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Como funciona o prazo de validade dos alimentos?

Como funciona o prazo de validade dos alimentos?



O que determina em quanto tempo o alimento deve ser consumido com segurança, ou seja, antes de causar problema de saúde ou ter seu gosto ou textura alterados, são os chamados "testes de vida de prateleira".
Este estudo, que é feito em laboratório e a partir de pequenas amostras do produto, avalia sob que condições e em quanto tempo ele se deteriorará. Os testes são feitos em um ambiente com temperatura e umidade controladas, e as amostras são checadas regularmente.
Os pesquisadores não levam em conta apenas se a quantidade de microrganismos presentes ao longo do tempo está dentro do limite estabelecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Aspecto, aroma, sabor e cor também são analisados.
Geralmente, os laboratórios já têm uma ideia da validade de determinado alimento utilizando como base produtos semelhantes, como o de um concorrente. O que eles precisam fazer é checar, através desses testes, se a "previsão" é realmente verdadeira.
"Mas nem sempre isso acontece, porque o uso da matéria-prima pode causar grande variação no resultado", explica Roger Barbosa, coordenador do curso de Engenharia de Alimentos da Unesp.

Durante os testes, os produtos não-refrigerados são submetidos à temperatura mais alta que a registrada na cidade mais quente em que eles serão vendidos, por exemplo. Isso ajuda o fabricante a ter uma ideia de como o seu produto se comportará em condições extremas.
No caso de produtos refrigerados, o prazo será calculado tendo como base a exposição em uma prateleira de supermercado com uma temperatura já pré-determinada", diz Barbosa.

E pode comer algo vencido?

A verdade é que os prazos de validade são determinados com uma certa margem de segurança. Isso significa que, se o resultado da análise de um produto der que o prazo é de três meses e 10 dias, por exemplo, a data passada para o consumidor será de três meses.
Então, isso significa que podemos comer alimentos vencido? Bom, os especialistas dizem que não.
Depois do prazo, não é mais possível garantir a integridade do alimento, mesmo que seja apenas um dia depois da data. Assim, não recomendamos o consumo
Roger Barbosa
E quando falamos de integridade, não significa apenas que ele fará mal. Em alguns casos, ele ainda mantém-se dentro dos limites permitidos de microrganismos, mas sua textura já não é a mesma.
Resumindo, a data de validade aponta em quanto tempo "determinado produto vai chegar aos seus limites de excelência de qualidade", como diz o Conselho Nacional de Defesa de Recursos dos EUA.

Alimento vencido no supermercado

De acordo com o site do Idec (Instituto Brasileiro de Desfesa do Consumidor), o Código de Defesa do Consumidor mostra que, quando algum alimento está com o prazo de validade vencido --ou alterado, adulterado, falsificado ou fraudado-- o fornecedor passa a ser o responsável por ressarcir o consumidor, devolvendo o dinheiro ou substituindo o produto por outro dentro do prazo de validade.
Se o problema não for visível de imediato (por exemplo, o consumidor compra um alimento embalado e somente quando abre a embalagem percebe que está estragado), o prazo para reclamação tem início na data em que o consumidor detectar o problema.
Vale lembrar também que o consumo de um alimento vencido, mesmo que há apenas um dia, isenta o fabricante de qualquer responsabilidade.
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É realmente possível morrer de susto?

É realmente possível morrer de susto?



"Ei, você quase me matou de susto!". Quantas vezes você já disse (ou já ouviu) essa frase diante de uma situação inesperada? As reações desencadeadas pelo susto, como coração disparado, palidez e um grito de pavor, são tão intensas em nosso organismo que, em muitos casos, pensamos que realmente vamos morrer. Mas isso é mesmo possível?
De acordo com os especialistas, a resposta é: sim, podemos. Mas fique calmo! As chances de morrer em decorrência de um susto são muito maiores em pessoas que, mesmo sem saber, têm um sistema cardíaco já comprometido. O susto, nesse caso, seria apenas uma espécie de gatilho.

Como nosso corpo reage ao susto?

As reações causadas pelo susto tiveram origem há muito tempo, quando ainda vivíamos em cavernas. O corpo humano tem um mecanismo de proteção natural chamado de "resposta de luta ou fuga". Quando um animal (inclusive o homem) é confrontado e colocado em uma situação de risco de vida, o sistema nervoso responde ao ataque aumentando a frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo, dilatando a pupila, entre outras coisas. Tudo isso para aumentar as chances de sucesso em uma briga ou em uma fuga.
Acontece que esse processo era de grande ajuda para os seres humanos primitivos, que viviam praticamente em estado selvagem. O problema é que agora, no mundo moderno, essa resposta de luta ou fuga não é tão necessária, causando uma certa desvantagem ao nosso sistema nervoso.
Para ativar esse mecanismo, no caso, reagir ao susto, nosso cérebro ordena a liberação de uma descarga de adrenalina na corrente sanguínea, um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais que tem a função de preparar o corpo para o perigo.
Essa descarga provoca, entre outros efeitos, a elevação da pressão arterial, o aumento do fluxo de sangue nos músculos e a aceleração dos batimentos cardíacos (daí a expressão "meu coração quase saiu pela boca").

Além disso, a adrenalina estimula a contração dos vasos sanguíneos, que serve para melhorar a irrigação do sangue para órgãos vitais, como o cérebro e o coração. E é aí que pode estar o perigo. Se alguma artéria responsável por levar sangue para o coração (coronária) já estiver semi-obstruída, o aumento do fluxo pode levar a uma arritmia, um infarto ou até mesmo a morte.
Mas o susto não é o único gatilho. Qualquer forte emoção, seja ela positiva ou negativa também podem causar a morte. Por exemplo, você pode ter um ataque cardíaco ao ver a final de um campeonato de futebol importante para o seu time ou durante uma relação sexual.
Na Rússia, por exemplo, uma mulher morreu de infarto depois de acordar no meio do seu próprio velório. Fagilyu Mukhametzyanov, de 49 anos, foi declarada morta por engano e estava sendo velada por amigos e parentes quando se levantou do caixão e começou a gritar desesperadamente. Quando ouviu os amigos rezando, percebeu que estava no próprio velório e começou a passar mal.

Grito, coração disparado, palidez: por que ocorrem?

Todas as sensações ruins que sentimos durante e depois do susto fazem parte de um mecanismo de defesa do nosso organismo, ativado a partir da descarga de adrenalina. Veja os principais:
• Palidez: o sangue deixa de circular com intensidade nas extremidades da pele e passa a ser direcionado para os órgãos essenciais do organismo, como cérebro e coração.
• Tremor: o excesso de adrenalina faz com que os músculos, principalmente os das pernas, se contraiam para ajudar a consumir o excesso desse hormônio.
• Olhos arregalados: também é culpa da adrenalina, que causa a dilatação das pupilas para que mais luz entre nos olhos e seja possível enxergar melhor.
• Grito: não acontece com todo mundo, mas o grito pode ser uma herança biológica. Quando nossos antepassados se deparavam com algum perigo, gritavam para afastar o inimigo.
Fontes: César Jardim, cardiologista do HCor, e Leandro Teles, neurologista.
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Segurar o xixi por muito tempo faz mal?

Segurar o xixi por muito tempo faz mal?



"O banheiro estava sujo, faltou papel higiênico, fiquei tempo demais concentrado em uma tarefa". A maioria das pessoas, principalmente as mulheres, já se deparou com algumas dessas situações e acabou segurando o xixi por um período muito longo de tempo.
Mas segurar a urina faz mal à saúde?

Se for algo esporádico, a resposta é não.

O problema é quando a retenção do volume urinário é algo recorrente —como em pessoas que só usam o banheiro de casa, por exemplo. Essa retenção provoca uma distensão do músculo da bexiga, que tende a se tornar mais flácida com o passar do tempo.
Por causa da flacidez, a contração da bexiga (que ajuda a eliminar a urina) vai perdendo força, e o resultado é a redução ao longo do tempo da capacidade de esvaziamento, ou seja, fica cada vez mais complicado de segurar o xixi.

Mas a retenção pode causar infecção urinária.

Quando isso acontece repetidas vezes, o sistema urinário pode ser lesado e levar a quadros de hipertensão, insuficiência renal e, em alguns casos extremos, até a morte por conta de infecções agudas severas.
De acordo com os especialistas, o indicado é ir ao banheiro a cada três ou quatro horas e tomar, ao menos, 1,5 litro de água por dia. Para se ter uma ideia, a bexiga de um adulto consegue armazenar de 400 ml a 700 ml de líquido por vez.
A quantidade de xixi que um adulto faz por dia pode variar de 600 ml a 2 litros, dependendo de quanto líquido ele costuma ingerir e da temperatura do ambiente.
Já em crianças, o volume depende do tamanho corporal, mas costuma ser em torno de 2 a 3 ml por quilo, por hora. Por exemplo: uma criança que pesa 10 quilos, em três horas, deve produzir cerca de 90 ml de xixi.

Sentiu dor ao urinar?

Aquela dor logo abaixo da barriga assim que você faz xixi, depois de longas horas segurando, acontece porque, com a retenção, a tendência é que a bexiga faça mais força para esvaziar. Esse esforço costuma causar desconforto e, eventualmente, dor. 
Mas se você sente queimação quando o xixi sai, é melhor procurar um médico. Pode ser inflamação.

Por que o xixi é importante?

A urina, formada nos rins, é resultado da filtração do sangue pelo órgão. É composta de água e diversas substâncias dissolvidas, como ureia, creatina, sódio, potássio, hormônios, ácidos decorrentes da queima de gorduras e açúcares e bilirrubinas.
Além de eliminar praticamente tudo o que não se aproveita do sangue, ela serve para manter a homogeneidade dos líquidos corporais, permitindo funcionamento dos sistemas metabólico, respiratório, digestivo, hormonal e outros.
Fontes: Antônio Macedo Júnior, urologista e professor livre docente da Unifesp; Adriano Cardoso Pinto, urologista da Rede de Hospitais São Camilo; Flavio Trigo, urologista do Núcleo de Urologia do Hospital Sírio-Libanês.
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Qual é a temperatura mais baixa que o ser humano pode suportar?

Qual é a temperatura mais baixa que o ser humano pode suportar?



  • Nadador de inverno da região da Sibéria, na Rússia
Você é do tipo que não consegue entender como seu amigo consegue sair de bermuda e camiseta em uma manhã fria, enquanto você está coberto da cabeça aos pés? Então, certamente, já deve ter pensado por que isso acontece e qual é a menor temperatura que conseguimos suportar.
A capacidade de aguentar baixas temperaturas varia de um organismo para o outro e leva em conta algumas características físicas e ao "treinamento" que o corpo acaba sendo exposto à medida que passa a viver em temperaturas constantemente baixas.
Além disso, existem dois outros fatores: vento e tempo de exposição. Em seu livro "A vida no limite — a ciência da sobrevivência", a escritora francesa Frances M. Ashcroft afirma que em um local sem ventos, uma pessoa adequadamente vestida consegue sobreviver a uma temperatura de até -29ºC. Agora, se o vento for de 16km/h, a temperatura cai para -44º e a pele congelaria em um ou dois minutos. Se o vento fosse de 40 km/h, a temperatura seria equivalente a -66ºC, congelando-a em menos de 30 segundos.
Isso acontece porque quanto maior a velocidade do vento, maior será o calor retirado da superfície da pele. Portanto, maior sensação de frio e maior dificuldade do corpo manter-se aquecido.
Para o pesquisador John Castellani, do Instituto de Pesquisa do Exército dos EUA, quando a temperatura chega a -27ºC, a possibilidade de congelamento da pele começa a ser mais real. Em alguns experimentos, a exposição à temperatura causou queimaduras em menos de 30 minutos.

Na água é ainda pior

O frio, a hipotermia e, consequentemente, a morte, acontecem muito mais rápido quando mergulhamos em águas geladas. Isso se dá porque a água é um excelente condutor de calor (25 vezes mais eficiente que o ar), ou seja, o corpo precisa trabalhar muito mais para manter-se aquecido. De acordo com Frances, um mergulho em um lago a -5ºC causaria hipotermia em menos de 30 minutos.
A perda de calor na água é ainda maior quando a pessoa se movimenta, já que o movimento acaba dissipando a camada de água que foi aquecida e a substituindo por uma nova camada de água fria. O problema é agravado ainda porque o exercício aumenta a circulação nas extremidades, onde a perda de calor é maior.

Como o organismo reage ao frio

Ao sermos expostos a baixas temperaturas, a primeira providência que o organismo toma é tentar conservar o calor do corpo e, ao mesmo tempo, concentrá-lo em órgãos maiores e estratégicos para nos manter vivos.
Para isso, os vasos sanguíneos da pele se contraem, desviando o sangue aquecido da superfície para o interior do corpo (é por isso que a pele fica pálida). Nesse estágio, é comum que as pontas dos dedos comecem a ficar doloridas por causa da falta de fluxo sanguíneo. No entanto, depois de cinco a dez minutos, a pele fica vermelha e a dor cessa.
Com o frio, até nosso sistema nervoso fica mais lento. É por isso que algumas pessoas acham que seus dedos ficam mais rígidos e desajeitados, o que pode causar dificuldade até para abotoar o casaco, por exemplo. Nossa habilidade manual começa a ficar crítica quando a temperatura atinge a casa dos 12º. Já a sensibilidade ao toque é comprometida aos 8º. 
O corpo também reage ao frio tentando aumentar a produção de calor. A fonte mais importante vem da atividade muscular. É por isso que trememos, ou seja, "sacudimos" os músculos. O tremor pode aumentar em até cinco vezes a produção de calor.

Quando o calor não é suficiente

Em qualquer lugar do mundo, a temperatura interna do organismo varia entre 35º e 37º. "Tudo leva a crer que a evolução da nossa espécie tenha chegado a esse ponto de equilíbrio porque é a temperatura ideal para que as reações químicas que mantém o nosso organismo ocorram de forma harmônica", explica Paulo Camiz, clínico-geral e professor da USP.
O problema acontece quando nosso corpo não consegue "vencer" a disputa com as temperaturas mais frias e acaba perdendo muito calor interno, causando a hipotermia, ou seja, a redução drástica da temperatura do corpo.
Até 28ºC, o organismo sofre com alteração do nível de consciência e tremores. Abaixo disso, há grandes chances de arritmia e parada cardíaca, levando, inclusive, à morte.

Mulheres sentem mais frio?

No ano passado, uma dupla de cientistas holandeses apresentou um estudo que mostrava porque as mulheres sentiam mais frio que os homens em ambientes com ar-condicionado.
A resposta estava na variação da taxa metabólica média e do calor do corpo entre eles, ou seja, a taxa mínima de energia gasta quando estamos em repouso. Segundo o estudo, a taxa metabólica dos homens era maior.
Além disso, a maior proporção de massa corporal capaz de produzir calor presente nos homens faz com que eles não sintam frio tão facilmente como as mulheres. Por outro lado, têm uma tolerância menor ao clima quente do verão, já que seus corpos produzem mais calor.
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Telefones Úteis de Atendimento à Saúde

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Coreia do Sul virá para Olimpíadas com uniforme anti-Zika vírus

Coreia do Sul virá para Olimpíadas com uniforme anti-Zika vírus

As roupas foram desenvolvidas com repelentes contra o Aedes aegypti.


O Zika vírus e as outras doenças do Aedes aegypti estão preocupando diversas comitivas para as Olimpíadas no Rio de Janeiro este ano. Nesta quarta-feira (27) a Coreia do Sul apresentou o uniforme oficial de sua equipe, confeccionado pensando no mosquito: as roupas terão mangas compridas e calças longas, e terão repelente nos tecidos.
Esses uniformes não poderão ser usados nas competições, devido às regras e à preocupação com o desempenho dos esportistas. No entanto os coreanos foram orientados a usá-los nos treinamentos, cerimônia de abertura e no dia a dia na Vila Olímpica. Já durante as competições, foi indicado que os atletas não esqueçam do repelente em spray.
Além disso, no começo de abril, membros do governo coreano e do Comitê Olímpico do país vieram ao Brasil verificar as condições de tratamento para Zika vírus, dengue e febre chikungunya.

Preocupação compartilhada

Os Estados Unidos também estão preocupados com o Zika vírus e o Comitê Olímpico norte-americano está aliado ao Departamento de Saúde do país para garantir que atletas e torcedores estejam cientes sobre o Zika vírus. A orientação é que os americanos que visitarem o Brasil e outros países com circulação da doença usem repelentes, fiquem em locais com ar condicionado e usem mangas compridas.
Além disso, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos estuda como implantar medidas para evitar água parada ao redor das sedes olímpicas, para evitar criadouros do Aedes aegypti.

OMS aponta redução nos casos

Apesar de toda essa preocupação, a vice-diretora geral da Organização Mundial da Saúde. Marie-Paule Kieny afirmou segunda-feira (25) que a epidemia de Zika vírus está em uma fase de queda no Brasil, assim como na Colômbia e no Cabo Verde. Para a Organização, a queda se deve provavelmente ao fim do verão no hemisfério sul do planeta.
O mesmo foi indicado pelo Ministério da Saúde brasileiro. Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, apontou nesta terça-feira (26) que houve uma queda de 50% nos casos de dengue com relação a 2015. Para ele, essa redução provavelmente se reflete na incidência de Zika vírus e febre chikungunya, que não estavam sendo reportadas em 2015.
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Médicos derrubam os 12 maiores mitos de saúde

Médicos derrubam os 12 maiores mitos de saúde


Aqui eles desvendam as crenças mais ouvidas nos consultórios e fora deles.

Andar descalço causa gripe e resfriado? Álcool corta o efeito do antibiótico? Celular causa câncer? Médicos gabaritados contam para a gente as maiores crenças que ouvem nos consultórios e revelam a verdade sobre elas. Veja quais são:

1.Bebida gelada causa pneumonia ou dor de garganta

Você provavelmente já ouviu de sua mãe: "não tome gelado que você vai ficar com dor de garganta". Bom, saiba que bebidas geladas (ou sorvete) não causam dor de garganta, pneumonia ou gripe. "Não tem nada a ver, esses problemas são causados por vírus ou bactérias. No entanto, há pessoas que têm problemas de origem alérgica relacionados ao frio", destaca o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês. Alguns quadros clínicos que podem ser desencadeados devido ao frio são: sinusite e asma, ambas doenças respiratórias, e até mesmo a urticária por exposição a temperaturas baixas.

2.Dormir logo após comer causa indigestão

É mito! "Muito pelo contrário, quanto menos atividades a pessoa faz após as refeições, mais o corpo consegue se empenhar em realizar uma boa digestão", explica o clínico geral Abrão José Cury Junior, presidente do departamento científico de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. "A soneca, inclusive, ajuda a melhorar a qualidade de vida", ressalta o especialista.

3.Água com açúcar acalma os nervos

A água com açúcar, infelizmente, não serve como calmante natural. "E ainda não proporciona nenhum benefício para a saúde", diz o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês. Quando ingerido, o açúcar se transforma em energia para o organismo, sem qualquer efeito sedativo. A sensação de calma pode ocorrer se a pessoa costuma sempre recorrer aos doces em momentos de ansiedade e nervosismo e se sente melhor depois disso, mas isso seria um efeito psicológico e não da água com açúcar em si.

4.É preciso dormir 8 horas

Mais um mito derrubado, agora você já pode dormir tranquilo. "Cada um possui uma quantidade de horas que precisam dormir para reparar o organismo. Existem pessoas que precisam de menos de oito horas, enquanto há aquelas que necessitam de mais de 8 horas", observa a clínica geral Bertha Furlan Polegato, professora da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp).

5.Andar descalço causa gripe

É mito! Andar descalço não aumenta o risco de uma pessoa ter gripes e muito menos pneumonia. "As causas dessas doenças são vírus e bactérias, portanto não há relação", afirma o clínico geral e infectologista Paulo Olzon, professor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

6.Tomar banho depois de comer faz mal

Mais uma crença popular derrubada. "O problema está em ir para a sauna depois de comer, pois isto leva a uma vasodilatação e a pessoa fica com a pressão baixa. Os exercícios também não são orientados, pois o corpo precisa focar na digestão", afirma Abrão José Cury Junior.

7.Tomar ar gelado entorta a boca

A ideia de que receber uma rajada de ar gelado quando saímos de um ambiente mais quente, como um banho, pode entortar a boca também é falsa. A lenda é de que o choque térmico, como sair do banho quente e abrir a geladeira, levaria à esta paralisia. "Isto nunca foi comprovado cientificamente, não passa de um mito", afirma o clínico geral e nutrólogo Roberto Navarro.
Entre as reais causas da paralisia facial temos: infecção ou inflamação no nervo facial, trauma na cabeça, infarto, problemas de ouvido, hipertensão, diabetes, doença de Lyme, Guillain-Barré e Síndrome de Ramsay-Hunt.

8.Existem substâncias "milagrosas"

Pílula do câncer, chá que trata o diabetes, chá que emagrece....As pessoas adoram eleger substâncias capazes de resolver questões de saúde rapidamente. "A verdade é que não existem milagres para solucionar problemas de saúde, mas sim tratamentos comprovados e mudanças de hábitos", alerta Bertha Furlan Polegato.

9.Celular causa tumor no cérebro

O uso frequente do celular não é capaz de causar tumor no cérebro, pelo menos é o que se sabe até agora sobre o assunto. Muita gente acredita que a radiação emitida pelos celulares poderiam levar ao câncer. "Não há nada comprovado cientificamente assim como também nunca foi provado que o celular perto do coração pode causar arritmia", diz Alfredo Salim Helito.

10.Ler em locais mais escuros prejudica a visão

Ler em ambientes mais escuros não irá prejudicar a sua visão (mas também não vai facilitar a leitura, é fato). "Não se perde a visão em função disso", defende Paulo Olzon. A única coisa que pode ocorrer é a pessoa ter dificuldades para enxergar por causa da pouca luz, mas mesmo que ela 'aperte' os olhos a visão não será afetada. Assistir televisão também não prejudica a visão.

11.Micro-ondas provoca câncer

"Esquentar comidas no micro-ondas ou mesmo ficar na frente do micro-ondas não tem relação com câncer. Isso é um mito, o micro-ondas não aumenta o risco de câncer", explica Paulo Olzon. Não existem estudos que comprovem isso, especialmente porque o que faz com que o alimento aqueça é nada mais, nada menos do que água. O micro-ondas caseiro só pode operar em uma certa frequência, a 2450 megahertz. Como funciona: em uma molécula de água que tem o positivo e o negativo, as micro-ondas fazem com que a molécula (de água) vibre. E é esse mecanismo que produz calor e aquece o alimento. 

12.Álcool corta o efeito dos antibióticos

Misturar bebidas alcoólicas e antibióticos pode cortar o efeito do medicamento ou mesmo causar uma grande reação no organismo? Não! "Isso é um mito. Claro que se a pessoa está doente é melhor se resguardar e evitar o álcool, mas isso não quer dizer que se ela beber terá grandes problemas de saúde", explica Alfredo Salim Helito.
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Absorventes internos: saiba quais são os cuidados ao usar

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Você pode se sentir nervosa em usar absorventes internos pela primeira vez. Isso é bastante normal, especialmente se tiver quaisquer dúvidas sobre eles. A boa notícia é que quando usados corretamente não há qualquer risco, embora seja importante cuidar na escolha do tamanho e do tipo de produto.

Como escolher absorventes internos

Absorventes internos são produtos utilizados para absorver o fluxo menstrual. Eles são feitos de algodão macio em uma forma do tipo cilindro, de modo que podem ser facilmente inseridos na abertura da vagina. Desse modo eles retêm o fluxo menstrual.
É importante cuidar na escolha do tamanho e do tipo de de absorvente interno

Há muitos tipos diferentes disponíveis no mercado. Todos são feitos de algodão, rayon ou uma combinação desses dois materiais, e podem ter um aplicador de papelão, plástico extensível ou então a possibilidade de inseri-lo diretamente com as mãos.

Ao escolher é preciso verificar a quantidade de líquido que conseguem absorver. Por isso, são nomeados e classificados conforme a capacidade de absorção. Acontece que esse método não é para todas, já que possui seus prós e contras.

A maioria das mulheres acha que é extremamente difícil participar em atividades esportivas e na piscina durante a sua menstruação. Pois esse tipo de absorvente dá essa liberdade a elas,permitindo esportes como a natação.

Além disso, a mulher é livre para vestir qualquer tipo de roupa durante a menstruação e também evita os odores do fluxo. Eles também são uma boa opção quando se trata do ponto de vista higiênico. Isso porque o sangue menstrual não entra em contato com a pele ao redor da área pubiana.

No entanto, há certas desvantagens. Inseri-lo na vagina pode ser um pouco inconveniente para muitas – e por isso algumas acabam desistindo. É preciso prática para fazer isso corretamente, até porque quando usado da maneira errada ele é capaz de afetar sua saúde.

Uso correto é fundamental

Para não ter qualquer comprometimento de saúde ao usar absorventes internos são necessários determinados cuidados. Por exemplo, lave as mãos antes de inserir o tampão e também se certifique que a corda está firmemente ligada ao absorvente – para isso dê um pequeno puxão.

Além disso, altere o absorvente várias vezes ao dia, pelo menos a cada 4 a 8 horas – jamais ultrapasse esse limite. Essa precaução pode ser fundamental para evitar uma condição conhecida como Síndrome do Choque Tóxico, onde bactérias liberam toxinas na corrente sanguínea.

Essas toxinas causam inflamação e são capazes de interferir nos processos que regulam a pressão sanguínea – fazendo-a cair a um nível perigosamente baixo. Como consequência é possível ocorrer insuficiência de múltiplos órgãos, geralmente o rim. As bactérias ainda podem atacar tecidos, inclusive a pele, músculos e órgãos – levando à morte.

De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, uma ou duas mulheres em cada 100 mil apresenta a doença anualmente. Cerca de 40% delas são adolescentes, cujos corpos não construíram anticorpos para as toxinas.


Além disso, pesquisadores da Universidad Nacional de La Plata, na Argentina indicam que certos produtos feitos de algodão, como alguns dos absorventes internos, podem conter uma substância cancerígena, chamada glifosato. Esse é um tipo de agrotóxico comum em plantações de algodão e que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode ter uma ação cancerígena no corpo humano.




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[Video] Bebê nasce sem crânio e desafia as probabilidades

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Jaxon Buell nasceu sem uma grande parte de seu crânio e cérebro. Os médicos disseram aos pais que seu filho não viveria mais do que poucas semanas. Mas, contra todas as probabilidades, a família comemorou em agosto seu primeiro aniversário.

Depois de muitos meses de testes e diagnósticos errados, os médicos finalmente diagnosticaram Jaxon com uma malformação cerebral grave para o qual não há cura conhecida, chamada microhidranencefalia.
A curta vida de Jaxon não foi sem luta. Em um post publicado em setembro no Facebook, o pai do bebê, Brandon Buell, explicou a decisão do casal para continuar com a gravidez mesmo depois de saberem por meio de um ultrassom, na 17ª semana de gestação, que o filho deles tinha algo errado.

Na publicação, ele conta que receberam duas opções: arcar com as consequências de um problema não definido na época ou fazer um aborto. Nenhum médico pode lhes dizer exatamente o que estava errado ou o que esperar. Então, a preocupação do casal foi garantir que Jaxon não estivesse sofrendo ou com dor – ou se a gestação teria mais riscos para Brittany, mãe do bebê.
Quando eles receberam o “não” para ambas as respostas, o casal imediatamente descartou a possibilidade de fazer um aborto.

Se tivesse havido qualquer sofrimento no útero ou algum perigo envolvido (com exceção de Jaxon possivelmente não ser capaz de viver fora do útero por conta de problemas de má formação), eles teriam tomado uma decisão diferente.
Apesar da microhidranencefalia e da pouca expectativa de vida que os médicos deram ao bebê, Jaxon acaba de completar 1 ano de idade.

Dificuldades da microhidranencefalia

Jaxon não pode comer por conta própria e sua alimentação se baseia em um tubo de nutrição. Contudo, segundo seu pai, esta é uma das únicas diferenças entre ele e as demais crianças. De muitas maneiras, é um bebê normal: chora, vai ao banheiro, quer que sua fralda suja seja trocada e, cá entre nós, tem um rostinho lindo.

A longo prazo

Os pais sabem que Jaxon vai precisar de um milagre para viver por mais anos, mas não perdem as esperanças. Ele tem o brilho nos olhos que todas as crianças têm, é alerta e reconhece muitas coisas. Esperamos que os médicos consigam respostas e desenvolvam um tratamento. 




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Exames periódicos (e obrigatórios) para a mulher: especialistas listam

Exames periódicos (e obrigatórios) para a mulher: especialistas listam




Tire suas dúvidas sobre procedimentos importantes em cada etapa da vida

A gente sabe que existem exames que são primordiais na vida de uma mulher. Mas, afinal, que exames são esses e para que servem? Conversamos com dois especialistas em saúde da mulher para listas esses procedimentos que não podemos abrir mão, ao longo da vida. Confira:


Exames peridicos (e obrigatrios) para a mulher: especialistas listam (Foto: Getty Images)(Fotos: Getty Images)
Fontes:
Márcio Coslovsky, especialista em Reprodução Humana e diretor médico da Primordia Medicina Reprodutiva
Ruth Clapauch, endocrinologista e vice-presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia




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