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Johnson & Johnson é condenada por caso de câncer em mulher

Johnson & Johnson é condenada por caso de câncer em mulher



Washington, - Um júri popular do estado do Missouri, nos Estados Unidos, condenou nesta segunda-feira a gigante farmacêutica e de produtos de higiene Johnson & Johnson a pagar US$ 55 milhões a uma mulher que desenvolveu câncer de ovário após o uso contínuo de talco da marca, na segunda sentença desse tipo emitida contra a companhia este ano.
A mulher, Gloria Ristesund, de 62 anos e moradora de Dakota do Sul, usou durante cerca de 40 anos produtos de higiene feminina com base de talco da Johnson & Johnson e em 2011 foi diagnosticada com câncer de ovário.
Por isso, Gloria teve que se submeter a uma histerectomia (remoção do útero) e a outras operações.
Após a retirada do útero, os médicos encontraram talco no tecido de seu ovário e os custos médicos relacionados com o câncer superaram US$ 174 mil.

Apesar de o câncer da mulher estar regredindo, ela apresentou um processo contra a companhia farmacêutica e de higiene por ter escondido durante anos de seus consumidores os riscos do talco em produtos cosméticos e agora receberá US$ 50 milhões pelos danos causados e outros US$ 5 milhões como compensação adicional.
Em fevereiro, a Johnson & Johnson foi condenada a pagar US$ 72 milhões à família de outra mulher, Jacqueline Fox, que morreu de câncer após usar durante anos talco para bebê e outros produtos da empresa.
Os casos de Gloria Ristesund e Jacqueline Fox são apenas dois dos mais de mil processos similares que a companhia farmacêutica enfrenta na Justiça americana.
Pesquisadores da Escola de Medicina de Pittsburgh publicaram no ano de 2005 um estudo que sugere que as mulheres que evitam o talco na higiene genital têm menor probabilidade de desenvolver câncer de ovário.
Nota enviada pela Johnson & Johnson 
"Infelizmente, a decisão do júri vai contra 30 anos de pesquisas, evidências clínicas e especialistas em todo o mundo que continuam a apoiar a segurança do talco utilizado em nosso produto. 
Entendemos que as mulheres e famílias afetadas pelo câncer de ovário estão à procura de respostas e somos profundamente solidários com todas as pessoas afetadas por esta devastadora doença, que possui causas desconhecidas. 
A Johnson & Johnson sempre considera seriamente as questões relacionadas à segurança de seus produtos. Diversas avaliações científicas e regulatórias determinaram que o mineral usado na composição do talco é seguro e o atual rótulo do produto é adequado. 
A empresa apelará da decisão e continuará a defender a segurança do talco JOHNSON’S® baby."
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Estas 3 garotinhas com câncer foram fotografadas juntas. 24 meses depois, ESTA nova foto mostra o destino de cada uma.

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Homem morre de câncer formado por células de verme

Homem morre de câncer formado por células de verme




As células cancerígenas do parasita, mais conhecido como tênia, cresceram em seus órgãos e proliferaram-.

Um homem morreu com tumores formados por tecidos cancerígenos de um verme parasita que cresceu em seus órgãos, de acordo com médicos. Portador do vírus HIV, o paciente possuía o sistema imunológico fragilizado, o que permitiu que o câncer-parasita crescesse.
             Pequenos tecidos cancerígenos de vermes estavam crescendo no paciente

O raro caso foi diagnosticado por uma parceria entre os Centros de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos (CDC na sigla inglesa) e o Museu de História Natural do Reino Unido. Alguns médicos disseram que o caso, detalhado na publicação científica New England Journal of Medicine , era "maluco" e incomum.
Então, médicos colombianos tentaram diagnosticar o que afetava o homem de 41 anos, em 2013. Ele aparentava ter tumores normais, alguns com mais de 4 cm de comprimento, em seus pulmões, fígado e outros locais do corpo. Mas uma avaliação mais detalhada mostrou, claramente, que as células cancerígenas não eram humanas - elas tinham apenas um décimo do tamanho usual das células humanas.
"Não fazia sentido", disse Atis Muehlenbachs, que analisou o caso nos Centros de Controle nos EUA. Ele considerou diversas hipóteses, como a de que as células humanas cancerígenas terem encolhido ou que se tratava de uma infecção recém-descoberta.
Ao final, testes moleculares identificaram altos níveis de DNA de tênia nos tumores e a reação de Muehlenbachs foi de "descrença total". "Esse foi o caso mais incomum que já tive, me deixou acordado por várias noites. Era para ser uma decisão óbvia entre câncer ou uma infecção, mas não conseguir distinguir isso por meses foi muito incomum."
O estado do paciente já estava avançado demais quando os médicos identificaram a causa de seus tumores e ele morreu três dias após o DNA do parasita ser descoberto.
Verme único
O tecido em questão veio de uma espécie de verme, a Hymenolepis nana,também conhecido como tênia-anã - especialidade de Peter Olson, do Museu de História Natural. "Há algo muito especial nessa espécie, porque ela consegue cumprir todo seu ciclo de vida em apenas um hospedeiro e isso é completamente único", disse ele à BBC.




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Criador da fosfoetanolamina diz que acordo com RS liberará distribuição da droga

Criador da fosfoetanolamina diz que acordo com RS liberará distribuição da droga

Gilberto Chierice, desenvolvedor de substância que preocupa a classe médica, esteve em Porto Alegre nesta quinta-feira.

O químico paulista Gilberto Chierice passou boa parte desta quinta-feira no gabinete do deputado estadual Marlon Santos (PDT), na Assembleia Legislativa gaúcha, recebendo paparicos de parlamentares e reclamando que sucessivos copos de café esfriavam antes que ele pudesse bebê-los, já que não conseguia parar de responder a questionamentos.

Principal responsável pelo desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética, substância que o colocou no centro de uma gigantesca polêmica com a classe médica brasileira, Chierice chegou a Porto Alegre na 
quarta-feira, com cinco pesquisadores de sua equipe, para assinar um acordo com o governo do Estado. 

O termo de cooperação foi articulado por Marlon Santos, da base de apoio do governador José Ivo Sartori, e prevê que Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul (Lafergs) pesquisará as propriedades da droga no combate ao câncer.

Para o professor aposentado da Univesidade de São Paulo, no entanto, o apoio das autoridades gaúchas significa que, a partir de agora, a fosfoetanolamina teria amparo legal para ser distribuída a doentes, conforme ele afirma em entrevista concedida a Zero Hora:
Médicos contestam medicamento "milagroso" para tratar câncer

O que significa para o senhor o acordo assinado com o laboratório do governo do Estado?

É extremamente importante porque é o início da distribuição da fosfoetanolamina para uso em pessoas que têm câncer. Essa assinatura vai possibilitar a distribuição do material. Porque agora começam a se fazer os dados clínicos, que é a parte exigida pelas agências de saúde, como a Anvisa. Começando isso, tem possibilidade de distribuir o material. É uma situação que durou 25 anos em pesquisa e agora inicia para o tratamento. 

Como assim, distribuição?

A tecnologia será fornecida para o laboratório, e o laboratório vai começar a fabricar as cápsulas.

Decisão que suspende entrega de fosfoetanolamina vale só para São Paulo

Mas o termo de cooperação não é para o laboratório realizar estudos?

Estudos clínicos. Sim. Mas existe uma lei brasileira que permite usar um remédio experimental em seres humanos, com permissão própria. Por exemplo: eu assino um termo de compromisso sabendo que esse material é de pesquisa e que não tem aprovação ainda.

Então para o senhor este acordo é importante porque daria amparo legal para distribuir a fosfoetanolamina?

Exatamente. É essa a ideia. 

Em que fase estão os estudos sobre a substância? O que ainda precisa ser feito?

Isso é muito discutível. Porque essas fases não têm um rigor do ponto de vista científico. Tem um rigor do ponto de vista legal. Tem de primeiro fazer isso, segundo, aquilo, e tal. São normas impingidas pela própria Anvisa. No meu ponto de vista, todas as fases foram cumpridas, mas não na ordem que é descrita pelas agências reguladoras.

Opinião: a fosfoetanolamina e a indústria do desespero

Teve testes em camundongos, por exemplo?

Em camundongos já foi testada 500 vezes. 

E os estudos clínicos com humanos?

São 25 anos de pessoas tomando. Como é que pode comparar isso?

Como o senhor viu a a polêmica envolvendo a fosfoetanolamina, especialmente a contestação dos médicos?

É desgastante. Mas cientificamente nunca foi discutido. O que existe são ataques. Sob esse ponto, sou radical: eles fizeram ataques reles, não científicos. Primeiro, o médico não é cientista, então jamais iria entender o que eu falo. Segundo, não sou médico. Jamais iria entender o que ele fala. Mas existe uma coisa no meio que se chama ciência. A ciência não é médica nem química. A ciência é o que é.

A polêmica da fosfoetanolamina no combate ao câncer

Por que o senhor não conseguiu levar adiante a pesquisa no passado?

Esse dado que você tem é vivo, mas não é real. Porque a realidade é que a pesquisa foi de cabo a rabo. Nasceu, foi criada, foi estudada, foi usada e funcionou. Às vezes tacham que eu sou um irresponsável. Não. Irresponsável é quem fala que eu sou um irresponsável. Primeiro porque não conhece a ciência. É um coisa 

infantil e incoerente. E é falta de inteligência. 

O que impediu o senhor de conseguir o registro como medicamento na Anvisa?

Nada. É só orientação. Porque não tinha a área médica. E a área médica nunca conseguiu interagir comigo. Uns dizem que eu sou muito difícil para coisa, mas não é nada disso. Trata-se de vontade de fazer dados clínicos.

"Essa é a minha esperança", diz gaúcha que obteve direito à fosfoetanolamina

Pacientes de todos os tipos de câncer têm obtido na Justiça o acesso à fosfoetanolamina. O senhor acredita que ela é eficaz contra todos os tumores?

Todo mundo diz que tem 150 tipos de câncer. Até reconheço que isso é verdade. Mas a pergunta que se deve fazer não é qual o tipo de câncer. A pergunta é qual tipo de célula tem cada um desses cânceres. As células são duas, só. A natureza não sabe fazer outro tipo. Uma é a aeróbica, que respira oxigênio para fazer o metabolismo dela. A outra é anaeróbica, que não f az o metabolismo usando oxigênio. O câncer é anaeróbico. Fosfoestanolamina age em sistema anaeróbico. Faz com que a célula entre em morte programada. Isso está escrito em centenas de livros.

Por que, então, não surgiu interesse por estudar essa substância fora do Brasil?

Você é que pensa. Você é que pensa. Agora mesmo acabei de receber um convite de um laboratório suíço. Ninguém manda um convite para uma substância mais ou menos ou talvez. Tenho lá e-mail de onde você quiser: da Coreia, dos Estados Unidos, da França, da Alemanha. Mas eu moro aqui. E não é questão de vaidade. Daqui pode ir para o mundo. Por que tem de vir do mundo para cá? Não é uma pergunta que você deveria fazer?
Stephen Hursting: "Um terço dos cânceres seriam evitados com mudanças na dieta"

No final de todo esse processo, o senhor acredita que vai ficar provado que tinha razão?

Não quero que prove nada sobre mim. Quero que cuide dos doentes. Porque eu vi resultados fabulosos. Você não pode se omitir sobre isso. Nem é questão de desumanidade. É questão de hombridade.

Não quero que prove nada sobre mim. Quero que cuide dos doentes. Porque eu vi resultados fabulosos. Você não pode se omitir sobre isso. Nem é questão de desumanidade. É questão de hombridade.

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[Video] Tratamento inédito, só testado antes em ratos, reverte leucemia ”incurável” em bebê de um ano

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Uma inédita terapia genética reverteu o câncer de uma garotinha de apenas um ano. Ela foi a primeira pessoa no mundo submetida ao tratamento, segundo médicos de um hospital localizado em Londres.
Há cinco meses, Layla Richards, de um ano, tinha um tipo de leucemia muito agressivo e considerado incurável. Os médicos do Great Ormond Street usaram células imunológicas com DNA modificado laboratorialmente para combater o câncer. Eles relatam que sua evolução foi quase milagrosa. É cedo para dizer se a garotinha está curada, mas seu avanço já significa um grande avanço no campo.


Layla tinha três meses de idade, quando recebeu o diagnóstico da doença. Ela passou por sessões de quimioterapia e transplante de medula, mas como é corriqueiro em bebês muito pequenos, os tratamentos não surtiram efeito. Depois, os médicos relataram a família que não havia nada mais a ser feito. Um dia antes de seu aniversário de um ano, sua família recebeu a indicação de coloca-la sob cuidados paliativos, que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida).


Porém o pai da menina, Ashleigh não desistiu. “Preferia tentar algo novo e fiz essa aposta. E hoje ela está aqui rindo e feliz. Ela estava tão fraca antes desse tratamento, era horrível. Estamos gratos por esse momento.”, relatou. A equipe do banco, juntamente com a empresa de biotecnologia Cellectis, conseguiu de forma mais rápida a permissão para testar uma terapia experimental que só tinha sido testada uma vez em camundongos.
O tratamento, nomeado “designer immune cells“, ou, design de células imunológicas, representa tecnologia de ponta em montagem de genoma (um exemplo de engenharia genética). A técnica é revolucionária, pois enquanto as terapias existentes querem colocar novos genes para corrigir problemas, ele modifica os genes existentes. Tesouras de tamanho microscópico, chamadas de Talens, foram utilizadas para modificar o DNA dentro das células imunológicas de um doador.

Layla-Richards
As células foram modificadas para caçar e matar apenas células com leucemia e para que não fossem visíveis para das drogas fortes dadas aos pacientes. As células alteradas foram então injetadas em Layla, que também precisou passar por um segundo transplante de medula para restaurar seu sistema imunológico.
Meses depois de a família ouvir que a menina tinha um câncer incurável, Layla não só está viva, como não apresenta mais linhas de leucemia em seu organismo. Paul Veys, do hospital Great Ormond Street, disse que a mudança foi uma das coisas que mais o marcou nos últimos 20 anos: “Estamos em um ponto maravilhoso comparado a cinco meses atrás, mas isso não significa cura.”, disse. “Só vamos saber se ela está curada daqui a um ou dois anos, mas ter chegado tão longe já é um passo enorme.”, completa.
A história de vida de Layla foi exibida na Sociedade Americana de Hematologia.  “É a primeira vez que células humanas modificadas desta forma em particular são colocadas em um paciente e isso foi um grande avanço“, relatou Waseem Qasim, do Great Ormond Street. A tecnologia tem ampla potencialidade para ajustar outras condições em que células são transformadas e implantadas em doentes, ou para dar características a elas e que possam ser usadas de uma forma que no momento só imaginamos.
Fonte: bbc   Imagens: theguardian/mirror

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[Video] Homem vítima de câncer passa 10 anos com um buraco no rosto

[Video] Homem vítima de câncer passa 10 anos com um buraco no rosto


Há 10 anos, Donnie Fritts, é um morador da Georgia, EUA, de 44 anos e recém-casado, feliz e de boa aparência. A vida era boa para Donnie e a sua esposa Sharon, mas um inchaço doloroso no nariz estava prestes a transformar uma vida feliz em pesadelo.
  Primeiramente, Donnie estava a sentir uma forte dor de dente. Consultou vários médicos, e foi diagnosticado com sinusite. No entanto, certa vez, acordou com o seu nariz em carne viva, deitando sangue e pus.



  Após passar por um especialista, descobriu que foi atacado por carcinoma ameloblástico de mandíbula, um câncro raro e agressivo – há somente 26 casos registados em todo o mundo.
  “Eu tinha apenas 49 anos, mas nunca mais poderia beijar a minha esposa de novo. Nunca mais poderia mastigar uma refeição e talvez ficasse incapaz de falar, cantar, trabalhar e até visualizar. Eu não a tinha certeza se a vida depois da cirurgia valeria a pena. Eu pensava em simplesmente deixar o câncro matar-me”, disse Donnie.
  Seis anos após a cirurgia para remover o tumor, Donnie passou por 35 operações e transformou-se numa pessoa reclusa devido à sua aparência diferente.

A recuperação

Em 2011, Donnie visitou  Dr. Robert Barron, especialista em desenvolver disfarces protéticos para a CIA. Com a colaboração de um cirurgião plástico e bucal, Donnie ganhou implantes de titânio, um novo lábio e arcada dentária. Infelizmente, poucos dias depois, voltou a ser hospitalizado, pois o seu corpo havia rejeitado os  implantes metálicos.
Com a infecção quase a atingir o érebro, foi obrigado a remover as peças colocadas na cirurgia, e o buraco ficou ainda maior.
Mesmo quase tendo morrido, nesse ano tentou novamente a reconstrução facial. Felizmente, essa foi bem-sucedida.
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OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne

OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne

OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos. 
Entidade divulgou nota de esclarecimento nesta quinta-feira dia: 28/10/2015.

Carnes processadas, como o bacon, foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (29), que o relatório divulgado esta semana que incluiu carne processada na lista de produtos carcinogênicos não pede que as pessoas deixem de comer esse tipo de produto, mas indica que limitar o consumo ajuda a reduzir risco de câncer colorretal.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou na segunda-feira um relatório que classifica alimentos como salsicha, bacon e presunto como "cancerígenos" e a carne vermelha como "provavelmente cancerígena", o que causou uma onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada ao setor.

Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado, nesta quinta-feira, lembrando que, já em 2002, a organização recomendava moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer. Essa recomendação figurava no relatório "Dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas".
A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual deve ser "o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta saudável".
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Ministério da Saúde vai criar grupo de trabalho sobre fosfoetanolamina

Ministério da Saúde vai criar grupo de trabalho sobre fosfoetanolamina

Objetivo é apoiar a realização de estudos para testar eficácia contra câncer.
Nesta quinta, pesquisadores participaram de audiência pública no Senado.

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (29), que vai criar um grupo de trabalho para estudar a questão da fosfoetanolamina e apoiar a realização dos estudos necessários para avaliar a eficácia da substância contra o câncer.
Distribuída pela USP de São Carlos por causa de decisões judiciais, a fosfoetanolamina é alardeada como cura para diversos tipos de câncer, mas não passou por esses testes em humanos, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes são desconhecidos.

Uma portaria que deve ser publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30) estabelece um prazo de 60 dias para o grupo apresentar um plano de trabalho para desenvolvimento do projeto.
Colaboração para estudos
O objetivo é que a substância passe por testes pré-clínicos e clínicos com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Fiocruz.
"Estamos colocando à disposição do professor responsável pela síntese dessa molécula a possibilidade de submeter à fosfoetanolamina a todos os protocolos para verificar se a substância é ou não eficaz e por fim a essa celeuma", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, em nota divulgada pela pasta.
Até o momento, o grupo de pesquisadores que desenvolveu a síntese da fosfoetanolamina alegava que os testes clínicos não tinham sido concluídos pois havia má vontade por parte da Anvisa.
Ministério recomenda não usar
A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas não façam uso da substância até que os estudos sejam concluídos. Castro afirmou ainda que a preocupação do Ministério a Saúde é que as pessoas deixem de lado os tratamentos já estabelecidos para aderir à substância, que ainda não tem eficácia comprovada.
A existência de relatos de cura entre pacientes que recorreram à fosfoetanolamina não comprova a eficácia da substância contra o câncer. Estudos com seres humanos necessários para que uma substância seja considerada um medicamento, chamados testes clínicos, têm planejamento e controle rigorosos, além de um acompanhamento contínuo dos pacientes.
Audiência no Senado
Também nesta quinta-feira, uma audiência pública promovida por duas comissões do Senado - de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS) - debateu a questão da fosfoetanolamina com pesquisadores e autoridades.
Entre os participantes da audiênncia estava o pesquisador Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP). Chierice, que desenvolveu o método de síntese da fosfoetanolamina, defendeu o potencial anticancerígeno da substância.
Também foi ouvido o pesquisador da USP Salvador Claro Neto, que afirmou que a universidade não tem condições de produzir a quantidade de cápsulas que a justiça determina que o instituto produza.
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[Video] Risco de câncer ao comer bacon é o mesmo que se expor a amianto ou tabaco?

[Video] Risco de câncer ao comer bacon é o mesmo que se expor a amianto ou tabaco?

Os amantes de embutidos como bacon, linguiça e salsicha podem respirar aliviados. Apesar de a Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer), parte da OMS (Organização Mundial da Saúde), ter afirmado nesta segunda-feira (26) que o consumo de carne processada favorece o desenvolvimento de câncer colorretal, é preciso muito mais do que um pedaço de salame para desenvolver a doença.

Esse tipo de alimento foi colocado no grupo 1 de risco da agência, que inclui produtos com tabaco, álcool, amianto e radiação solar e significa que há evidências científicas suficientes de que determinado agente causa câncer em humanos.
Como lembra o cirurgião oncologista Samuel Aguiar Jr., diretor do Núcleo de Câncer Colorretal do A. C. Camargo, há uma grande diferença entre consumir bacon e se expor a substâncias como amianto e o tabaco. "Quando você compara o valor do risco ele não é como o do cigarro, por exemplo, em que a recomendação não é fumar menos, mas não fumar. A recomendação é de que você não inclua essas carnes na sua dieta regular, evitando o consumo excessivo", explica.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o consumo de 50 gramas de carne processada por dia aumenta o risco de câncer colorretal em 18% o que, segundo Camargo, não significa eliminar esse tipo de alimento da dieta, mas sim tirá-lo do dia a dia. "Embutido não deve fazer parte da dieta diária", afirma.
A carne processada é aquela que foi modificada para melhorar seu sabor ou sua preservação por meio de salga, secagem, fermentação, defumação ou outros processos. A maioria delas contém carne de porco ou de boi, mas também pode ter outros tipos de carne ou produtos como sangue.
Segundo os pesquisadores, tanto durante o processamento quanto no cozimento das carnes embutidas pode haver produção de químicos carcinogênicos –como aminas heterocíclicas aromáticas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, também achados na poluição do ar, por exemplo. No entanto, esse mecanismo ainda não é possível definir exatamente como isso ocorre.
A própria Iarc ressalta que a classificação feita pela agência se baseia na evidência de que existe um risco, mas não trata do nível dessa probabilidade.
"Para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal por causa do consumo de carne processada se mantém pequeno, mas esse risco aumenta com o aumento da carne consumida" Kurt Straif, chefe do programa de monografias da agência.
"Com base no grande número de pessoas que consomem carne processada, o impacto global sobre a incidência de câncer é uma questão de saúde pública."
O consumo de carne vermelha, por sua vez, foi classificado como "provavelmente carcinogênico", com base em evidências limitadas de que comer esse tipo de carne causa câncer. Essa associação foi observada principalmente para câncer colorretal, mas também para câncer de pâncreas e próstata.
Mais de 800 estudos foram avaliados para que a agência chegasse a essas conclusões.
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USP DESCOBRE A CURA DO CÂNCER - Fosfoetanolamina Sintética

USP DESCOBRE A CURA DO CÂNCER - Fosfoetanolamina Sintética

Salve vidas, curta e compartilhe esta publicação. A USP descobriu a cura do câncer, que acomete 1 a cada 4 pessoas no mundo, porém nunca foi noticiado para o publico em geral.

O governo não gosta de sua população. Os laboratórios que distribuíam esse produto (fosfoetanolamina), foram todos cassados pela Anvisa, para que a população não fosse beneficiada.

A corrente do bem criada para ajudar pessoas com câncer também foi cassada, mais de 10.000 pessoas foram beneficiadas no Brasil, enquanto durou.


Os estudos com a substância começaram no início dos anos 90, coordenados pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, e até 2014 havia a doação de cápsulas no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), mas uma portaria mudou o sistema.


Pacientes com câncer brigam na Justiça para que a Universidade de São Paulo (USP) forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. Segundo usuários, familiares e advogados, a substância experimental produzida no campus de São Carlos (SP) acumula resultados satisfatórios no combate à doença, inclusive com relatos de cura, mas não possui registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por isso, só está sendo entregue por decisão judicial. A droga, cuja cápsula é produzida por menos de R$ 0,10, levou ao surgimento de discussões na internet e um morador de Santa Catarina que a distribuía gratuitamente foi preso.

De acordo com a determinação nº 1389/2014, publicada pela diretoria, a produção e a distribuição de drogas com finalidade medicamentosa só podem ser efetuadas com a apresentação de licenças e registros. Como a fosfoetanolamina sintética não possui a permissão da Anvisa, parou de ser doada e os pacientes recorreram ao Judiciário, foi deferida a liminar pelo juiz determinando o uso do medicamento,

A CURA DO CÂNCER FOI NOTICIADO NO G1 !

Brasileiro descobre "CURA DO CÂNCER" e é Preso


Pesquisas com promissores resultados são barrado e impedidas de avanços, na USP de São Carlos-SP.

É claro que a indústria farmacêutica e os magnatas que lucram com as doenças estão impedindo esta estupenda descoberta.

LEIA A REPORTAGEM ABAIXO:

Um professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) acredita que conseguiu desenvolver uma substância que pode curar o câncer. Gilberto Orivaldo Chierice coordenou por mais de 20 anos os estudos com a fosfoetanolamina sintética, que imita uma substância presente no organismo e sinaliza células cancerosas para a remoção pelo sistema imunológico. “A fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer”, disse o especialista.

Como mostrou o G1, a droga era fornecida gratuitamente em São Carlos, mas uma portaria da universidade proibiu a distribuição até o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pacientes que tinham conhecimento dos estudos entraram na Justiça para obter as cápsulas. Procurada, a Anvisa disse que não identificou um processo formal para a avaliação do produto em seus registros e que não houve por parte da instituição de pesquisa nenhuma iniciativa ou atitude prática no sentido de transformar o produto em um medicamento. Segundo a agência, para obter o registro, além da requisição, é preciso apresentar documentos e análises clínicas.

Mas, de acordo com Chierice, a substância, também conhecida como fosfoamina, não chegou ao mercado por “má vontade” das autoridades. Ele disse que procurou a Anvisa quatro vezes e foi informado que faltavam dados clínicos. "Essa é a alegação de todo mundo. Mas está cheio de remédios neste país que não têm dados clínicos", desabafou.
Pediu então à agência um hospital público onde pudesse realizar novos testes - os pesquisadores afirmam que, nos anos 90, a substância foi testada em um hospital de Jaú -, mas contou que não obteve retorno. A Anvisa nega que tenha sido procurada formalmente.

Ação

O professor aposentado explicou que, com a ingestão das cápsulas, as células cancerosas são mortas e o tumor desaparece entre seis e oito meses de tratamento. "Mas é evidente que um caso é diferente do outro", afirmou, reforçando que o período pode variar de acordo com cada sistema imunológico.
Contou ainda como a substância age e afirmou que já há outro país interessado em fabricá-la. “Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir”, disparou na entrevista, reproduzida a seguir.

EPTV - Que substância é essa? 

É a combinação de uma substância muito comum, utilizada em muitos xampus de cabelo, chamada monoetanolamina, e o ácido fosfórico, que é um conservante de alimentos. A combinação dessas duas substâncias gera uma substância chamada fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas, que são as consideradas células cancerosas.

EPTV - Como ela age no organismo?

Essa substância nós mesmos fabricamos dentro das células de músculo longo e no fígado, no retículo endoplasmático. Então, não podemos chamar de produto natural porque é sintetizado, mas o seu organismo já fabrica com o mesmo propósito: defender você durante todo o tempo da sua vida de células que se diferenciam.

EPTV - Na prática, essa substância reforça a que a gente já tem? Como ela age na célula cancerosa?

Primeiro, ela passa do trato digestivo para o sistema sanguíneo, vai até o fígado e forma uma reação junto com o ácido graxo. O que é esse ácido graxo? É a substância que vai alimentar o tumor. É a energia do tumor. E ela entra junto com essa substância dentro da célula. Quando ela entra, essa célula está relativamente parada, ou seja, a organela principal dela, chamada mitocôndria, está parada. Ela obriga a mitocôndria a trabalhar e, quando ela obriga, ela se denuncia para o sistema imunológico e a célula é liquidada, é a chamada apoptose

EPTV - A eficácia da substância foi mais evidente em algum tipo de tumor?

Os tumores têm células parecidas no seu mecanismo, chamadas de anaeróbicas. Células de tumor anaeróbico, todas elas cediam pela ação da fosfoamina.

EPTV - Não houve um tipo de tumor em que a eficácia foi maior?

Não é possível fazer essa medida porque, primeiro, nós não somos médicos. Teria que ter uma parceria com o médico para ele mostrar a eficácia de cada um. Isso nunca foi feito.

EPTV - Tem alguma contraindicação? A cápsula tem que ser ingerida antes de a pessoa fazer quimioterapia?

Não existe “antes” porque ela não funciona como coadjuvante. Se você detona o sistema imunológico da pessoa, os resultados não são bons porque a ação da fosfoamina necessita que o sistema imunológico esteja intacto. Se existir uma quimioterapia que não destrói o sistema imunológico, perfeito, pode ser combinado.

EPTV - O senhor tem uma ideia de quantas pessoas foram beneficiadas por essa substância nos últimos 20 anos?

Nos últimos tempos nós fazíamos cerca de 50 mil cápsulas por mês. Isso equivale, a 60 cada pessoa, a 800 pessoas ou próximo de mil pessoas por mês. Agora quantas pessoas foram beneficiadas eu não sou capaz de dizer porque muitas delas, que eram pacientes terminais, estão aí, vivas. Então não sei dizer quantas pessoas foram curadas.

EPTV - O senhor publicou esse estudo em diversas revistas científicas. Quantas no total?

Hoje eu suponho que há de nove a dez trabalhos nas melhores revistas de oncologia do mundo, que são revistas internacionais, junto com o pessoal do [Instituto] Butantan, e explicam o mecanismo de ação da fosfoamina.

EPTV - Houve interesse de outro país nessa fórmula. O que pode acontecer?

Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir, criam dificuldades que eu não sei explicar. Eu sou um homem de ciência de 25 anos, eu não sou nenhum amador e, por não ser amador, eu conheço os trâmites das coisas, como funciona. Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males.

EPTV - A cura do câncer existe?

Não só pela fosfoamina, deve existir por uma dezena de outras coisas, mas a fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer.

EPTV - E por que a aprovação está demorando tanto? Por que a Anvisa está demorando tanto para liberar?

A razão é muito simples: eu acho que existe uma má vontade. Porque, se existisse boa vontade, isso já tinha sido aplicado em hospitais do governo, como dados experimentais, fase I, fase II, fase III, tudo isso já está pronto. Agora o que falta é dentro das normas da lei, os dados clínicos, assim me disseram na Anvisa todo esse tempo. Eu acho que existe uma má vontade.

EPTV - E, enquanto essa "má vontade" continuar, muita gente com a doença, e a cura está mais próxima do que muita gente imagina, não é?

É, eu penso que sim. A cura está bem mais perto. E se dissessem ainda que falta aprimorar alguma coisa, teria que ser aprimorado daqui para frente, não daqui para trás. Daqui para trás está tudo pronto.

EPTV - Essa substância é a cura do câncer?

Eu acredito que sim, eu acredito que sim. Não só essa como um monte delas que poderiam vir de derivados.

Entenda o caso

No dia 17/08/15, o G1 mostrou que pacientes com câncer brigam na Justiça para que a USP forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. De acordo com usuários, familiares e advogados, a substância experimental acumula resultados satisfatórios no combate à doença, inclusive com relatos de cura, mas não possui registro junto à Anvisa e, por isso, só está sendo entregue por decisão judicial.
A droga, cuja cápsula é produzida por menos de R$ 0,10, levou ao surgimento de discussões na internet e um morador de Santa Catarina que a distribuía gratuitamente foi preso. Em entrevista ao G1, Carlos Kennedy Witthoeft afirmou que está "com a consciência em paz”.
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[Video] Câncer de Tireóide e Tireoidectomia (cirurgia)

[Video] Câncer de Tireóide e Tireoidectomia (cirurgia)

A tireoide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo. É ela que regula a produção de hormônios que interferem no funcionamento de vários órgãos do corpo humano, como o coração, os rins, intestino e, no caso das mulheres, regula o ciclo menstrual. Ela tem apenas 25 gramas e fica no pescoço, entre a laringe e a faringe.

Quais são os tipos de câncer de tireoide? 

Segundo o endocrinologista Fabiano Tegão Nave, da clínica OrthoHormone, em São Paulo, há três tipos de carcinomas: os bem diferenciados (papilífero e folicular), os moderadamente diferenciados (medular) e os indiferenciados (anaplásico).

  • Papilífero: é o mais comum e menos agressivo - corresponde a cerca de 80-85% dos casos de câncer de tireoide.
  • Folicular: também é pouco agressivo e corresponde a cerca de 15% dos casos. 
  • Medular: tipo de câncer um pouco mais agressivo, que corresponde a cerca de 3-5% dos casos da doença. 
  • Anaplásico: forma bem agressiva e rara que, geralmente, acomete idosos acima dos 70 anos de idade. Corresponde a cerca de 1% dos cânceres de tireoide e costuma ser fatal. 

Quais são os fatores de risco do câncer de tireoide? 

Segundo o cirurgião de cabeça e pescoço Dorival de Carlucci, do Hospital São Luiz, em São Paulo, o fator de risco mais conhecido é a exposição à radiação. "Por exemplo, com o acidente nuclear de Fukushima,no Japão, a incidência deste câncer aumentou bastante, assim como aconteceu em Chernobyl e em Goiânia, no acidente radiológico", afirma. Pessoas que trabalham com radiação ou pacientes que realizam muitos exames que envolvam substâncias radioativas também devem estar atentos.

É possível se prevenir contra o câncer de tireoide? 

Infelizmente, não é possível prevenir este tipo de câncer. "O máximo a ser feito é o diagnóstico precoce", diz Carlucci.

Sintomas

Tanto o carcinoma papilífero quanto o folicular costumam ser assintomáticos nas fases iniciais. Quando os sinais aparecem, o mais comum da doença costuma ser o aparecimento de nódulo palpável ou visível na região da tireoide ou do pescoço. Em estágios mais avançados, podem ocorrer também aumento dos gânglios linfáticos e do volume do pescoço, rouquidão, tosse persistente, dificuldade para engolir e sensação de compressão da traqueia .

TRATAMENTO

Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.

Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente durante a cirurgia.

Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma anaplásico.

RECOMENDAÇÕES

  • Lembre-se de que o câncer de tireoide é tratável e são altos os índices de cura. Entretanto, em aproximadamente 30% dos casos, a doença pode recidivar. Por isso, é fundamental manter o acompanhamento médico por toda a vida, uma vez que o sucesso do tratamento está diretamente correlacionado com o diagnóstico precoce;
  • Não se descuide da reposição do hormônio tiroxina que deixou de ser produzido naturalmente pela tireoide depois que a glândula foi retirada. Ele é indispensável para a regulação harmônica do metabolismo;
  • Procure adotar uma dieta equilibrada e saudável.  Entre outras vantagens, a prática regular de exercícios físicos vai ajudar a evitar o excesso de peso.
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