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[Video] Cirurgia da Cinderela: Técnica bizarra de encurtamento dos dedos do pé para caberem nos sapatos

[Video] Cirurgia da Cinderela: Técnica bizarra de encurtamento dos dedos do pé para caberem nos sapatos

Até onde pode ir a gana pelo corpo perfeito? Os limites, obviamente parecem ter sido ultrapassados diversas vezes. Agora, mulheres insatisfeitas com seus pés, podem passar por um procedimento cirúrgico que irá transformar seu “pé de bruxa” em “pé de princesa”.

 Trata-se da mais nova tendência imposta pela indústria da beleza. A “cirurgia da  Cinderela”, um procedimento que tem o objetivo que deixar o pé bonito para usar as famosas rasteirinhas, mas principalmente caber perfeitamente dentro de sapatos de grife, altera a forma e o tamanho dos dedos de maneira agressiva.
A cirurgia promete encurtar ou alongar os dedos, raspar o excesso de osso para remover proeminências ou inchaços, e até mesmo retirar a sobra de gordura presente no dedão. Até o momento a procedimento cirúrgico ganhou popularidade nas clínicas de estética dos EUA, mas tem se espalhado pelo mundo.
Dr. Jason Hargrave cirurgião podiatra diz que a cirurgia é uma tendência impulsionada pela popularidade dos saltos altos, que são acessórios vistos como mais glamorosos e desejáveis. Ele contou que várias de suas pacientes querem usar sapatos de bico aberto, mas não podem porque odeiam seus pés e outras sonham com um salto alto, no entanto, seus pés não cabem dentro de um belo scarpin.
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Muitos cirurgiões ortopédicos têm alertado que estas cirurgias são altamente invasivas, envolvendo o corte aberto de dedos, serragem de ossos e depois costurar tudo junto novamente. Isso representa um risco elevado para complicações graves, como dor permanente no pé e movimento articular limitado.
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Em casos mais extremos, há ainda um pequeno risco de coágulos de sangue que podem ser potencialmente fatais”, disse Andrea Scott, um ortopedista e cirurgiã de pés e tornozelos. “Mesmo quando a cirurgia é bem-sucedida, envolve pelo menos de seis a oito semanas de recuperação. Eu nunca recomendaria ao menos que fosse necessário”.
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Profissionais inexperientes

O pior dessa nova moda, é que existem vários procedimentos com resultados inaceitáveis, por estarem sendo praticados por profissionais inexperientes. Os podologistas são cirurgiões ortopédicos especializados no tratamento cirúrgico dos pés. São profissionais que precisam de um treinamento intenso diante da complexidade das estruturas ósseas dos pés. Ainda assim, alguns podólogos têm arriscado em fazer a cirurgia, sem se quer ter estudado para tal.
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Fonte: dailymailjornalciencia/odditycentral/   Imagens: shape/odditycentral/jornalciencia/
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[Video] Prega vocal com fenda posterior - Laringoscopia

[Video] Prega vocal com fenda posterior - Laringoscopia

Exame realizado com tubo de 7,0 mm de diâmetro colocado na boca do paciente. É necessário manter a ponta da língua para fora da boca, presa pela mão do examinador, enquanto paciente diz as vogais “É” ou “Í” ou simplesmente respira, para colocar a laringe em posição favorável à sua visualização.

O aparelho apenas toca na úvula e produz discreto desconforto na maioria dos pacientes.
As imagens são de excelente qualidade, porém o exame não pode ser feito em crianças pequenas e em adultos com reflexo nauseoso acentuado.
Abaixo mostramos algumas fotos obtidas a partir de imagens de vídeo S-VHS.





1) A laringe normal apresenta-se com as pregas vocais de cor branca e com a superfície lisa. Durante a respiração elas se afastam para permitir a passagem do ar que vai e vem da traquéia e durante a fonação se aproximam fechando o espaço entre elas (glote) e vibram produzindo o som da voz. O fechamento da glote se faz de forma completa, sem fendas, nos homens e em 1/3 das mulheres.


– Laringe em respiração –


– Laringe em fonação-

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[Video] Ovários Policísticos - O Que é, Causas e Sintomas, Prevenção e Tratamentos

[Video] Ovários Policísticos - O Que é, Causas e Sintomas, Prevenção e Tratamentos

A SOP, abreviação usada para a Síndrome dos Ovários Policístico, é um distúrbio que interfere no processo normal de ovulação em virtude de desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos.


 O aparecimento de cistos durante o processo de ovulação faz parte do funcionamento dos ovários, mas eles desaparecem a cada ciclo menstrual. Em portadoras da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP), esses cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes mais largo do que o tamanho normal. A disfunção pode levar à secreção de hormônios masculinos (androgênios) em excesso. A portadora da síndrome ovula com menor freqüência e tem ciclos, em geral, irregulares. Calcula-se que a SOP afeta 20% das mulheres durante a fase de vida reprodutiva.

www.ocorpo-humano.blogspot.com
Os fatores que levam ao desenvolvimento da SOP não são totalmente conhecidos, mas ela tem origem genética, em parte, pois irmãs ou filhas de uma mulher portadora do distúrbio tem 50% de chance de desenvolvê-la. Tudo indica que sua origem está associada com a produção da insulina em excesso pelo organismo. O aumento da quantidade dessa substância no sangue (a hiperinsulinemia) provocaria o desequilíbrio hormonal.
Ciclos irregulares, menor freqüência de ovulação e dificuldade para engravidar podem ser características comuns da síndrome dos ovários policísticos. O distúrbio ainda favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e obesidade. Quando há excesso de hormônios masculinos, os sinais observados são: O CORPO HUMANO
  • Crescimento anormal de pelos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço;
  • Aumento da oleosidade da pele e aparecimento de espinhas e cravos;
  • Queda de cabelos;
  • Aumento do peso;
  • Manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço
Depende de avaliação completa, que exclua variáveis como problemas com a tireóide ou a glândula supra-renal. O exame de ultrassom, isolado, não é suficiente para fornecer o diagnóstico acertado da Síndrome. Para investigar as causas da irregularidade menstrual ou das manifestações androgênicas, os médicos costumam pedir os seguintes exames:





  • Dosagem dos hormônios FSH, LH, Estradiol, TSH, S-DHE, Testosterona total, 17-OH progesterona (entre o 2º e 3º dias do ciclo menstrual)
  • Curva de insulina associada à curva de glicemia.
  • Ultrassom pélvico.
É uma síndrome que pode ser controlada por medicamentos. Estes variam de acordo com o quadro de sintomas da paciente e suas complicações. A utilização de anticoncepcionais hormonais como pílulas, anéis vaginais, implantes protegem os ovários contra a formação dos microcistos e diminuem os níveis de hormônios masculinos e de insulina. Mulheres que planejam engravidar também devem utilizar anticoncepcionais hormonais, em um primeiro momento do tratamento, para regularizar a menstruação.
A suspensão do anticoncepcional depois da regularização dos ciclos menstruais aumenta a chance de ovulação e gravidez. Outra forma de intervenção para aumentar as chances de gravidez são os produtos indutores da ovulação. Quando a portadora da SOP apresenta altos níveis de insulina os médicos usam medicamentos específicos para reduzir a produção dessa substância. Na presença de gravidez, tais medicamentos podem ser usados até a 36ª semana de gestação.
Ciclos irregulares, menor freqüência de ovulação e dificuldade para engravidar podem ser características comuns da síndrome dos ovários policísticos. O distúrbio ainda favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e obesidade. Quando há excesso de hormônios masculinos, os sinais observados são:
  •  Crescimento anormal de pelos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço;
  •  Aumento da oleosidade da pele e aparecimento de espinhas e cravos;
  •  Queda de cabelos;
  •  Aumento do peso;
  •  Manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço
Para manter os sintomas sob controle os médicos costumam orientar suas pacientes sobre a manutenção de dietas mais leves, especialmente quando elas apresentam obesidade, acompanhada da prática de exercício físico, que beneficia todas as portadoras da SOP. E, dependendo do caso, tratamentos cosméticos com dermatologista.
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[Video] Orientações aos Pacientes Traqueostomizados - INCA

[Video] Orientações aos Pacientes Traqueostomizados - INCA



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O que é traqueostomia?

A traqueostomia é um dos recursos que podem ser usados para facilitar a chegada de ar aos pulmões quando existe alguma obstrução no trajeto natural.

Traqueostomia é uma pequena abertura feita na traquéia, que fica na parte anterior do pescoço, próxima ao "pomo de Adão". Neste local, é introduzido um tubo de metal (chamado cânula traqueal) para facilitar a entrada de ar.


Quando acontece a obstrução à passagem de ar?
Quando há a presença de um tumor obstruindo a garganta (laringe) que dificulta a chegada de ar aos pulmões.

Também pode acontecer depois de alguns tipos de cirurgia, quando a garganta fica inchada, o que pode dificultar a respiração. Nestes casos, é necessário fazer um abertura temporária para a passagem de ar, até que a garganta volte ao normal.

Quais são os sinais de obstrução?
Há vários sinais que podem ser sentidos. Caso apareça algum deles, procure a equipe de profissionais do seu hospital. Esclareça todas as suas dúvidas conosco.
- Acessos freqüentes de tosse;
- Sensação de asfixia, ou de "estar se afogando no seco", falta de ar;
- Respiração ruidosa (barulhenta) e com esforço ;
- Dificuldade para respirar ao deitar (dificuldade para dormir deitado);
- Falta de ar após pequenos esforços. A pele pode ficar muito pálida ou azulada;
- Engasgos freqüentes.


O paciente que faz a traqueostomia se tornará dependente dos outros?
Não. A pessoa traqueostomizada pode se cuidar sozinha, pois a traqueostomia e a cânula não interferem no dia-a-dia. Para aprender a mexer na traqueostomia e na cânula, basta um treinamento simples com a equipe de enfermagem no hospital.

No momento da alta hospitalar, na enfermaria, você receberá orientações apenas quanto ao manuseio e limpeza da subcânula.

Posteriormente, no Ambulatório de Curativos da cabeça e pescoço (localizado na Rua do Rezende, 128), o paciente e seu familiar receberão instruções sobre como colocar a cânula, como limpar sua traqueostomia e o que fazer em quaisquer situações de dificuldade. Este treinamento demora apenas alguns minutos.


Estaremos sempre à sua disposição para esclarecer dúvidas
ou solucionar problemas a qualquer momento.

O que você pode fazer caso haja alguma dificuldade com a traqueostomia?
Sempre que houver qualquer problema procure o hospital. Lembre-se de que estamos aqui 24 horas por dia. Lembre-se que, embora não pareça, alguns problemas são fáceis de resolver, como por exemplo:

• Entupimento da cânula por crostas de secreção acumulada (evite o acúmulo de secreções mantendo sempre a cânula limpa - leia adiante);
• Saída acidental da cânula;
• Expectoração de secreção com vestígios de sangue.

Nestes casos, basta procurar nossa equipe no Ambulatório de Curativos ou no Setor de Emergência. É importante manter a calma, pois o pânico aumentará a dificuldade de respirar.


O que você pode fazer para evitar problemas
O que você pode fazer para evitar problemas
Aprenda a trocar sua cânula sozinho, assim que possível. Procure não depender de outras pessoas para manter a sua saúde, principalmente quando se trata da sua traqueostomia. Lembre-se de que ela é fundamental à sua "boa respiração".

Troque o conjunto completo da cânula todos os dias ou quantas vezes forem necessárias, de preferência com horários fixos (Ex.: às 7 horas e às 21 horas). Sempre que for fazer a troca tenha à mão todo o material necessário:
• conjunto completo de cânula esterilizada (já com o cadarço);
• lubrificante para a cânula;
• uma gaze para acolchoar e outra para limpar ao redor do traqueostoma.


Como esterilizar o conjunto

Seu conjunto de cânula deve ser esterilizado sempre que for trocado. Para isto, faça o seguinte:
1. Retire o cadarço antigo. Lave-o ou jogue-o fora se estiver muito desfiado.
2. Coloque o conjunto de cânula de molho em água e sabão por alguns minutos. Use um recipiente somente para isso.
3. Depois que a crosta de secreções estiver amolecida, esfregue bem a cânula e a subcânula, por dentro e por fora, usando uma esponja ou uma tira de tecido com sabão.
4. Enxagüe com água corrente para tirar todo o resíduo do sabão.
5. Esterilize o conjunto completo em água fervente por 10 minutos, no mínimo.
6. Após a esterilização, guardar em recipiente com tampa (também esterilizado ou bem desinfetado com álcool). Este recipiente deve ser utilizado apenas para a cânula.








Outras sugestões importantes
Limpe a subcânula três vezes ao dia, no mínimo, e a mantenha sempre no lugar. Ela é a sua segurança em casos de entupimento, por exemplo, pois você poderá trocá-la rapidamente, sem ficar sufocado.

Mantenha uma boa higiene na área ao redor da traqueostomia, limpando-a cuidadosamente com sabonete neutro (sabonete de bebê ou de glicerina) e água limpa, pelo menos duas vezes ao dia.

Conserve a região ao redor da traqueostomia com a pele bem hidratada com um creme suave, sem perfume.

Utilize um acolchoado (com duas gazes dobradas) entre a cânula e a pele do pescoço, mantendo-o sempre limpo e seco. Isso evitará que a cânula incomode ou irrite a pele ao redor do traqueostoma.

Mantenha a traqueostomia protegida por um avental pequeno (rede de crochê) para evitar a entrada de poeira ou ciscos e principalmente o ressecamento da traquéia e dos brônquios. Lembre-se de que agora o ar que entra em seus pulmões não passa mais através do nariz, onde era filtrado, aquecido e umidificado naturalmente. Isso significa que você deverá tomar mais cuidado com a qualidade do ar que respira.

Use material macio para o cadarço e não o coloque muito apertado, de forma que não machuque seu pescoço.


Tosse e nebulizações
Faça nebulizações sempre que sentir muito ressecamento nas vias aéreas ou estiver com dificuldade para expelir a secreção dos pulmões. É comum isto ocorrer pela manhã, logo após acordar. Neste caso, faça uma nebulização com soro fisiológico (5ml).

É comum ter tosse após a traqueostomia. Não se preocupe! Isto se deve à maior quantidade de partículas de poeira que entram (antes filtradas pelas mucosas da boca e narinas) e que serão eliminadas pela tosse.

Não deixe que a secreção expectorada fique acumulada ao redor da cânula. Isso favorece a infecção pulmonar e atrai insetos devido ao mau cheiro que produz.

Também é comum que a subcânula saia durante os acessos de tosse. Se isto acontecer, coloque outra subcânula limpa no lugar. Lave e esterilize novamente aquela que caiu. Se você não conseguir encontrá-la, traga o conjunto que ficou incompleto para trocar por outro novo no ambulatório de curativos, assim que puder.

Quando seu conjunto de cânula estiver amassado ou perdendo o cromado, troque por outro novo no ambulatório.


Ao sentir "falta de ar", faça o seguinte:
1. Retire a subcânula e faça a limpeza das crostas aderidas, recolocando-a depois.
2. Se você já sabe trocar sua cânula, troque o conjunto completo por outro limpo e esterilizado.
3. Se mesmo assim você está sentindo que o ar que entra por sua traqueostomia não é suficiente, procure o Setor de Emergência do hospital. Esta é a maneira correta de avaliar o que está acontecendo. Não perca tempo procurando outras instituições ou "esperando melhorar sozinho".

Procure os profissionais do ambulatório de curativos da Cabeça e Pescoço sempre que tiver dúvidas ou qualquer dificuldade com sua traqueostomia. Não perca tempo com "curiosos" que não conhecem bem o seu caso. Nosso ambulatório funciona de 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. Fora deste horário ou nos finais de semana e feriados, procure o Setor de Emergência de seu hospital.
Texto: Maria Teresa dos Santos Guedes / Enfermeira do Hospital do Câncer I
Vera Lúcia da Costa Dias / Auxiliar de Enfermagem do Hospital do Câncer I
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[Video] Pólipo do colo do útero

[Video] Pólipo do colo do útero

Panorama geral

Pólipos do colo do útero são pequenos tumores alongados que crescem no colo do útero. O colo do útero é o canal estreito na parte inferior do útero que se estende até a vagina.
Os pólipos são estruturas frágeis que crescem dos pedículos enraizados na superfície do colo do útero ou dentro do canal do colo do útero. Geralmente, há apenas um pólipo presente ou, no máximo, dois ou três.

Os pólipos do colo do útero surgem em cerca de 4% das mulheres em idade fértil. Eles são mais comuns em mulheres entre 40 e 60 anos e que tiveram mais de um filho. É raro surgirem pólipos em mulheres jovens antes do início da menstruação. Os pólipos são também comuns durante a gravidez. Isso pode ser causado por um aumento no nível do hormônio estrogênio.
Os pólipos do colo do útero são geralmente benignos (não cancerosos) e o câncer do colo do útero é raro. O câncer do colo do útero surge em apenas 1% das mulheres em idade fértil, cerca de 12.000 novos casos por ano, segundo a Sociedade Americana do Câncer (American Cancer Society - ACS).

Sintomas

Os pólipos do colo do útero podem não causar nenhum sintoma perceptível. Entretanto, se uma mulher tiver algum dos seguintes sintomas, deve consultar o ginecologista imediatamente:
  • corrimento vaginal de muco branco ou amarelo (leucorreia)
  • sangramento de escape ou sangramento vaginal:
    • após a relação sexual (pós-coito);
    • entre os ciclos menstruais (intermenstrual);
    • após ducha vaginal;
    • após a menopausa;
  • fluxos menstruais anormalmente intensos (menorragia).
Alguns desses sintomas podem também ser sinais de câncer. Em casos raros, os pólipos representam uma fase inicial do câncer do colo do útero. Sua remoção ajuda a reduzir esse risco.
A paciente deve perguntar ao médico com que frequência deve fazer o exame pélvico e o exame de Papanicolau regulares. As recomendações podem variar segundo a idade da paciente e o histórico de saúde.

Possíveis causas

Não se sabe ao certo por que surgem os pólipos do colo do útero. A formação dos pólipos pode estar relacionada com:
  • níveis elevados de estrogênio (hormônio sexual feminino);
  • inflamação crônica de colo do útero, vagina ou útero;
  • vasos sanguíneos obstruídos.

Níveis de estrogênio elevados

Os níveis de estrogênio oscilam naturalmente ao longo da vida de uma mulher. Essas oscilações ocorrem mais comumente durante o ciclo menstrual, na gravidez e nos meses que antecedem a menopausa. Por exemplo, os níveis de estrogênio podem aumentar 100 vezes o nível normal durante a gravidez.
Há atualmente produtos químicos sintéticos que imitam o estrogênio em qualquer ambiente. Por exemplo, os xenoestrogênios são encontrados em carnes e laticínios produzidos comercialmente.
Os estrogênios químicos podem ser também liberados nos alimentos aquecidos em embalagens termoisolantes ou potes plásticos. Até mesmo alguns eliminadores de odores contêm ftalatos, outro produto químico semelhante ao estrogênio.

Inflamação

Um colo do útero inflamado tem aparência vermelha, irritada ou desgastada. Algumas das causas conhecidas da inflamação do colo do útero são:
  • infecção bacteriana;
  • vírus de condiloma acuminado (verrugas);
  • infecção por papilomavírus humano (HPV);
  • herpes;
  • infecções por fungos;
  • gravidez, aborto espontâneo ou aborto induzido;
  • alterações hormonais.
A infecção por HPV é também uma causa conhecida de câncer do colo do útero. Exames pélvicos e exames de Papanicolau (também denominados coletas de esfregaço ou preventivos) regulares são uma precaução importante para mulheres de todas as idades. O exame de Papanicolau é feito raspando uma pequena quantidade de tecido do colo do útero, a qual é enviada a um laboratório. O exame verifica se há infecção e células anormais.

Exames e diagnóstico

Os pólipos são de fácil visualização em um exame pélvico de rotina. O médico observará crescimentos macios semelhantes a um dedo no colo do útero, de cor vermelha ou roxa. Geralmente, os pólipos ficam protuberantes no canal do colo do útero.
As biópsias (amostras de tecidos) dos pólipos são feitas e enviadas a um laboratório para análise. Normalmente, os resultados mostram células de pólipos benignos. Em casos raros, poderá haver células anormais ou alterações neoplásicas (padrões de crescimento pré-cancerosos).

Tratamento

A remoção de pólipos do colo do útero é um procedimento simples realizado no consultório. Não é necessário tomar analgésicos. Há várias formas de remover pólipos cervicais, incluindo:
  • remover o pólipo girando-o pela base;
  • amarrar fio cirúrgico ao redor da base do pólipo e arrancar o pólipo;
  • usar fórceps do tipo anel para remover o pólipo.
Os métodos usados para destruir a base do pólipo e prevenir que cresça novamente incluem:
  • nitrogênio líquido;
  • ablação por eletrocauterização (utilizando uma agulha aquecida eletricamente);
  • cirurgia a laser.
A paciente pode sentir dor leve e breve durante a remoção e cólica leve a moderada por algumas horas. Pode ocorrer perda de sangue pela vagina por um ou dois dias após a remoção.

Recuperação

A remoção de pólipos é um procedimento simples, seguro e não invasivo. No entanto, se a paciente já teve pólipos no passado, há um risco maior de nova ocorrência. A realização de exames pélvicos regulares garante a localização de qualquer crescimento logo no início.
Como algumas infecções estão relacionadas com pólipos do colo do útero, algumas medidas simples podem ajudar a reduzir o risco. A paciente deve usar roupas íntimas de algodão que permitam uma boa circulação do ar. Isso evita o aquecimento e a umidade excessivos, que é o ambiente ideal para infecções. Além disso, a paciente deve fazer com que o parceiro use preservativo durante a relação sexual.
Devem ser feitos exames pélvicos e exames de Papanicolau regulares.
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[Vídeo] - Toracotomia

[Vídeo] - Toracotomia

Por toracotomia compreende-se qualquer abertura da cavidade torácica visando examinar as estruturas expostas cirurgicamente, seja para a coleta de material para diagnóstico laboratorial ou remoção/correção de partes lesadas.


Trata-se de um procedimento muito utilizado na prática cirúrgica, tanto para diagnóstico quanto para resolução de problemas que acometem o tórax. Semanticamente, a palavra toracotomia, significa qualquer abertura do tórax. Cirurgicamente, entretanto, deve-se distinguir as simples cirurgias na cavidade torácica (como por exemplo, os acessos de drenagem) de uma larga incisão para intervenção em órgãos endotorácicos.


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Através de uma toracotomia pode-se tratar e investigar lesões encontradas na parede torácica, pleura, pulmões, traquéia, brônquios, pericárdio, grandes vasos, esôfago, mediastino, diafragma e abdômen superior. Por envolver órgãos endotorácicos tal procedimento produz um nível significativo de estresse ao sistema cardiorrespiratório.

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[Vídeo] - O que é gravidez ectópica e gravidez tubária.

[Vídeo] - O que é gravidez ectópica e gravidez tubária.

A gravidez ectópica é uma complicação na qual o ovo fertilizado é implantado em outro tecido que não é a parede uterina. A maioria das gravidezes ectópicas ocorrem no tubo de falópio e é chamada gravidez tubária, porém a implantação do ovo também pode ocorrer no cérvix, ovários e abdômen. Em torno de de 1% das gravidezes são ectópicas, e destas 98% ocorrem nos tubos de falópio (gravidez tubária). O feto produz enzimas que o permitem implantar em variados tipos de tecidos, desta forma uma embrião implantado em outro lugar que não seja o útero pode causar muitos danos ao tecido no esforço de conseguir suprimento suficiente de sangue.

Se não for tratada, em torno de metade das gravidezes ectópicas resolve por aborto tubário. O advento do tratamento com metotrexato diminuiu a necessidade de cirurgia, porém a intervenção cirúrgica ainda é necessária em casos de gravidez tubária nos quais o tubo de falópio se rompeu ou corre o risco de romper.Em uma gravidez ectópica típica o embrião não alcança o útero, ao invés disso adere ao revestimento do tubo de falópio resultando em gravidez tubária. O embrião implantado entoca-se ativamente no revestimento tubário. Geralmente isso invade vasos e causa sangramento. O sangramento intra-tubário expele o embrião implantado provocando aborto tubário. Algumas mulheres acham que estão tendo menstruação quando na verdade está ocorrendo um aborto tubário. Algumas vezes, o sangramento pode se forte o suficiente para ameaçar a saúde e vida da mulher. Geralmente esse nível de sangramento é devido a atraso no diagnóstico, mas algumas vezes a implantação pode invadir as proximidades de uma artéria, causando sangramento forte mais cedo do que o usual.


Os primeiros sintomas da gravidez ectópica são sutis, ou pode não haver sintomas iniciais. A apresentação clínica da gravidez ectópica ocorre em média 7 semanas depois do último ciclo menstrual normal, com variações de 5 a 8 semanas. Os primeiros sinais de gravidez ectópica são:

Sintomas da gravidez ectópica

* Dor no abdômen inferior e inflamação.
* Dor ao urinar.
* Sangramento vaginal geralmente leve.
* Dor com os movimentos intestinais.


Pacientes com gravidez ectópica mais avançada geralmente experimentam dor e sangramento. Esse sangramento pode ser tanto vaginal quanto interno. Sangramento interno mais severo pode causar:
* Dor pélvica, abdominal ou lombar.
* Dor nos ombros.
* Cólicas em um dos lados da pélvis.

Os sintomas da gravidez ectópica podem ser similares a outras doenças como apendicite, desordens gastrointestinais, problemas no sistema urinário, doença inflamatória pélvica e outros problemas ginecológicos.
Diagnóstico da gravidez ectópica

Pode-se suspeitar de gravidez ectópica se a mulher, que for sexualmente ativa e capaz de engravidar, tiver dor no abdômen inferior e sangramento incomum. Uma elevação anormal dos níveis de Beta hcg no sangue pode indicar gravidez ectópica. Níveis mais elevados de Beta hcg com ultra-som não mostrando gravidez intrauterina são evidências para presumir que existe gravidez ectópica. Se o resultado foi incerto, pode ser necessário repetir depois de alguns dias o teste de sangue e ultra-som. Caso os níveis de Beta hcg caiam ao repetir o teste, isso sugere fortemente um aborto ou ruptura. Se o ultra-som mostrar um saco gestacional com coração fetal no tubo de falópio, isso é uma evidência clara de gravidez tubária. Laparoscopia ou laparotomia podem ser feitas para confirmar visualmente a gravidez ectópica.
Tratamento não cirúrgico da gravidez ectópica

O tratamento precoce da gravidez ectópica com antimetabólito metotrexato tem mostrado ser uma alternativa viável ao tratamento cirúrgico. Se administrado no início da gravidez, o metotrexato pode cessar o crescimento do embrião e provocar a interrupção da gravidez.
Tratamento cirúrgico da gravidez ectópica

Se já ocorreu hemorragia, a intervenção cirúrgica pode ser necessária caso haja evidência de perda de sangue em progresso. Fazer ou não a cirurgia é muitas vezes uma decisão difícil.
Complicações decorrentes da gravidez ectópica

A complicação mais comum é a ruptura com sangramento interno, que pode ocasionar choque. Morte devido à ruptura é rara em mulheres com acesso a instalações médicas modernas. Infertilidade ocorre em 10% a 15% das mulheres que tiveram gravidez ectópica.

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[Video] O incrível caso do bebê que nasceu com a bolsa amniótica intacta

[Video] O incrível caso do bebê que nasceu com a bolsa amniótica intacta

Suas mãos e pés estavam claramente visíveis - mas o bebê Silas Philips não tinha pressa para entrar no mundo. Ele nasceu ainda dentro de seu saco amniótico e desde então os médicos tem descrito esse caso como um "milagre médico".

Silas foi entregue três meses prematuros no Centro Médico Cedars-Sinai, na Califórnia. E os médicos que exerceram a cesariana em sua mãe, Chelsea, ficaram surpresos ao ver que seu saco amniótico ainda estava intacto. As fotos mostram Silas enrolado lá dentro, com a placenta e o cordão umbilical, suas pequenas mãos e uma perna claramente visível.


E até que o saco fosse quebrado, ele ainda estava recebendo oxigênio através da placenta. O saco amniótico é um saco de líquido claro e pálido no interior do útero onde o feto se desenvolve e cresce. O líquido ajuda a amortecer o bebê e o proteger contra possíveis danos, bem como fornecendo-lo com fluidos que permitem que o bebê respire e engula nutrientes. Ele também mantém uma temperatura constante para o bebê.

Normalmente, o saco amniótico se quebra durante o parto, expelindo um líquido comumente conhecido como "água que rompe".Ou durante uma secção cesariana, o cirurgião corta-o para puxar o bebê. Os médicos dizem que a chance de o saco amniótico permanecer completamente intacto após o nascimento é "ultra rara".


Foi um momento que hipnotizou o Dr William Binder, que ajudou no parto de Silas. "Ele estava em seus primeiros segundos de idade e ainda no saco amniótico, com a placenta e do cordão umbilical dobrado dentro, disse ele'

Depois de levar alguns segundos parar tirar a atenção daquela visão incrível em sua frente, o Dr. Binder começou a trabalhar removendo Silas para fora de seu saco amniótico e fazê-lo respirar.

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[Vídeo] - Onfalocele, má-formação na parede abdominal.

[Vídeo] - Onfalocele, má-formação na parede abdominal.



A Onfalocele é um defeito na parede abdominal, na inserção do cordão umbilical, com herniação de órgãos abdominais. O defeito é caracterizado pela ausência dos músculos abdominais, fáscia e pele e, coberto por uma membrana avascular, forma uma hérnia. O saco herniado é formado por uma camada interna (peritônio) e uma externa (membrana amniótica) e entre as duas existe uma fina camada de geléia de Wharton. A migração das alças intestinais no cordão umbilical ocorre normalmente entre 8 e 12 semanas de gestação e falha no retorno das alças intestinais para a cavidade abdominal resulta na formação de onfalocele.



A embriogênese da onfalocele não é muito bem entendida. Várias teorias foram sugeridas para esclarecer sua origem. Em casos de onfaloceles extensas, nas quais há herniação de fígado e alças intestinais, o defeito pode resultar da interrupção no desenvolvimento dos folhetos laterais e de falha no fechamento da parede, por volta da terceira ou quarta semana de vida embrionária. Porém, nas onfaloceles pequenas, em que somente as alças intestinais estão herniadas, o defeito pode ser resultante de uma falha nos estágios finais de fechamento dos folhetos laterais, secundário à exposição a agentes teratogênicos ou alterações genéticas que predispõem ao desenvolvimento de malformações. Todos os órgãos abdominais podem herniar, sendo mais freqüente a protusão de alças intestinais, estômago e fígado.


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[Vídeo] - Bebê com duas cabeças.

[Vídeo] - Bebê com duas cabeças.

Nasceu em Suining, no Sudoeste da China, um bebé do sexo feminino com duas cabeças, duas espinhas dorsais e um coração e meio. Os restantes órgãos são partilhados num só corpo.

De acordo com os médicos responsáveis pelo parto, este é o primeiro caso do gênero no país, não havendo possibilidade em separar os órgãos.
As anomalias na criança foram detectadas apenas no terceiro exame pré-natal, já que os primeiros

dois não revelaram qualquer tipo de problema. No entanto, após a descoberta e já nos últimos meses de gestação, o casal decidiu a realização de um aborto. O procedimento não foi porém realizado porque a mãe da criança, Bao Qiaoying, entrou em trabalho de parto e a interrupção da gravidez foi considerada demasiado perigosa.

A propósito do acontecimento, o médico responsável referiu que "é muito perigoso fazer um aborto nessas circunstâncias", reconhecendo que "é muito difícil dizer se as crianças vão sobreviver".
Os bebés nasceram com quatro quilos e cinquenta e um centímetros, no entanto, encontram-se em estado critico devido às dificuldades respiratórias implicadas pela proximidade das duas cabeças.

Um caso semelhante aconteceu em 2008, no Brasil, onde um recém nascido com duas cabeças num único corpo, morreu poucas horas após o parto devido a complicações resultantes de uma cirurgia de emergência para a retirada de uma cabeça.



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[Vídeo] - Cirurgia para retirada de vermes do intestino

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Alguém vai almoçar macarrão? Bateu uma fome =D          


- Cirurgia para retirada de vermes Ascaris lumbricoides 

A ascaridíase é uma verminose intestinal, causada pelo parasita "Ascaris lumbricoides". A ascaridíase, popularmente conhecida como lombriga, é a verminose mais difundida no mundo.

O parasita tem um corpo cilíndrico e alongado. De aspecto liso e brilhante, sua cor varia entre o branco e o amarelo. Sua boca, em uma das extremidades, possui três grandes lábios. Sua reprodução é sexuada. Os machos são menores que as fêmeas, e apresentam a cauda enrolada.



O comprimento do parasita varia entre 15 e 40 centímetros, sendo que o número de parasitas em um mesmo hospedeiro pode chegar a 600.
Outros sintomas são: dor abdominal, flatulência, cólica, diarreia, náuseas, vômito e presença de vermes nas fezes. Algumas reações como alergias, pneumonia e choque anafilático podem ocorrer, embora sejam mais raras. Nas crianças, grandes infestações podem causar oclusão intestinal, o que pode, inclusive, levar a morte.

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