Bactéria presente na vagina impede infecção pelo HIV

Bactéria presente na vagina impede infecção pelo HIV

Descoberta pode levar a ‘camisinha biológica’ capaz de bloquear vírus da Aids



RIO — Um micróbio encontrado naturalmente na vagina pode se tornar uma nova arma no combate à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. 

Estudo publicado ontem na revista científica “mBio”, editada pela Sociedade Americana para a Microbiologia, mostra que o muco cervico-vaginal de mulheres que possuem uma espécie particular de bactéria é capaz de efetivamente capturar partículas do vírus HIV, servindo como um bloqueio natural contra infecções. 

Entretanto, alertam os pesquisadores, o bioma vaginal varia entre as mulheres e até entre as diferentes etapas na vida de uma mesma pessoa.

— As superfícies mucosas, como pulmões, trato intestinal e o sistema reprodutivo feminino, são onde a maioria das infecções ocorrem 
— diz Sam Lai, professor de Farmácia na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, e autor do estudo. 
— Nossos corpos secretam mais de seis litros de muco todos os dias como uma primeira linha de defesa.

Os pesquisadores coletaram amostras de muco cervico-vaginal de 31 mulheres em idade reprodutiva e mediram diversas propriedades do material. Entre os exames, foram introduzidas partículas do HIV, e foi possível separar as amostras em dois grupos distintos: os que capturavam as partículas e os que deixavam o patógeno circular livremente.
Uma das diferenças entre os dois grupos foi o maior nível de ácido lático D nas amostras que capturaram o HIV. 

Como os humanos não produzem essa substância, os cientistas suspeitaram que micróbios que vivem na camada de muco eram os responsáveis pela diferença na quantidade de ácido lático D.


Com o sequenciamento genético das bactérias, os pesquisadores concluíram que o muco capaz de bloquear o vírus possuía grandes concentrações da bactéria Lactobacillus crispatus. Em contraste, o muco que falhou em capturar o HIV possuía uma outra espécie de Lactobacillus, a L. iners, ou possuía múltiplas espécies de bactéria, incluindo a Gardnerella vaginalis. Essas duas condições são associadas frequentemente com vaginoses bacterianas.

— Eu fiquei realmente surpreso em como pequenas diferenças entre espécies de Lactobacillus proporcionam diferença substâncial nas propriedades da barreira do muco — destaca Lai, lembrando que, historicamente, os ginecologistas consideravam a microflora vaginal como saudável se fosse dominada por qualquer espécie de Lactobacillus. — Mas nosso trabalho mostra que da perspectiva da barreira do muco, essa não é uma boa distinção.

As análises demonstraram que a barreira do muco funcionam com partículas do HIV, mas também com outros vírus. Sedungo Lai, o muco cervico-vaginal pode ser pensado como uma “camisinha biológica”, que pode ser reforçada pela alteração do bioma vaginal das mulheres.

— Se nós encontrarmos uma forma de inclinar a batalha em favor do L. crispatus nas mulheres, nós poderemos aumentar as propriedades da barreira natural do muco e melhorar a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis — conclui Lai.


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Proteína da banana combate vírus da Aids, hepatite C e gripe

Proteína da banana combate vírus da Aids, hepatite C e gripe

Estudos alimentam esperança para criação de medicamento antiviral amplo



RIO — Os benefícios do consumo de bananas são bastante conhecidos, mas novos estudos apontam que uma proteína encontrada na fruta, batizada como lectina da banana (BanLec), pode ajudar na criação de medicamentos usados no combate contra infecções virais. A substância é capaz de ler “códigos de açúcar” em células e vírus. 


Esses códigos são usados na comunicação das células do corpo para se comunicarem, mas que são sequestrados por vírus e outros invasores.

Há cinco anos, estudos demonstraram que a BanLec era capaz de impedir que o HIV invadisse as células do corpo, mas também causava efeitos colaterais tão graves que limitava o seu uso medicinal. Um novo experimento, publicado nesta quinta-feira na revista científica “Cell”, demonstra a criação de uma nova forma da BanLec, que ainda combate vírus em cobaias, mas não provoca irritações e inflamações indesejadas.

— O que nós fizemos é excitante porque existe o potencial da BanLec para o desenvolvimento em um agente antiviral de amplo espectro, algo que não está disponível clinicamente para médicos e pacientes atualmente


 — disse David Markovitz, professor na Escola de Medicina da Universidade do Michigan e coautor do estudo.

 — Mas também é excitante ter criado pela engenharia uma molécula de lectina pela primeira vez, pelo entendimento da sua estrutura.


Pelo estudo da estrutura da BanLec, os pesquisadores conseguiram identificar a parte da molécula responsável pelos efeitos desejados e indesejados. 

Então, eles construíram em laboratório uma nova versão da BanLec, chamada H84T, mudando ligeiramente a sua genética. Como resultado, uma nova forma da BanLec que combate vírus causadores da Aids, hepatite C e influenza em amostras de sangue e tecido, sem causar inflamação. Os cientistas também demonstraram que a H84T BanLec protegeu um rato contra o vírus da gripe.

Os esforços para o entendimento e reconstrução da BanLec contaram com a participação de 26 pesquisadores de cinco países, com financiamento de fundações e do governo americano e de países europeus. Com técnicas modernas de raio-X, eles analisaram a localização exata de cada átomo na proteína, que ajudaram na compreensão de como a BanLec se conecta tanto aos vírus como às moléculas de açúcar na parte externa das células.

Esse entendimento permitiu a alteração no gene de forma a manter essa característica, de manter os vírus fora das células, mas sem disparar respostas do sistema imunológico. A nova versão da BanLec tem uma estrutura a menos em sua superfície para açúcares, chamada como “chave grega”. Isso torna impossível que açúcares dos linfócitos T se prendam à proteína, mas ainda permite que a BanLec se agarre aos açúcares na superfície dos vírus.

Apesar dos resultados promissores em laboratório, testes em humanos ainda exigem alguns anos de pesquisas. Mas os cientistas estão confiantes no desenvolvimento de drogas que funcionem contra vários tipos de vírus e contra vírus que se modificam rapidamente, como o influenza.

— Melhores tratamentos contra a gripe são urgentes 
— disse Markovitz. 
— O Tamiflu é apenas modestamente efetivo, especialmente em pacientes em estado crítico, e o influenza pode desenvolver resistência contra ele. Nós esperamos que a BanLec possa se tornar útil em situações como respostas contra emergências pandêmicas, onde a causa precisa de uma infecção é desconhecida, mas a causa viral seja suspeita.


 
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Dormir nu pode melhorar qualidade de esperma, diz estudo

Dormir nu pode melhorar qualidade de esperma, diz estudo

Pesquisa avaliou impacto das roupas íntimas sobre capacidade reprodutiva


WASHINGTON - Uma pesquisa recém-divulgada nos Estados Unidos traz uma revelação importante para homens que desejam ser pai: dormir pelado pode melhorar a qualidade do esperma. 


Conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, em Maryland, e pela Universidade de Stanford, o estudo mostrou que dormir de cueca ou pijamas justos pode danificar a produção de esperma e, consequentemente, diminuir as chances de ter um bebê.





Segundo os pesquisadores, isso acontece porque essas peças mais apertadas aumentam a temperatura dos testículos, o que pode levar à diminuição da qualidade. Dessa forma, usar roupas íntimas mais soltas durante o dia, como cuecas samba-canção, e nada durante a noite proporcionaria uma diminuição de 25% na fragmentação do DNA contido no esperma, em comparação com aqueles que usam peças justas.

Para chegar a essa conclusão, o estudo acompanhou 500 homens durante cerca de um ano, rastreando suas escolhas de roupa íntima e monitoramento a qualidade do esperma.
Em 2012, pesquisadores do Reino Unido já haviam mostrado que homens que optavam pelo modelo boxer tinham um esperma de melhor qualidade. 

Mas este é o primeiro estudo a sugerir que a roupa utilizada à noite também pode melhorar as chances de concepção.


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Campanha para ajudar bebê sem pernas e braços atinge 250 mil pessoas

Campanha para ajudar bebê sem pernas e braços atinge 250 mil pessoas

Uma campanha para ajudar Gabriel, um bebê de apenas oito meses que nasceu sem os braços e as pernas, viralizou na internet e atingiu cerca de 250 mil pessoas em uma semana. O neném é o quinto filho de Roseli Quitéria, de 39 anos, que vive de aluguel de uma casa na zona leste de São Paulo.

A história da luta da grande família comoveu a editora Wanderleia Farias, que recebeu uma foto do menino por e-mail. "Recebi a história de uma amiga de Roseli. Quando vi a foto senti que precisava ajudar, fui à casa deles logo no dia seguinte", conta Wanderleia.
Após conhecer Gabriel, há menos de um mês, a editora disse que se "apaixonou" pela criança. "Ele é um encanto, sorridente, tinha aprendido a mandar beijo e tudo. Eu não sabia o que podia dizer para família, mas tive algumas ideias e chegando em casa já coloquei em prática". Wanderleia disse que primeiramente pensou em escrever a história e vender para os amigos, para juntar um pouco de dinheiro.
Roseli afirma que nem em seus sonhos imaginou que o encontro com a editora poderia transformar sua vida. "Ela veio conversar, achei que seria uma pessoa que me apoiaria, mas ela ajudou a mudar a nossa vida", afirmou.
Wanderleira então escreveu o livro ''Gabriel: Quando o coração transborda de amor, a alma suspira de esperança" e pediu para os colegas avaliarem. O exemplar tem 24 páginas e começa no momento em que a mãe do menino recebe a notícia que o bebê tinha a má-formação. "Um amigo me disse que amou o texto e que eu devia pensar grande e pedir ajuda no Facebook, mas não imaginava tamanho retorno", contou Wanderleia.
Divulgação
Roseli segura Gabriel em sua casa na zona leste de São Paulo
Para conseguir juntar dinheiro, a editora iniciou na última sexta-feira (23) uma campanha online para viabilizar a impressão de 15 mil exemplares. Segundo ela, as vendas renderão cerca de R$ 225 mil, que serão revertidos na compra de uma casa para a família de Gabriel.
Na mesma noite, milhares de pessoas se disponibilizaram a ajudar e um casal proprietário de uma gráfica de Curitiba garantiu a impressão dos livros. "Quando postei fiquei pensando que deveria ter pedido um valor menor, que estava exagerando. Mas em minutos o meu celular não parava de piscar mostrando diversos compartilhamentos e mensagens", diz Wanderleia.
A adesão foi tão grande e rápida que Roseli teve de recusar a doação de algumas cestas básicas por já ter comida para dois meses. "Não tenho palavras para agradecer todas as doações, estou muito feliz. Vou contar sempre essa história para o Gabriel, tenho certeza que ele ficará muito contente e grato," afirma Roseli. A mãe do menino afirmou que já recebeu fraldas, roupas, leite e até remédio. Além disso, ela conta que agora os doadores começaram a perguntar sobre os outros filhos, para doarem o que for necessário.

"O movimento todo foi uma avalanche, precisei convidar amigos para me ajudar a responder as mensagens que vinham desde advogados querendo ajudar na parte legal, até quem pedia a conta da Roseli para depositar dinheiro", diz Wanderleia.
As edições ainda não estão prontas, mas para os interessados é possível reservar uma cópia acessando o site do livro. Wanderleia informou que queria evitar o assistencialismo por comoção, e por isso investiu na venda de um produto. Ainda segundo ela, os direitos autorais da publicação vão ser doados para Roseli, para que ela se organize financeiramente e faça outras reimpressões do exemplar.
"É muito gratificante sentir essa energia positiva, criamos uma rede do bem. Não sei o total de livros já vendidos na pré-venda, mas vi pedidos de 500 exemplares, 100... Com sorte já esgotamos essa leva de publicações", conclui Wanderleia. 
Para reservar o livro, clique aqui
Divulgação
Gabriel no hospital logo após seu nascimento
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[Video] Miíase infestação de larvas de moscas na pele

[Video] Miíase infestação de larvas de moscas na pele

Miíase é uma doença produzida pela infestação de larvas de moscas em pele ou outros tecidos de animais.

A miíase é classificada em: Miíase primária e miíase secundária.

Miíase Primária:

Na miíase primária, a mosca invasora hematófaga coloca seus ovos sobre a pele sadia. Eles posteriormente invadem o tecido sadio e se desenvolvem na forma de larvas.

Miíase Secundária:

Já na miíase secundária, a mosca, em geral do tipo não parasitário, deposita suas larvas na pele ou mucosas já não sadia, ou seja, que apresenta feridas ou ulcerações.Tais larvas se desenvolvem em virtude da necrose tecidual, visto que os tecidos estão em decomposição. A miíase secundária está dividida em cutânea, cavitária e intestinal.



Profilaxia:


-Cuidar muito bem da higiene pessoal;

-Ter atenção redobrada em pessoas de necessidades especiais que não tenham condições de preservar a própria saúde,tais como: Idosos, pessoas com debilidade motora, dependentes de drogas, etc.

Tratamento:

Em alguns casos, o tratamento consiste na catação de larvas, invermectina (antibiótico) e preservação do local danificado com uso de soro fisiológico.



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'Vão adorar', diz menina ao doar mais de meio metro de cabelo a crianças

'Vão adorar', diz menina ao doar mais de meio metro de cabelo a crianças

Larissa, de 6 anos, fez doação de cabelo nesta quarta-feira (28). 
'Tesoura Rosa' realiza campanha para receber doações em Rio Branco.

Larissa entregou seu cabelo para ong que vai transformar em peruca para crianças com câncer 
A pequena Larissa Mapeano, de seis anos, que cortou mais de meio metro de cabelo para doar a crianças com câncer, entregou oficialmente, nesta quarta-feira (28), as madeixas para os organizadores do projeto "Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso".
O gesto da menina chamou atenção de outras mulheres que participam da campanha de doação em um salão de Rio Branco, em parceria com os organizadores do projeto. 
Tímida e um pouco assustada com a repercussão de seu ato, Larissa faz questão de aproveitar o dia da campanha para chamar outras pessoas para doarem também. "Vem cortar o cabelo, gente, é para ajudar as criancinhas, elas vão adorar e vão poder ter cabelo", convida.
A estudante Bárbara doou o cabelo após fazer promessa pela saúde da madrinhaA estudante Bárbara da Silva Lopes, de 17 anos, também aderiu à campanha e conta que teve como motivação a madrinha, que luta para vencer um câncer nas trompas.
"Quis participar porque fiz uma promessa que se minha madrinha ficasse boa eu iria cortar o cabelo. Ela ainda não está totalmente boa, mas melhora a cada dia. Além disso, acho que essa é uma causa bonita", diz.

Sobre o gesto de Larissa, Bárbara diz que se surpreendeu ao ver uma criança tão nova entender a importância da luta de pessoas contra o câncer. "Achei bonito ver uma menininha tão pequena cortando o cabelo para doar. Espero que a criancinha que vai receber minha doação seja muito feliz", completa.
A empresária Amanda Paiva, de 50 anos, conhecida como Dita, diz que sente orgulho em poder participar desde a criação do projeto Tesoura Rosa, no ano passado. "É gratificante você saber que vai fazer uma criança sorrir", fala.
Amanda diz que ano passado foram realizados 50 cortes de cabelos que foram destinados para doação. "Esse ano esperamos o dobro, hoje [quarta, 28] o salão está à disposição de quem quiser doar", diz.
Larissa doou cabelo para o projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso 
Projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso
Criado em 2014, o projeto começou a partir de uma iniciativa de um grupo de amigos ligados ao grupo Rotaract Club, do Rotary Club. A intenção do projeto era, inicialmente, arrecadar cabelos para crianças com câncer. A partir da segunda edição, realizada nesta quarta (28), foi decidido que as doações serão feitas para todas as pessoas que têm câncer.
"Queremos chegar no coração das pessoas, venha e doe seu cabelo, é para um bem comum que é fazer as pessoas felizes. Nosso projeto está ganhando cada vez mais colaboradores, e isso é gratificante. É muito bom ver as pessoas fazendo o bem sem olhar a quem. A Larissa esse ano ajudou muito, só temos a agradecer", explica o coordenador do Tesoura Rosa, Bernardo Neto.
O pai da Larissa, Mayke Mapeano, se diz orgulhoso pelo gesto da filha e agradece o reconhecimento dos idealizadores do projeto. "Hoje ela acordou cedo e estava toda animada para vir entregar o cabelo. Ela diz que não se arrepende e está curtindo o novo tamanho de cabelo. Mesmo tão jovem, tenho orgulho de ela já ter um bom coração e entender a causa das outras pessoas", finalizou.
Menina doa mais de meio metro de cabelo para crianças com câncer
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Tuberculose rivaliza com Aids em número de mortes, alerta OMS

Tuberculose rivaliza com Aids em número de mortes, alerta OMS

Segundo órgão, 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014.
Documento reflete disparidades no financiamento do combate às doenças.

Imagem de microscopia eletrônica mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID)Pela primeira vez, as infecções de tuberculose rivalizam com as de HIV/Aids como a principal causa de mortes por doenças infecciosas, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório divulgado nesta quarta-feira.

A organização apontou que 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014, enquanto que no mesmo período, o HIV/Aids matou 1,2 milhão em todo mundo, incluindo 400 mil pessoas que foram infectadas com as duas doenças.

O diretor do programa de tuberculose da OMS, Mario Raviglione, afirmou que o relatório reflete os grandes ganhos em acesso ao tratamento contra o HIV na década passada, o que ajudou muitas pessoas infectadas a sobreviver. No entanto, o documento também reflete disparidades no financiamento relacionado às duas doenças globais.

"A boa notícia é que a intervenção contra a tuberculose salvou cerca de 43 milhões de vidas desde 2000", mas uma vez que a maioria dos casos pode ser tratado com êxito, o índice de mortes continua "inaceitavelmente alto", disse Raviglione em entrevista por telefone.

O relatório traz informações de 205 países e territórios sobre todos os aspectos da tuberculose, incluindo formas resistentes a medicamentos, pesquisa e financiamento.

Entre os estimados 480 mil casos de tuberculose resistente a medicamentos em 2014 --uma superbactéria da doença que resiste às duas mais potentes drogas contra a tuberculose-- somente um em quatro foi diagnosticado.

A diretora interina do Médicos sem Fronteiras, Grania Brigden, declarou que o relatório "deve servir como um chamado de alerta de que muito trabalho ainda é necessário ser feito para reduzir os danos dessa doença antiga, mas curável".
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OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne

OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne

OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos. 
Entidade divulgou nota de esclarecimento nesta quinta-feira dia: 28/10/2015.

Carnes processadas, como o bacon, foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (29), que o relatório divulgado esta semana que incluiu carne processada na lista de produtos carcinogênicos não pede que as pessoas deixem de comer esse tipo de produto, mas indica que limitar o consumo ajuda a reduzir risco de câncer colorretal.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou na segunda-feira um relatório que classifica alimentos como salsicha, bacon e presunto como "cancerígenos" e a carne vermelha como "provavelmente cancerígena", o que causou uma onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada ao setor.

Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado, nesta quinta-feira, lembrando que, já em 2002, a organização recomendava moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer. Essa recomendação figurava no relatório "Dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas".
A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual deve ser "o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta saudável".
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Ministério da Saúde vai criar grupo de trabalho sobre fosfoetanolamina

Ministério da Saúde vai criar grupo de trabalho sobre fosfoetanolamina

Objetivo é apoiar a realização de estudos para testar eficácia contra câncer.
Nesta quinta, pesquisadores participaram de audiência pública no Senado.

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (29), que vai criar um grupo de trabalho para estudar a questão da fosfoetanolamina e apoiar a realização dos estudos necessários para avaliar a eficácia da substância contra o câncer.
Distribuída pela USP de São Carlos por causa de decisões judiciais, a fosfoetanolamina é alardeada como cura para diversos tipos de câncer, mas não passou por esses testes em humanos, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes são desconhecidos.

Uma portaria que deve ser publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30) estabelece um prazo de 60 dias para o grupo apresentar um plano de trabalho para desenvolvimento do projeto.
Colaboração para estudos
O objetivo é que a substância passe por testes pré-clínicos e clínicos com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Fiocruz.
"Estamos colocando à disposição do professor responsável pela síntese dessa molécula a possibilidade de submeter à fosfoetanolamina a todos os protocolos para verificar se a substância é ou não eficaz e por fim a essa celeuma", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, em nota divulgada pela pasta.
Até o momento, o grupo de pesquisadores que desenvolveu a síntese da fosfoetanolamina alegava que os testes clínicos não tinham sido concluídos pois havia má vontade por parte da Anvisa.
Ministério recomenda não usar
A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas não façam uso da substância até que os estudos sejam concluídos. Castro afirmou ainda que a preocupação do Ministério a Saúde é que as pessoas deixem de lado os tratamentos já estabelecidos para aderir à substância, que ainda não tem eficácia comprovada.
A existência de relatos de cura entre pacientes que recorreram à fosfoetanolamina não comprova a eficácia da substância contra o câncer. Estudos com seres humanos necessários para que uma substância seja considerada um medicamento, chamados testes clínicos, têm planejamento e controle rigorosos, além de um acompanhamento contínuo dos pacientes.
Audiência no Senado
Também nesta quinta-feira, uma audiência pública promovida por duas comissões do Senado - de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS) - debateu a questão da fosfoetanolamina com pesquisadores e autoridades.
Entre os participantes da audiênncia estava o pesquisador Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP). Chierice, que desenvolveu o método de síntese da fosfoetanolamina, defendeu o potencial anticancerígeno da substância.
Também foi ouvido o pesquisador da USP Salvador Claro Neto, que afirmou que a universidade não tem condições de produzir a quantidade de cápsulas que a justiça determina que o instituto produza.
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[Video] Limpador natural: Esta bebida vai fazer o seu fígado funcionar como um relógio

[Video] Limpador natural: Esta bebida vai fazer o seu fígado funcionar como um relógio

O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo e fast food e alimentos processados ​​deixar conseqüências no desempenho.

O fígado é importante para a saúde global. Sua função é processar alimentos, gorduras e eliminar toxinas e outras substâncias nocivas que entram no nosso corpo.
Quando este corpo não está funcionando como deveria, tem efeitos adversos sobre todos os outros órgãos do corpo, por isso é muito importante para manter a saúde do fígado. O fígado pode ser chamado de "limpeza" do corpo, mas é necessário uma limpeza regular.

Por que é necessário para fazer um fígado limpa?


Basicamente, o tipo de vida que levamos, desordenada e nós consumimos dieta desequilibrada e falta de exercício ou esporte. O fígado produz mais gordura e, em seguida, armazena-lo em excesso.
É importante fazer uma dieta de desintoxicação do fígado ao longo do tempo para melhorar seu fígado e você aumenta a sua função de níveis de energia. Assim você terá mais vontade de manter-se activo, acordar cedo, ter um melhor desempenho no trabalho ou na universidade, etc.

É por isso que de vez em quando você faz um pouco de desintoxicação, para que o seu fígado pode funcionar melhor. Esta ajuda suco.

Ingredientes

  • 125 g de couve fresca (repolho)
  • 1 limão
  • 25 g de aipo
  • 250 gramas de peras frescas
  • 1 pedaço de gengibre 2 cm de tamanho
  • 500 ml de água
  • 4-5 folhas de hortelã.

Preparação

Pica pêra, couve, aipo e gengibre cortado em pedaços, coloque em um liquidificador e despeje um copo de água sobre eles.
Ligue o liquidificador e misture bem. Em seguida, adicione o suco de limão, a água restante e hortelã.
Misture bem e sirva em copos de vidro,
Ele deve ser tomado antes de café da manhã para 9 dias.
Ao depurar nosso fígado aumentar os nossos níveis de energia e nosso desejo para a atividade física, se levantar mais cedo e ser mais produtivo.

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