O Corpo Humano
Estas 3 garotinhas com câncer foram fotografadas juntas. 24 meses depois, ESTA nova foto mostra o destino de cada uma.
Homem morre de câncer formado por células de verme
As células cancerígenas do parasita, mais conhecido como tênia, cresceram em seus órgãos e proliferaram-.
Criador da fosfoetanolamina diz que acordo com RS liberará distribuição da droga
Gilberto Chierice, desenvolvedor de substância que preocupa a classe médica, esteve em Porto Alegre nesta quinta-feira.
O químico paulista Gilberto Chierice passou boa parte desta quinta-feira no gabinete do deputado estadual Marlon Santos (PDT), na Assembleia Legislativa gaúcha, recebendo paparicos de parlamentares e reclamando que sucessivos copos de café esfriavam antes que ele pudesse bebê-los, já que não conseguia parar de responder a questionamentos.
Principal responsável pelo desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética, substância que o colocou no centro de uma gigantesca polêmica com a classe médica brasileira, Chierice chegou a Porto Alegre na
quarta-feira, com cinco pesquisadores de sua equipe, para assinar um acordo com o governo do Estado.
O termo de cooperação foi articulado por Marlon Santos, da base de apoio do governador José Ivo Sartori, e prevê que Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul (Lafergs) pesquisará as propriedades da droga no combate ao câncer.
Para o professor aposentado da Univesidade de São Paulo, no entanto, o apoio das autoridades gaúchas significa que, a partir de agora, a fosfoetanolamina teria amparo legal para ser distribuída a doentes, conforme ele afirma em entrevista concedida a Zero Hora:
Médicos contestam medicamento "milagroso" para tratar câncer
O que significa para o senhor o acordo assinado com o laboratório do governo do Estado?
É extremamente importante porque é o início da distribuição da fosfoetanolamina para uso em pessoas que têm câncer. Essa assinatura vai possibilitar a distribuição do material. Porque agora começam a se fazer os dados clínicos, que é a parte exigida pelas agências de saúde, como a Anvisa. Começando isso, tem possibilidade de distribuir o material. É uma situação que durou 25 anos em pesquisa e agora inicia para o tratamento.
Como assim, distribuição?
A tecnologia será fornecida para o laboratório, e o laboratório vai começar a fabricar as cápsulas.
Decisão que suspende entrega de fosfoetanolamina vale só para São Paulo
Mas o termo de cooperação não é para o laboratório realizar estudos?
Estudos clínicos. Sim. Mas existe uma lei brasileira que permite usar um remédio experimental em seres humanos, com permissão própria. Por exemplo: eu assino um termo de compromisso sabendo que esse material é de pesquisa e que não tem aprovação ainda.
Então para o senhor este acordo é importante porque daria amparo legal para distribuir a fosfoetanolamina?
Exatamente. É essa a ideia.
Em que fase estão os estudos sobre a substância? O que ainda precisa ser feito?
Isso é muito discutível. Porque essas fases não têm um rigor do ponto de vista científico. Tem um rigor do ponto de vista legal. Tem de primeiro fazer isso, segundo, aquilo, e tal. São normas impingidas pela própria Anvisa. No meu ponto de vista, todas as fases foram cumpridas, mas não na ordem que é descrita pelas agências reguladoras.
Opinião: a fosfoetanolamina e a indústria do desespero
Teve testes em camundongos, por exemplo?
Em camundongos já foi testada 500 vezes.
E os estudos clínicos com humanos?
São 25 anos de pessoas tomando. Como é que pode comparar isso?
Como o senhor viu a a polêmica envolvendo a fosfoetanolamina, especialmente a contestação dos médicos?
É desgastante. Mas cientificamente nunca foi discutido. O que existe são ataques. Sob esse ponto, sou radical: eles fizeram ataques reles, não científicos. Primeiro, o médico não é cientista, então jamais iria entender o que eu falo. Segundo, não sou médico. Jamais iria entender o que ele fala. Mas existe uma coisa no meio que se chama ciência. A ciência não é médica nem química. A ciência é o que é.
A polêmica da fosfoetanolamina no combate ao câncer
Por que o senhor não conseguiu levar adiante a pesquisa no passado?
Esse dado que você tem é vivo, mas não é real. Porque a realidade é que a pesquisa foi de cabo a rabo. Nasceu, foi criada, foi estudada, foi usada e funcionou. Às vezes tacham que eu sou um irresponsável. Não. Irresponsável é quem fala que eu sou um irresponsável. Primeiro porque não conhece a ciência. É um coisa
infantil e incoerente. E é falta de inteligência.
O que impediu o senhor de conseguir o registro como medicamento na Anvisa?
Nada. É só orientação. Porque não tinha a área médica. E a área médica nunca conseguiu interagir comigo. Uns dizem que eu sou muito difícil para coisa, mas não é nada disso. Trata-se de vontade de fazer dados clínicos.
"Essa é a minha esperança", diz gaúcha que obteve direito à fosfoetanolamina
Pacientes de todos os tipos de câncer têm obtido na Justiça o acesso à fosfoetanolamina. O senhor acredita que ela é eficaz contra todos os tumores?
Todo mundo diz que tem 150 tipos de câncer. Até reconheço que isso é verdade. Mas a pergunta que se deve fazer não é qual o tipo de câncer. A pergunta é qual tipo de célula tem cada um desses cânceres. As células são duas, só. A natureza não sabe fazer outro tipo. Uma é a aeróbica, que respira oxigênio para fazer o metabolismo dela. A outra é anaeróbica, que não f az o metabolismo usando oxigênio. O câncer é anaeróbico. Fosfoestanolamina age em sistema anaeróbico. Faz com que a célula entre em morte programada. Isso está escrito em centenas de livros.
Por que, então, não surgiu interesse por estudar essa substância fora do Brasil?
Você é que pensa. Você é que pensa. Agora mesmo acabei de receber um convite de um laboratório suíço. Ninguém manda um convite para uma substância mais ou menos ou talvez. Tenho lá e-mail de onde você quiser: da Coreia, dos Estados Unidos, da França, da Alemanha. Mas eu moro aqui. E não é questão de vaidade. Daqui pode ir para o mundo. Por que tem de vir do mundo para cá? Não é uma pergunta que você deveria fazer?
Stephen Hursting: "Um terço dos cânceres seriam evitados com mudanças na dieta"
No final de todo esse processo, o senhor acredita que vai ficar provado que tinha razão?
Não quero que prove nada sobre mim. Quero que cuide dos doentes. Porque eu vi resultados fabulosos. Você não pode se omitir sobre isso. Nem é questão de desumanidade. É questão de hombridade.
Não quero que prove nada sobre mim. Quero que cuide dos doentes. Porque eu vi resultados fabulosos. Você não pode se omitir sobre isso. Nem é questão de desumanidade. É questão de hombridade.
[Video] Tratamento inédito, só testado antes em ratos, reverte leucemia ”incurável” em bebê de um ano
Fonte: bbc Imagens: theguardian/mirror
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A recuperação
OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne
OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos.
Entidade divulgou nota de esclarecimento nesta quinta-feira dia: 28/10/2015.
Ministério da Saúde vai criar grupo de trabalho sobre fosfoetanolamina
Objetivo é apoiar a realização de estudos para testar eficácia contra câncer.
Nesta quinta, pesquisadores participaram de audiência pública no Senado.
O objetivo é que a substância passe por testes pré-clínicos e clínicos com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Fiocruz.
A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas não façam uso da substância até que os estudos sejam concluídos. Castro afirmou ainda que a preocupação do Ministério a Saúde é que as pessoas deixem de lado os tratamentos já estabelecidos para aderir à substância, que ainda não tem eficácia comprovada.
Também nesta quinta-feira, uma audiência pública promovida por duas comissões do Senado - de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS) - debateu a questão da fosfoetanolamina com pesquisadores e autoridades.
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USP DESCOBRE A CURA DO CÂNCER - Fosfoetanolamina Sintética
O governo não gosta de sua população. Os laboratórios que distribuíam esse produto (fosfoetanolamina), foram todos cassados pela Anvisa, para que a população não fosse beneficiada.
A corrente do bem criada para ajudar pessoas com câncer também foi cassada, mais de 10.000 pessoas foram beneficiadas no Brasil, enquanto durou.
Os estudos com a substância começaram no início dos anos 90, coordenados pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, e até 2014 havia a doação de cápsulas no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), mas uma portaria mudou o sistema.
Pacientes com câncer brigam na Justiça para que a Universidade de São Paulo (USP) forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. Segundo usuários, familiares e advogados, a substância experimental produzida no campus de São Carlos (SP) acumula resultados satisfatórios no combate à doença, inclusive com relatos de cura, mas não possui registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por isso, só está sendo entregue por decisão judicial. A droga, cuja cápsula é produzida por menos de R$ 0,10, levou ao surgimento de discussões na internet e um morador de Santa Catarina que a distribuía gratuitamente foi preso.
De acordo com a determinação nº 1389/2014, publicada pela diretoria, a produção e a distribuição de drogas com finalidade medicamentosa só podem ser efetuadas com a apresentação de licenças e registros. Como a fosfoetanolamina sintética não possui a permissão da Anvisa, parou de ser doada e os pacientes recorreram ao Judiciário, foi deferida a liminar pelo juiz determinando o uso do medicamento,
A CURA DO CÂNCER FOI NOTICIADO NO G1 !
Brasileiro descobre "CURA DO CÂNCER" e é PresoPesquisas com promissores resultados são barrado e impedidas de avanços, na USP de São Carlos-SP.
É claro que a indústria farmacêutica e os magnatas que lucram com as doenças estão impedindo esta estupenda descoberta.
LEIA A REPORTAGEM ABAIXO:
Um professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) acredita que conseguiu desenvolver uma substância que pode curar o câncer. Gilberto Orivaldo Chierice coordenou por mais de 20 anos os estudos com a fosfoetanolamina sintética, que imita uma substância presente no organismo e sinaliza células cancerosas para a remoção pelo sistema imunológico. “A fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer”, disse o especialista.Como mostrou o G1, a droga era fornecida gratuitamente em São Carlos, mas uma portaria da universidade proibiu a distribuição até o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pacientes que tinham conhecimento dos estudos entraram na Justiça para obter as cápsulas. Procurada, a Anvisa disse que não identificou um processo formal para a avaliação do produto em seus registros e que não houve por parte da instituição de pesquisa nenhuma iniciativa ou atitude prática no sentido de transformar o produto em um medicamento. Segundo a agência, para obter o registro, além da requisição, é preciso apresentar documentos e análises clínicas.
Mas, de acordo com Chierice, a substância, também conhecida como fosfoamina, não chegou ao mercado por “má vontade” das autoridades. Ele disse que procurou a Anvisa quatro vezes e foi informado que faltavam dados clínicos. "Essa é a alegação de todo mundo. Mas está cheio de remédios neste país que não têm dados clínicos", desabafou.
Pediu então à agência um hospital público onde pudesse realizar novos testes - os pesquisadores afirmam que, nos anos 90, a substância foi testada em um hospital de Jaú -, mas contou que não obteve retorno. A Anvisa nega que tenha sido procurada formalmente.
Ação
O professor aposentado explicou que, com a ingestão das cápsulas, as células cancerosas são mortas e o tumor desaparece entre seis e oito meses de tratamento. "Mas é evidente que um caso é diferente do outro", afirmou, reforçando que o período pode variar de acordo com cada sistema imunológico.Contou ainda como a substância age e afirmou que já há outro país interessado em fabricá-la. “Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir”, disparou na entrevista, reproduzida a seguir.
EPTV - Que substância é essa?
É a combinação de uma substância muito comum, utilizada em muitos xampus de cabelo, chamada monoetanolamina, e o ácido fosfórico, que é um conservante de alimentos. A combinação dessas duas substâncias gera uma substância chamada fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas, que são as consideradas células cancerosas.EPTV - Como ela age no organismo?
Essa substância nós mesmos fabricamos dentro das células de músculo longo e no fígado, no retículo endoplasmático. Então, não podemos chamar de produto natural porque é sintetizado, mas o seu organismo já fabrica com o mesmo propósito: defender você durante todo o tempo da sua vida de células que se diferenciam.EPTV - Na prática, essa substância reforça a que a gente já tem? Como ela age na célula cancerosa?
Primeiro, ela passa do trato digestivo para o sistema sanguíneo, vai até o fígado e forma uma reação junto com o ácido graxo. O que é esse ácido graxo? É a substância que vai alimentar o tumor. É a energia do tumor. E ela entra junto com essa substância dentro da célula. Quando ela entra, essa célula está relativamente parada, ou seja, a organela principal dela, chamada mitocôndria, está parada. Ela obriga a mitocôndria a trabalhar e, quando ela obriga, ela se denuncia para o sistema imunológico e a célula é liquidada, é a chamada apoptoseEPTV - A eficácia da substância foi mais evidente em algum tipo de tumor?
Os tumores têm células parecidas no seu mecanismo, chamadas de anaeróbicas. Células de tumor anaeróbico, todas elas cediam pela ação da fosfoamina.EPTV - Não houve um tipo de tumor em que a eficácia foi maior?
Não é possível fazer essa medida porque, primeiro, nós não somos médicos. Teria que ter uma parceria com o médico para ele mostrar a eficácia de cada um. Isso nunca foi feito.EPTV - Tem alguma contraindicação? A cápsula tem que ser ingerida antes de a pessoa fazer quimioterapia?
Não existe “antes” porque ela não funciona como coadjuvante. Se você detona o sistema imunológico da pessoa, os resultados não são bons porque a ação da fosfoamina necessita que o sistema imunológico esteja intacto. Se existir uma quimioterapia que não destrói o sistema imunológico, perfeito, pode ser combinado.EPTV - O senhor tem uma ideia de quantas pessoas foram beneficiadas por essa substância nos últimos 20 anos?
Nos últimos tempos nós fazíamos cerca de 50 mil cápsulas por mês. Isso equivale, a 60 cada pessoa, a 800 pessoas ou próximo de mil pessoas por mês. Agora quantas pessoas foram beneficiadas eu não sou capaz de dizer porque muitas delas, que eram pacientes terminais, estão aí, vivas. Então não sei dizer quantas pessoas foram curadas.EPTV - O senhor publicou esse estudo em diversas revistas científicas. Quantas no total?
Hoje eu suponho que há de nove a dez trabalhos nas melhores revistas de oncologia do mundo, que são revistas internacionais, junto com o pessoal do [Instituto] Butantan, e explicam o mecanismo de ação da fosfoamina.EPTV - Houve interesse de outro país nessa fórmula. O que pode acontecer?
Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir, criam dificuldades que eu não sei explicar. Eu sou um homem de ciência de 25 anos, eu não sou nenhum amador e, por não ser amador, eu conheço os trâmites das coisas, como funciona. Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males.EPTV - A cura do câncer existe?
Não só pela fosfoamina, deve existir por uma dezena de outras coisas, mas a fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer.EPTV - E por que a aprovação está demorando tanto? Por que a Anvisa está demorando tanto para liberar?
A razão é muito simples: eu acho que existe uma má vontade. Porque, se existisse boa vontade, isso já tinha sido aplicado em hospitais do governo, como dados experimentais, fase I, fase II, fase III, tudo isso já está pronto. Agora o que falta é dentro das normas da lei, os dados clínicos, assim me disseram na Anvisa todo esse tempo. Eu acho que existe uma má vontade.EPTV - E, enquanto essa "má vontade" continuar, muita gente com a doença, e a cura está mais próxima do que muita gente imagina, não é?
É, eu penso que sim. A cura está bem mais perto. E se dissessem ainda que falta aprimorar alguma coisa, teria que ser aprimorado daqui para frente, não daqui para trás. Daqui para trás está tudo pronto.EPTV - Essa substância é a cura do câncer?
Eu acredito que sim, eu acredito que sim. Não só essa como um monte delas que poderiam vir de derivados.Entenda o caso
No dia 17/08/15, o G1 mostrou que pacientes com câncer brigam na Justiça para que a USP forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. De acordo com usuários, familiares e advogados, a substância experimental acumula resultados satisfatórios no combate à doença, inclusive com relatos de cura, mas não possui registro junto à Anvisa e, por isso, só está sendo entregue por decisão judicial.A droga, cuja cápsula é produzida por menos de R$ 0,10, levou ao surgimento de discussões na internet e um morador de Santa Catarina que a distribuía gratuitamente foi preso. Em entrevista ao G1, Carlos Kennedy Witthoeft afirmou que está "com a consciência em paz”.
[Video] Câncer de Tireóide e Tireoidectomia (cirurgia)
Quais são os tipos de câncer de tireoide?
Segundo o endocrinologista Fabiano Tegão Nave, da clínica OrthoHormone, em São Paulo, há três tipos de carcinomas: os bem diferenciados (papilífero e folicular), os moderadamente diferenciados (medular) e os indiferenciados (anaplásico).- Papilífero: é o mais comum e menos agressivo - corresponde a cerca de 80-85% dos casos de câncer de tireoide.
- Folicular: também é pouco agressivo e corresponde a cerca de 15% dos casos.
- Medular: tipo de câncer um pouco mais agressivo, que corresponde a cerca de 3-5% dos casos da doença.
- Anaplásico: forma bem agressiva e rara que, geralmente, acomete idosos acima dos 70 anos de idade. Corresponde a cerca de 1% dos cânceres de tireoide e costuma ser fatal.
Quais são os fatores de risco do câncer de tireoide?
Segundo o cirurgião de cabeça e pescoço Dorival de Carlucci, do Hospital São Luiz, em São Paulo, o fator de risco mais conhecido é a exposição à radiação. "Por exemplo, com o acidente nuclear de Fukushima,no Japão, a incidência deste câncer aumentou bastante, assim como aconteceu em Chernobyl e em Goiânia, no acidente radiológico", afirma. Pessoas que trabalham com radiação ou pacientes que realizam muitos exames que envolvam substâncias radioativas também devem estar atentos.É possível se prevenir contra o câncer de tireoide?
Infelizmente, não é possível prevenir este tipo de câncer. "O máximo a ser feito é o diagnóstico precoce", diz Carlucci.Sintomas
Tanto o carcinoma papilífero quanto o folicular costumam ser assintomáticos nas fases iniciais. Quando os sinais aparecem, o mais comum da doença costuma ser o aparecimento de nódulo palpável ou visível na região da tireoide ou do pescoço. Em estágios mais avançados, podem ocorrer também aumento dos gânglios linfáticos e do volume do pescoço, rouquidão, tosse persistente, dificuldade para engolir e sensação de compressão da traqueia .TRATAMENTO
Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente durante a cirurgia.
Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma anaplásico.
RECOMENDAÇÕES
- Lembre-se de que o câncer de tireoide é tratável e são altos os índices de cura. Entretanto, em aproximadamente 30% dos casos, a doença pode recidivar. Por isso, é fundamental manter o acompanhamento médico por toda a vida, uma vez que o sucesso do tratamento está diretamente correlacionado com o diagnóstico precoce;
- Não se descuide da reposição do hormônio tiroxina que deixou de ser produzido naturalmente pela tireoide depois que a glândula foi retirada. Ele é indispensável para a regulação harmônica do metabolismo;
- Procure adotar uma dieta equilibrada e saudável. Entre outras vantagens, a prática regular de exercícios físicos vai ajudar a evitar o excesso de peso.