pode ficar semanas sem ingerir alimentos, mas passar de três a cinco dias sem ingerir líquidos pode ser fatal. Os especialistas recomendam que a gente beba no mínimo 2,5 litros por dia. "Quando a pessoa está com sede é porque já passou do ponto de beber água", diz a pneumologista Juliana Ferreira, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Em dias muito quentes, ou quando a pessoa faz exercícios intensos, essa ingestão pode até superar os 6 litros, principalmente porque o suor "desperdiça" muito líquido na tentativa de manter a temperatura do corpo num nível adequado. 

"É preciso se hidratar corretamente, caso contrário o organismo gasta mais água do que absorve", afirma a nutricionista Isabela Guerra, que desenvolve doutorado na área de hidratação e esporte.
Nadando em líquidosO organismo depende dela para várias funções, da proteção ao cérebro à digestão
Ajuda na limpeza
Os rins são responsáveis pela formação da urina, líquido que tem 95% de água em sua composição e serve para eliminar resíduos inúteis para o organismo. Para gerar 1 litro de urina, os rins processam cerca de 1 000 litros de sangue
Suco digestivo
A água é o principal componente dos sucos gástricos, pancreáticos e da bile, substâncias produzidas em órgãos como o estômago e o pâncreas. A ação desses líquidos é fundamental no processo de digestão dos alimentos
Entra e saiAlimentos também são importantes para manter o tanque cheio
Hidratação diária: 2 550 ml
• Alimentos - 1 000 ml
• Líquidos - 1 200 ml
• Reações químicas internas - 350 ml
Desidratação diária: 2 550 ml
• Urina - 1 250 ml
• Pele - 850 ml
• Pulmões - 350 ml
• Fezes - 100 ml
Sangue azul
A rapidez no transporte de nutrientes pelo sistema sanguíneo depende da água, responsável por 95% da composição do plasma, a chamada parte líquida do sangue
Cérebro protegido
As meninges (membranas que envolvem o cérebro) são lubrificadas pelo liquor. Esse fluido, é claro, contém água e ajuda a reduzir o impacto sobre a massa encefálica, caso o crânio seja deslocado
Controle de circulação
Não é só o ar que inspiramos que passa por nossos pulmões, os líquidos corporais também. Esses órgãos se encarregam então de controlar a circulação dos fluídos, direcionando parte deles para a excreção - tanto via suor como via urina
Lubrificante natural
O precioso líquido também está presente num fluido encontrado em todas as articulações do corpo. Ele funciona como uma espécie de lubrificante, evitando o atrito entre os vários ossos - no caso do cotovelo, entre o úmero e o rádio e o cúbito




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Proteína da banana combate vírus da Aids, hepatite C e gripe

Proteína da banana combate vírus da Aids, hepatite C e gripe

Estudos alimentam esperança para criação de medicamento antiviral amplo



RIO — Os benefícios do consumo de bananas são bastante conhecidos, mas novos estudos apontam que uma proteína encontrada na fruta, batizada como lectina da banana (BanLec), pode ajudar na criação de medicamentos usados no combate contra infecções virais. A substância é capaz de ler “códigos de açúcar” em células e vírus. 


Esses códigos são usados na comunicação das células do corpo para se comunicarem, mas que são sequestrados por vírus e outros invasores.

Há cinco anos, estudos demonstraram que a BanLec era capaz de impedir que o HIV invadisse as células do corpo, mas também causava efeitos colaterais tão graves que limitava o seu uso medicinal. Um novo experimento, publicado nesta quinta-feira na revista científica “Cell”, demonstra a criação de uma nova forma da BanLec, que ainda combate vírus em cobaias, mas não provoca irritações e inflamações indesejadas.

— O que nós fizemos é excitante porque existe o potencial da BanLec para o desenvolvimento em um agente antiviral de amplo espectro, algo que não está disponível clinicamente para médicos e pacientes atualmente


 — disse David Markovitz, professor na Escola de Medicina da Universidade do Michigan e coautor do estudo.

 — Mas também é excitante ter criado pela engenharia uma molécula de lectina pela primeira vez, pelo entendimento da sua estrutura.


Pelo estudo da estrutura da BanLec, os pesquisadores conseguiram identificar a parte da molécula responsável pelos efeitos desejados e indesejados. 

Então, eles construíram em laboratório uma nova versão da BanLec, chamada H84T, mudando ligeiramente a sua genética. Como resultado, uma nova forma da BanLec que combate vírus causadores da Aids, hepatite C e influenza em amostras de sangue e tecido, sem causar inflamação. Os cientistas também demonstraram que a H84T BanLec protegeu um rato contra o vírus da gripe.

Os esforços para o entendimento e reconstrução da BanLec contaram com a participação de 26 pesquisadores de cinco países, com financiamento de fundações e do governo americano e de países europeus. Com técnicas modernas de raio-X, eles analisaram a localização exata de cada átomo na proteína, que ajudaram na compreensão de como a BanLec se conecta tanto aos vírus como às moléculas de açúcar na parte externa das células.

Esse entendimento permitiu a alteração no gene de forma a manter essa característica, de manter os vírus fora das células, mas sem disparar respostas do sistema imunológico. A nova versão da BanLec tem uma estrutura a menos em sua superfície para açúcares, chamada como “chave grega”. Isso torna impossível que açúcares dos linfócitos T se prendam à proteína, mas ainda permite que a BanLec se agarre aos açúcares na superfície dos vírus.

Apesar dos resultados promissores em laboratório, testes em humanos ainda exigem alguns anos de pesquisas. Mas os cientistas estão confiantes no desenvolvimento de drogas que funcionem contra vários tipos de vírus e contra vírus que se modificam rapidamente, como o influenza.

— Melhores tratamentos contra a gripe são urgentes 
— disse Markovitz. 
— O Tamiflu é apenas modestamente efetivo, especialmente em pacientes em estado crítico, e o influenza pode desenvolver resistência contra ele. Nós esperamos que a BanLec possa se tornar útil em situações como respostas contra emergências pandêmicas, onde a causa precisa de uma infecção é desconhecida, mas a causa viral seja suspeita.


 
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