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Os médicos acreditam ser um tumor. Mas o que eles tiram do corpo dela é ainda mais chocante.

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O QUE É O ESPORÃO DE CALCÂNEO?

O QUE É O ESPORÃO DE CALCÂNEO?

O QUE É O ESPORÃO DE CALCÂNEO?



O esporão do calcâneo é um problema ortopédico que surge devido ao crescimento anormal de uma parte calcâneo, osso do calcanhar, formando uma espícula/protuberância, em formato de uma ponta de uma agulha, provocando assim uma dor muito intensa no local.

Temos duas espécies de esporão do calcâneo, de acordo com sua localização:

Inferior: O comprometimento é na fáscia plantar.
Posterior: o comprometimento é na bolsa retrocalcânea, sob o Tendão Aquileu, mais conhecido por Tendão de Aquiles.

PRINCIPAIS CAUSAS

O esporão do calcâneo afeta muito mais as mulheres, entre 40 e 50 anos, praticantes de caminhadas/corridas e aquelas que trabalham em pé por longos períodos ou as que sofrem com o sobrepeso.
Um dos motivos mais importantes é o encurtamento muscular de uma grupo específico, grupo esse que chamamos de CADEIA MESTRA POSTERIOR, ou seja, esse grupo muscular abrange toda a região posterior do corpo, da cabeça à ponta dos dedos. Na figura abaixo fica fácil a visualização desta cadeia

SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS:

Raramente o esporão causa inflamação visível, avermelhamento ou outro sinal
aparente. A dor é o principal sintoma e começa já com os primeiros passos do dia, logo ao acordar. Geralmente é uma dor pulsante na zona plantar do calcanhar, mas há também uma dor de repouso e ao colocar o pé no calçado.

TRATAMENTO:

Inicialmente, o tratamento consiste em alongamento de toda a cadeia mestra posterior, da fáscia plantar e no uso de recursos anti-inflamatórios locais, além de utilizar palmilhas de silicone para o calcanhar.
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Gripe H1N1 - Veja como prevenir

Gripe H1N1 - Veja como prevenir

O que é Gripe H1N1?

A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, ela se tornou conhecida quando afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.


Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe H1N1 é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.

Pandemia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1.
O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo – graças às viagens aéreas.

Surto 2016

Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.
Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa.

Causas

As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe H1N1 espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.
É importante ressaltar que, assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe H1N1 também é altamente contagiosa.


    Fatores de risco

    A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
    Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.
    Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.

     sintomas

    Sintomas de Gripe H1N1

    Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Veja:
    • Febre alta
    • Tosse
    • Dor de cabeça
    • Dores musculares
    • Falta de ar
    • Espirros
    • Dor na garganta
    • Fraqueza
    • Coriza
    • Congestão nasal
    • Náuseas e vômitos
    • Diarreia.
    As complicações decorrentes da gripe H1N1 são comuns em pessoas jovens, o que é bastante difícil de acontecer em casos de gripe comum.
    A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte.

     diagnóstico e exames

    Buscando ajuda médica

    A Organização Mundial da Saúde afirma que a pandemia de gripe H1N1, hoje, já está controlada. No então o aumento de casos no Estado de São Paulo tem tornado a doença novamente um motivo de preocupação.
      Sintomas de gripe que não passam devem ser investigados por um especialista, especialmente se eles vierem acompanhados de sinais mais graves, como falta de ar.

      Na consulta médica

      Especialistas que podem diagnosticar gripe H1N1 são:
      • Clínico geral
      • Infectologista
      • Pneumologista
      Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
      • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
      • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
      • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
      O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
      • Quais são seus sintomas?
      • Quando seus sintomas surgiram?
      • Você manteve contato próximo com alguém que estava doente?
      • Você esteve recentemente em locais fechados ou com aglomerados de pessoas?
      • Você sente falta de ar? Com que frequência?
      • Você tomou vacina para gripe H1N1?

      Diagnóstico de Gripe H1N1

      A suspeita de gripe H1N1 ocorre em pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis aos de gripe, mas com as complicações típicas da H1N1. Nestes casos, o médico deverá coletar uma amostra de secreção do paciente e enviá-la para análise minuciosa no laboratório.

       tratamento e cuidados

      Tratamento de Gripe H1N1

      A maioria dos casos de gripe H1N1 foi sanada completamente sem a necessidade de internação hospitalar ou do uso de antivirais. Em alguns casos, no entanto, o uso de medicamentos e a observação clínica são necessários para garantir a recuperação do paciente.

       convivendo (prognóstico)

      Convivendo/ Prognóstico

      Uma pessoa diagnosticada com gripe H1N1 deve permanecer em casa, afastado do trabalho ou da escola, e evitar locais com acúmulo de pessoas. Repouso e manter boa hidratação são duas dicas importantes para garantir a recuperação.

      Complicações possíveis

      A principal complicação decorrente de gripe H1N1 consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência.

       prevenção

      Prevenção

      A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:
      • Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
      • Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
      • Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
      • Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
      • Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
      • Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar
      • Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas
      • Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.

      Vacinação

      Devido ao aumento súbito de casos no início de 2016, a prefeitura de São José do Rio Preto está fazendo uma campanha de vacinação extra na cidade, usando o lote de vacinas de 2015, que contempla também H1N1. No entanto, é muito importante ressaltar que em 2016 uma nova vacina da gripe será lançada na campanha nacional de vacinação contra a gripe, e ela também contemplará a H1N1 e deverá ser tomada.
      A vacinação normalmente é oferecida na rede pública para pessoas dentro dos grupos de risco, ou seja:
      • Crianças entre 6 meses e 5 anos
      • Idosos acima de 60 anos
      • Gestantes
      • Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma.
      Quem não se encaixa nesses grupos, mas quer se prevenir, deve buscar a vacina em clínicas particulares.

       fontes e referências

      • Ministério da Saúde
      • Organização Mundial da Saúde
      • Hospital Israelita Albert Einstein
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      O que é Tendinite do manguito rotador?

      O que é Tendinite do manguito rotador?




      O que é Tendinite do manguito rotador? 
      Tendinite do manguito rotador é uma lesão nos tendões que fazem parte de um grupo de quatro músculos localizados no ombro, que ajudam a estabilizá-lo. O manguito rotador é um grupo muscular que trabalha, por exemplo, quando você ergue os braços sobre a cabeça ou puxam um item em sua direção. 
      Na tendinite do manguito rotador os tendões que se localizam nesse grupo muscular se tornam inflamados. Tendões são estruturas fibrosas, como uma corda, que unem o músculo ao osso.
      Causas:
      O tendão não é tão forte quanto o osso e nem tão elástico quanto o músculo, portanto, no caso de sobrecarga, é a estrutura que, geralmente, mais sofre.
      Portanto, no caso da tendinite do manguito rotador, situações como quedas e levantamento de objetos pesados podem causar problemas nesse grupo muscular e ter uma tendinite, entre outras lesões, como consequência.
      Sintomas de Tendinite do manguito rotador:
      • Dor nos ombros, principalmente a noite
      • Dor e sensibilidade ao tentar alcançar algo acima da cabeça ou nas costas
      • Dificuldade em atingir todos os movimentos dos ombros
      • Dificuldade de dormir sobre o ombro afetado

      Tratamento de Tendinite do manguito rotador
      O tratamento é dividido em:
      Medidas para aliviar a dor
      • Repouso do tendão afetado (tipoia para o ombro, tala para o punho, etc). O tempo de repouso deve ser determinado pelo médico – períodos de repouso prolongados podem acarretar aderências e atrofia muscular e são prejudiciais
      • Aplicação cuidadosa de gelo para diminuir a inflamação
      • Eventuais medicamentos anti-inflamatórios prescritos pelo seu médico
      • Acupuntura
      • Fisioterapia para analgesia (ultrassom, laser, massagem miofacial, entre outras).
      Medidas para evitar que a dor volte
      • Correções da postura e melhoria da ergonomia no trabalho
      • Alongamento dos músculos envolvidos
      • Fortalecimento muscular
      • Respeitar o aviso da dor
      • Mudanças de hábitos - adotar pausas durante o trabalho.
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      O que é Pneumonia?

      O que é Pneumonia?

      O que é Pneumonia? 


      Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
      Tipos 
      Existem diversos tipos de pneumonia. Entre eles estão: 
      • Pneumonia provocada por vírus
      • Pneumonia provocada por fungos
      • Pneumonia provocada por bactérias
      • Pneumonia química.
      Sintomas de Pneumonia:
      • Febre alta
      • Tosse
      • Dor no tórax
      • Alterações da pressão arterial
      • Confusão mental
      Tratamento de Pneumonia:
      O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar para pneumonia pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue.
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      O PSOAS ?

      O PSOAS ?



      O psoas seria como um órgão de canalização da energia, um núcleo que nos conecta com a terra , nos permite criar um suporte forte e equilibrada desde o centro da nossa pélvis. Assim, a coluna vertebral se alonga e, através dela, pode fluir toda nossa vitalidade Emoticon heart 
      Graças ao nosso engenheiro Jesus Cristo.
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      O QUE ACONTECE QUANDO SE COLOCA UM CUBO DE GELO NA PARTE DE TRÁS DA CABEÇA?

      O QUE ACONTECE QUANDO SE COLOCA UM CUBO DE GELO NA PARTE DE TRÁS DA CABEÇA?

      "ACREDITE SE QUISER"
      O QUE ACONTECE QUANDO SE COLOCA UM CUBO DE GELO NA PARTE DE TRÁS DA CABEÇA?


      A medicina tradicional chinesa descobriu um ponto do nosso corpo que quando é estimulado promove um bem estar geral.
      Este ponto chamado de Feng Fu, é um ponto de pressão que se situa atrás da cabeça, na base do crânio, na parte superior do pescoço.
      Ponto Feng Fu
      De acordo com a medicina tradicional chinesa o Método do Ponto Feng Fu não trata os problemas do organismo. Na verdade, este método, faz com que o corpo volte ao seu equilíbrio fisiológico natural – fornecendo um forte impulso de vida rejuvenescendo todo o corpo.
      Aplicação de gelo no ponto Feng Fu
      Técnica da aplicação de um cubo de gelo no ponto Feng Fu:
      Escolha uma posição confortável de barriga para baixo.
      Aplique um cubo de gelo, uma ou duas vezes por dia, durante 20 minutos.
      Se lhe for mais conveniente, pode usar um pano ou um saquinho de plástico para envolver o cubo de gelo.
      Ao fim de 30 segundos começará a sentir um leve calor neste ponto.
      Nos primeiros dias há a possibilidade de uma leve sensação de euforia devido à libertação de endorfinas.
      Ponto Feng Fu
      Alterações que poderá sentir ao aplicar este método:
      – Diminuição de dores de cabeça, dores de dentes e de articulações;
      – Ajuda a regular problemas de tensão arterial (hipotensão e hipertensão);
      – Melhoras no sistema digestivo;
      – Melhoras do seu sono e humor;
      – Alívio de infecções gastro-intestinais e doenças sexualmente transmissíveis;
      – Alívio de perturbações neurológicas e distúrbios psico-emocionais: fadiga crónica, stress, depressões, insónias, etc;
      – Inibição de alterações degenerativas da coluna vertebral;
      – Melhoras de problemas respiratórios;
      – Ajuda a inibir problemas ligados ao sistema cardiovascular;
      – Eliminação de constipações frequentes;
      – Estabilização de distúrbios provocados pela tiróide;
      – Alívio de ataques de asma;
      – Redução da celulite;
      – Melhoras de problemas do trato gastro-intestinal,;
      – Melhoras de desordens ligadas à obesidade e à má-nutrição;
      – Alivio de desordens ligadas à frigidez, impotência e infertilidade;
      – Melhoras de problemas menstruais
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      Treinando o Cérebro

      Treinando o Cérebro

      Treinando o #Cérebro


      De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa.

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      O que acontece no corpo de quem caminha

      O que acontece no corpo de quem caminha



      O que acontece no corpo de quem caminha


      Quando realizada pelo menos três vezes por semana, essa atividade traz benefícios, não importa a idade ou o peso.
      O exercício acelera a frequência cardíaca para abastecer os músculos de sangue, o que fortalece o coração.
      Primeiro o corpo queima oxigênio. Após 30 minutos suando a camisa, os estoques de gordura passam a ser quebrados para fornecer energia, o que ajuda a emagrecer.
      Uma maior quantidade de sangue é levada aos músculos, nutrindo-os e deixando-os mais torneados.

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      Disfunções Intraósseas da arquitetura craniana: repercussões clínicas e tratamento

      Disfunções Intraósseas da arquitetura craniana: repercussões clínicas e tratamento

      Escrito por: Prof° Ft. Marcel Alencar Andrade de Paula
      Docente do IDOT

      INTRODUÇÃO
      SURGIMENTO DA OSTEOPATIA CRANIANA
      A Osteopatia Craniana foi desenvolvida no início dos anos 30 por W. G. Sutherland D. O. e C. Weaver D.O. Existem alguns relatos que na Grécia antiga se realizavam manipulações cranianas. É descrito ainda, na história da osteopatia que Dr. A. T. Stil tratava com as mãos fazendo um contato muito suave no crânio, algo similar ao que seriam as descrições posteriores dos tratamentos osteopáticos cranianos.
      Em outono de 1929, em um encontro em Minnesota, na State Osteopathic Association, William Garner Sutherland, expôs pela primeira vez seu Hobby pessoal: “a teoria da mobilidade articular craniana”. E em 1939 Publicou seu livro The Cranial Bowl, no qual descrevia seus resultados e os fundamentos da Osteopatia Craniana.

      A DESCOBERTA DE W. G. SUTHERLAND
      Sendo estudante de Osteopatia em Kirksville (Missouri – EUA), observou um crânio dissecado, durante um seminário sobre princípios osteopáticos, no qual o tema principal era: “a estrutura governa a função”. Chamou sua atenção as formas complexas entre a união da asa maior do osso esfenoide e a porção escamosa do osso temporal. Está união parecia angular, como as guelras de um peixe. Essa arquitetura parecia reflexo da mobilidade articular de um mecanismo respiratório.
      Uma pergunta sempre surgia em sua mente: “que sentido teria essa forma angular dos ossos do crânio? Esta dúvida fez com que Sutherland estudasse detalhadamente todos os ossos cranianos. Sua esposa se referia a essa época como “a fase óssea”, uma vez que por toda parte de sua casa se encontravam ossos espalhados.
      Com seus estudos, Sutherland chegou à conclusão que a arquitetura craniana permite o movimento entres os ossos. Esses ossos estão unidos por membranas e seu movimento é coordenado por elas. Por isso as chamou de “membranas de tensão recíproca”. Afirmou que o sacro está unido aos ossos cranianos por meio da dura-máter extracranial. Começou a palpar seu próprio crânio e de seus pacientes para poder sentir esses movimentos. Depois de sentir incansavelmente esses movimentos, chegou à conclusão que a base para esse movimento era o movimento do próprio cérebro e as constantes flutuações do liquido cérebro espinal, que movia as meninges cranianas promovendo o movimento dos ossos do crânio e o sacro.
      Entre 1934 e 1939 Sutherland tratou, além de seus pacientes particulares, crianças em um hospital que sofriam de paralisia cerebral, hidrocefalia, transtornos de coordenação, hiperatividade além de outros transtornos de desenvolvimento. Tendo muitos resultados, chegando a contribuir para o desenvolvimento normal de algumas dessas crianças.
      PRINCÍPIOS MECÂNICOS DA OSTEOPATIA CRANIANA – O Mecanismo Respiratório Primário
      O mecanismo respiratório primário está constituído segundo Magoun e Sutherland, pelos seguintes fatores:
      • Motilidade (movimento inerente) do cérebro e da medula espinal.
      • Flutuação do liquido cefalorraquidiano.
      • Mobilidade das membranas intra e extra-cranianas.
      • Mobilidade dos ossos do crânio.
      • Mobilidade involuntária do sacro entre os ossos da pelve.
      Este mecanismo se denomina “Primário” porque se supõe que está diretamente relacionado com a respiração dos tecidos internos do sistema nervoso central que regula a respiração pulmonar. Neste sentido, se mencionam efeitos sobre os centros do quarto ventrículo e sobre o centro da respiração. Além disso, esse ritmo se inicia antes da respiração pulmonar, ainda no desenvolvimento embrionário e pode ser palpável até 15 minutos após a morte.
      Denomina-se “Respiratório” por se tratar de um processo que influência o intercâmbio de substâncias entre os tecidos corporais auxiliando no metabolismo dos tecidos.
      Denomina-se “Mecanismo” porque está composto por partes que formam um mecanismo com padrão rítmico.
      Cada um dos cinco componentes do M.R.P. podem apresentar disfunções e possuem modalidades técnicas diferenciais.
      PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO
      Existe na literatura diversas modalidades técnicas para tratamento da abóboda cranial. Contudo, podemos notar um consenso entre os autores de que as manipulações devem ser realizadas partindo de estruturas mais densas para as menos densas, sendo necessário para isso um bom processo avaliativo que permita a localização exata da disfunção primária craniana.
      Neste sentido, trata-se primeiro, quando em disfunção, o nível ósseo, depois, o nível membranoso, e por fim o nível líquido. Existe uma ordem imperativa para o tratamento; não é possível tratar as membranas antes que se trate as suturas cranianas. Nota-se uma grande incidência de equívocos na prática clínica, quando referimos ao tratamento da arquitetura óssea do crânio. Sendo assim, o propósito desse artigo é trazer material teórico suficiente para compreensão da necessidade de técnicas de avaliação e tratamento, além do entendimento das repercussões clínicas, das disfunções intraósseas da arquitetura craniana.
      AVALIAÇÃO OSTEOPÁTICA CRANIANA
      A avaliação craniana osteopática tem como principal objetivo fornecer ao terapeuta a localização exata das disfunções e ainda definir qual tecido esta compromete em maior grau a desorganização desse sistema. Segundo Barral, temos a seguinte técnica de avaliação:
      Posição do paciente terapeuta:
      O paciente está deitado em decúbito dorsal com os membros inferiores estendidos e os membros superiores em flexão de cotovelo e apoiado no abdomen, afim de diminuir as tensões fasciais dos membros superiores. O terapeuta está sentado atrás do paciente.
      Para os terapeutas destros, coloque a mão esquerda apoiando o occipital e a mão direita sobre os parietais de maneira que o dedo médio repouse sobre a sutura sagital (figura 1).
      Ausculta em três dimensões:
      Para sentir em três dimensões imagine o crânio como se fosse um balão com alguma coisa dentro. Não esquecer que o aspecto mais importante do crânio não é o osso, mas o cérebro que ele protege. Em fraturas do crânio não é o osso fraturado que importa mas sim a área cerebral e a extensão da sua lesão.
      Ausculta com a palma da mão:
      A palma da mão nos permite sentir a disfunção com precisão. Se os seus dedos são atraídos para a esquerda e sua palma da mão para a direita, a fixação estará a direita. Sentimos o deslizamento da palma da mão na direção da fixação, e em seguida descer no nível da disfunção.
      Avaliação de uma fixação óssea:
      A palma da mão desliza e para repentinamente sem se aprofundar. Podemos comprimir a área localizada afim de investigar a densidade óssea aumentada. a fixação óssea é mais densa que os outros ossos vizinhos.
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      Figura 1: posicionamento para palpação avaliativa craniana.
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      Figura 2: exemplo de ausculta com fixação óssea.
      DISFUNÇÕES INTRAÓSSEAS
      De forma geral as disfunções intraósseas se devem por traumatismo produzidos na vida intrauterina, no parto ou nos primeiros anos de vida. Pode acontecer em qualquer um dos 22 ossos do crânio. Na literatura Osteopática encontra-se mais publicações sobre as disfunções do osso occipital. No decorrer desse capitulo será descrita as disfunções intraósseas dos ossos que formam a abóboda cranial: occipital, esfenoide, temporais, parietais e frontal.
      As disfunções intraósseas possuem intima relação com os pontos de ossificação dos ossos cranianos, sendo assim, seu estudo muito importante para o entendimento dessas disfunções.
      A. OCCIPITAL
      No nascimento, o occipital se compõe de quatro partes:
      3
      Figura 3: pontos de ossificação occipital.
      1. Uma porção basilar: possui dois centros de ossificação e inclui uma parte das superfícies condilares. No recém-nascido, uma disfunção entre a porção basilar e a porção condilar pode ser a fonte de uma torcicolo denominada “congênita”.
      2. Duas massas laterais ou condilos laterais: cada um desses possui um ponto de ossificação.
      3. Parte escamosa: compreende quatro pontos de ossificação, um para cada fossa:
        1. as fossas cerebelares formam o supraoccipital.
        2. as fossas occipitais formam o occipital interparietal.
      Apesar da ossificação posterior por volta dos 25 anos de idade, essas zonas de uniões conservam grande maleabilidade.
      No recém-nascido, o occipital é um autêntico quebra-cabeças. Diversos traumatismos podem desequilibrar a disposição das diferentes peças. Pode-se ter diferentes disfunções em cada uma dessas peças.
      B. ESFENOIDE
      Ao nascer, o esfenoide se compõe de quatro partes:
      1. preesfenoide;
      2. postesfenoide;
      3. conjunto: asa maior e apófise pterigoide.
      Cada uma dessas partes possuem dois centros de ossificação.
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      Figura 4: centros de ossificação do esfenoide.
      As disfunções intraósseas podem ser:
      1. disfunções entre o pré e pós esfenoide.
      2. disfunções entre o pré esfenoide e o etmoide.
        1. pode estar presente em  todas  disfunções da sincondrose esfenobasilar.
      3. disfunção do conjunto asa maior e pterigoides:
        1. asas maiores deslocam para dentro, enquanto os processos pterigoides para fora.
        2. asas maiores deslocam para fora, enquanto os processos pterigoides  para dentro.
      Correlações:
      Quando todas as articulações estão livres, a maleabilidade óssea permite recuperar o equilíbrio da mobilidade e a forma se normaliza.
      As disfunções 1 e 2, descritas acima são tratadas pela abóboda craniana.
      A disfunção 3 será tratada pelos processos pterigoides.
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      Figura 5: pontos de ossificação e união entre os ossos esfenoide, occipital, temporal direito e etmoide.
      C. TEMPORAIS
      No recém-nascido, o temporal está composto por duas partes:
      1. a escama com o anel timpânico.
      2. a porção petrosa.
      As disfunções intraósseas podem aparecer e impedir um bom desenvolvimento.
      A disfunção primária pode estar a nível do temporal após um traumatismo, sendo assim, todo os outros ossos se adaptarem a essa disfunção.
      O tratamento tem como objetivo liberar no recém-nascido, por meio de técnicas diretas, as disfunções que oprimem o temporal.
      Com o tratamento dessas disfunções se recupera a maleabilidade óssea do temporal e por consequência todo a mobilidade de todo conjunto.
      Uma disfunção intraóssea do temporal pode levar a escama em flexão ou rotação externa e a porção petrosa em extensão ou rotação interna.
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      Figura 6: disfunção intraóssea do temporal.
      D. PARIETAIS
      No recém-nascido, o parietal tem um ponto de ossificação situado a altura da protuberância parietal. Durante o parto ou com quedas, pela posição dos parietais, são frequentemente afetados por traumatismos e distorções. Sendo assim, a superfície óssea do parietal pode apresentar zonas de protuberância, aplainamentos e distorções. Sendo necessária técnicas especificas para cada uma dessas disfunções.
      Técnica de estiramento (despliegue):
      No caso de uma protuberância muito evidente, o terapeuta, depois de ter garantido a liberdade periférica do parietal, poderá estirar a proeminência.
      O terapeuta exerce um deslizamento divergente para modelar em estiramento o parietal. Uma onda de Liquido cefalorraquidiano é enviada de um ponto diametralmente oposto afim de facilitar a liberação.
      Técnica de Remodelamento:
      Em caso de uma protuberância parietal aplainada.
      Com a polpa digital dos cinco dedos o terapeuta realiza um deslizamento convergente para reformar a protuberância parietal. Uma onda de Liquido cefalorraquidiano é enviada do ponto diametralmente oposto.
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      Figura 7: técnica de remodelamento da protuberância parietal.
      Técnica de Equilíbrio:
      O centro de ossificação pode sofrer uma distorção.
      O terapeuta, depois de perceber o desequilíbrio rotatório da protuberância parietal, trata com uma manobra direta no sentido do reequilíbrio das tensões intraósseas. Uma onda de Liquido cefalorraquidiano é enviada do ponto diametralmente oposto.
      E. FRONTAL
      No recém-nascido, o frontal se compõe de dois hemifrontais. Cada um deles possui um ponto de ossificação situado a altura da protuberância frontal.
      A sutura metópica se funde aos 6 anos de idade, porém permanece com uma enorme capacidade de movimento.
      Durante o parto, a posição dos frontais se expõe a traumatismos e distorções. Deste modo a protuberância frontal pode ficar mais evidente, mais aplainada e/ou distorcida.
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      Figura 8: pontos de ossificação do frontal.
      Técnica de distribuição de força (escalonamiento):
      No caso de uma protuberância frontal muito evidente, o terapeuta, depois de ter garantido a liberdade periférica do parietal, poderá aplicar uma força em distribuição na proeminência.
      O terapeuta exerce um deslizamento divergente para modelar em estiramento o frontal.
      Técnica de Remodelamento:
      Em caso de uma protuberância frontal aplainada.
      Com a polpa digital dos cinco dedos o terapeuta realiza um deslizamento convergente para reformar a protuberância frontal.
      Técnica de Equilíbrio:
      O centro de ossificação pode sofrer uma distorção.
      O terapeuta, depois de perceber o desequilíbrio rotatório da protuberância frontal, trata com uma manobra direta no sentido do reequilíbrio das tensões intraósseas.
      CONCLUSÃO
      As disfunções apresentadas nesse artigo têm repercussões clínicas diversas relatadas na literatura osteopática. Encontra-se descrito a participação dessas disfunções nas compressões neurais dos 12 pares de nervos cranianos, nas disfunções dos forames de emergência desses nervos, nas disfunções hormonais, principalmente da glândula hipófise. Essas disfunções podem acompanhar as disfunções traumáticas ou fisiológicas da sincondrose esfenobasilar, tendo grande importância na manutenção e repercussão clínica dessas disfunções, principalmente nas suas repercussões na oclusão dentária, nas disfunções oftalmológicas e do sistema vestibular. Desse modo a diminuição da meleabilidade óssea leva a diminuição da densidade óssea e a fixação das disfunções intraósseas da arquitetura craniana. Alguns autores relacionam ainda, essas disfunções com achados clínicos da hipofunção de áreas correlatas cerebrais.
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      Figura 9: área de projeção encefálica.
      Com o entendimento aprofundado da mecânica craniana, no que se refere, a bem conhecida mobilidade óssea (movimento sutural) e também participante, apresentada nesse artigo, a maleabilidade óssea (movimento próprio do osso com suas deformações) totalmente dependente de seus centros íntegros de ossificação, temos o conjunto biomecânico responsável pelo movimento respiratório primário descrito por Sutherland. O estudo da maleabilidade óssea é peça chave para o tratamento craniano e evolução clínica dos pacientes.
      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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